Respostas a este tópico

Permalink Responder até Yuri Barros de Miranda Neves em 3 janeiro 2015 at 23:49

Fábio, gostei muito dos seus produtos ofertados, grande inciativa sua! Só que observando-os eu me pergantei, há um arduino dentro dessa central de automação da caixinha branca? Ou você fez uma plaquinha usando um microcontrolador? Pois, se há um arduino, é possível vendê-lo como produto comercial? Sabes algo sobre direitos autorais?

Abraços !

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Permalink Responder até Alexei em 5 janeiro 2015 at 23:45

Está é uma boa pergunta, e que muito me interessa. 

Sou Tec. em Automação Industrial e atualmente aluno do Curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas. Curso que comecei após meu interesse por programação ter aumentado diante das dificuldades que enfrentei no técnico. 

Atualmente trabalho em um grande estaleiro, como eletricista de manutenção de maquinas de soldas automatizadas (digamos semi-automatizadas). Tenho algumas ideias originais para melhoras alguns processos de soldagem manual e outra idéias mas econômicas para fazer algumas coisa que já existem, pois como o fornecedor deste tipo de produto é praticamente um só e os produtos são na grande parte importados o custo de alguns equipamentos são muito carros.

Minhas duvidas são: 

Se eu desenvolver algo que não tenha no mercado, não uma maquina de solda, mas apenas um equipamento ou acessório para ser usado em uma máquina já existente. Como fica as questões de patente e de segurança deste equipamento?

Sei que posso tentar a patente, mas isso é muito complicado em se tratando de um hardware?

E se fizer algo que já existe por um custo menor, como fica? Posso colocar no mercado?

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Permalink Responder até Almir Bispo dos S.Filho em 6 janeiro 2015 at 10:29

Alexei.

Caso tenha uma nova idéia em algum processo de seu ramo faça submeta o pedido de patente no INPI.

Esse pedido vai rolar durante vários anos (uns 5 anos).Enquanto isso vc desenvolve.

A venda é a parte mais difícil,mas se seu projeto for bem vantajoso,venderá com certeza.

Se vc fizer algo com preço mais barato,você poderá optar pelo DI (Desenho Industrial) que assegura que seu projeto (desenho de seu produto) lhe confere vantagem.

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Permalink Responder até Ramon Frota Vinas em 13 março 2014 at 16:40

Alexandre e demais,

Gostei muito das mensagens. Estou empregado e agora inicio minha veia empreendedora. Irei fazer o Empretec (programa do Sebrae) para buscar ideias e possíveis sócios para a montagem de uma empresa. Minha busca é mais no uso da automação em uma empresa que eu estarei montando. Estava pensando em um produto tipo "commodity" (todo mundo faz e vende). A automação seria um diferencial. A grande questão é escolher o produto a ser fabricado. Caso alguem tenha alguma sugestão, agradeço desde já.

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Permalink Responder até Eduardo em 14 março 2014 at 1:17

Opa, aproveitando o UP! 

Vale ver (ou rever) o site da Finep: http://www.finep.gov.br/

Ele está renovado. Existe oferta de dinheiro para investimento em tecnologia.

Dando uma traduzida: A finep é um dos caminhos usados pelo governo para investimento em tecnologia.

Entende-se por investimento tanto o dinheiro "dado", que no site aparece como não reembolsável ou emprestado, que aparece como reembolsável.

São muitas as linhas de financiamento não reembolsável. A maior parte do valor acaba sendo aplicado em empresas como a petrobras, kra que promete fazer um tetraplegico andar para a abertura da copa (exoesqueleto) (que é um otimo projeto, pena que seja movido pela vontade de fazer circo e não pela de criar um produto), etc. Mas parte também é literalmente dada a quem quiser e conseguir provar que seu projeto é bom.

Só para a área de tecnologia assistiva (deficientes+idosos) são 140 milhões até o final desse ano (somando reembolsável e não).

Melhor exercício par inicio: Ver a tabela de projetos aprovados nos últimos editais e dar um google para descobrir mais sobre a empresa. Vc vai ver como tem empresa pequena participando pra todo lado.

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Permalink Responder até Tiago Alexandre em 4 janeiro 2015 at 18:13

Umas vez houvi um nerdcast sobre empreendedorismo, o mesmo me motivou muito a ser empreendedor (mesmo já possuindo essa vontade recolhida a algum tempo) sempre tive vontade de trabalhar com automação, apesar de ser agrônomo, possuo experiencia básica de eletrônica e aprendi programação aqui no próprio fórum e demais pesquisas na internet.

Com isso já possuo dois projetos que pretendo torna-los comerciais, contudo sozinho e sem conhecimento pleno na área posso demorar um pouco, mas acho que chego lá. Contudo as vezes precisamos de muletas, ou seja, pessoas que complementam nossas falhas possuindo conhecimento em áreas que não dominamos  para realização de nossos projetos, seja na parte comercial, seja na parte de desenvolvimento. Essa muleta nos podemos chamar de amigo, sócio, funcionário ou simplesmente terceirizado, pois adquirir conhecimento demanda muito tempo que as vezes não dispomos, sendo muito mais simples contratar alguém que possua o conhecimento que nos falta para implementação de nossos sonhos.

Uma dica para todos os projetos é uma frase que o Google utiliza como meta da empresa "pense no usuário e tudo mais virá!" o Frederico deu uma dica boa, talvez um nicho de mercado muito interessante aos garagistas, que nada mais é que a personalização da automação de processos de fabricação que muitas vezes são coisas simples, mas que o pequeno e médio empresario não possui acesso por simples desconhecimento ou falta de profissionais para realização dos projetos.

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Permalink Responder até Carlos kwiek em 6 janeiro 2015 at 9:45

Bom dia,

Ninguém esta ganhando dinheiro com isso, e estas placas não tem este proposito com certeza, é uma nova versão da  antiga revista saber eletrônica, onde todos podem a partir de algum conhecimento minimo fazer como você diz piscar um led ou acender a luz de sua casa usando a rede interna, (nem pense em usar internet, se não quiser passar horas de angustia) Quem com certeza esta ganhando muito dinheiro é o pessoal que controla toda a fabricação e distribuição destes novos brinquedos, como no caso deste próprio site que existe apenas por isso.

Você tem razão quanto a que para quem tem conhecimento, isso não passa de um brinquedo e kits de diversão adulta eletrônica tal como no passado foram os famosos kits das revistas especializadas, pode ser muito útil para ensinar de forma didática algum conceito, mas aquele que ver isso como uma fonte de renda.... na minha opinião esta errado.

Um abraço!

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Permalink Responder até Yuri Barros de Miranda Neves em 6 janeiro 2015 at 10:17

 Olá carlos, obrigado pela opnião. Realmente os arduinos não foram criados com esse intuito. Mas por que você acha que não devemos usar esta tecnologia como fonte de renda?

Eu poderia programar um atmega328 sem o uso do arduino, usando um avr studio e fazer muitas coisas. Contudo, ficaria mais trabalhoso. Usando um arduino eu faria as mesmas coisas só que bem mais rápido e mais fácil. Ai me pergunto, por que não usar arduino?

PS: claro que usando um código feito totalmente por minha autoria.

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Permalink Responder até Carlos kwiek em 6 janeiro 2015 at 14:08

Olá Yuri,

Eu não disse que o Arduino não deve e pode ser usado, apenas me refiro que fazer algo em escala comercial é pouco vantajoso pela falta de recursos que ele oferece, visto do seu ponto de vista, com criatividade se fazer algo com o conceito do arduino e usar em seu beneficio, nada impede, eu mesmo nos anos 80 usei uma publicação da revista saber eletronica para usar um CI para DTMF e apliquei em um trabalho de automação que realizei e vendi e deu muito certo, não tenho nada contra, apenas creio que não é um recurso de aplicação imediata em larga escala. Espero ter me explicado, e que fique claro que nada tenho contra o Arduino, ao contrario, gasto uma grana com estes brinquedos todos os meses e passo um bom tempo agradavel com os mesmos.

Um abraço!

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Permalink Responder até Tiago Alexandre em 6 janeiro 2015 at 14:22

Carlos, em parte concordo completamente, em questão do uso do Arduíno em escala comercial, os equipamentos que adquirimos são para aprendizado e desenvolvimento, não possuem intuito de possuírem escalas industriais da forma como são adquiridos. Contudo ao permitirem desenvolvimento abrem um leque de possibilidades onde algumas delas podem evoluir para outros níveis.

O que acho fantástico do mundo do Arduíno é a possibilidade da personalização de necessidades a "leigos" trazendo observações e usos que uma pessoa formada na área não teria, por incrível que pareça.

Quanto a comercializar um projeto, talvez por humildade não ostento desejo de vender milhões de unidades (com centenas me daria por satisfeito), imagino que os demais garagistas possuem o mesmo ponto de vista, de criar um produto que seja útil para outros hobbystas como nós, sendo ele comercial ou não.

Mas bem pensado é possível chegar ao empreendedorismo, pois qualquer hobby pode dar dinheiro, nem que seja para custear as próprias despesas do mesmo, isso também é empreendedorismo.

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Permalink Responder até Carlos kwiek em 6 janeiro 2015 at 14:42

Thiago,

Você tem razão e volto a dizer o mesmo que acabo de comentar em outro post para outro colega, também acho a ideia fantástica como você principalmente por abrir uma caixa preta para muitos, porque como os próprios criadores da ideia dizem, perdemos o habito de saber como as coisas funcionam e apenas passamos a consumir um chip ao qual não temos acesso algum, então este é sem duvida o mais importante de tudo sobre o Arduino do meu ponto de vista, HARDWARE LIVRE!  só isso basta, e não tenho duvidas sobre o fato de que alguém pode chegar a gerar alguma fonte de riqueza talvez até não usando o arduino no projeto final, mas com auxilio deste para criar um produto final mais elaborado, ou o que é melhor ainda, fazer algo simples para resolver uma situação complexa, as grandes conquistas humanas de nossa historia estão fartas de exemplos deste tipo, por favor, não me entendam mal, sou fã do arduino e como disse gasto uma grana com estes bichinhos todo mês, rsrsrs, apenas respondi meu ponto de vista sobre esta discussão aberta, porque amo entre outras coisas me comunicar e dar minha opinião sempre que possivel, e escutar as dos demais, é assim que a pessoa evolui estimo. Apenas para concluir, o fato de eu não ver o Arduino como um possivel gerador de riqueza para implementar projetos comerciais, não significa que esteja certo, oxalá, esteja errado, e quem sabe um dia não poste aqui que estava e estou ganhando uma grana preta com uma aplicação? hehehehe. Um abraço a todos e obrigado pelas gentis e cordiais observações mesmo sendo estas contrarias, o que nos dignifica a todos como amostra de seres civilizados. 

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Permalink Responder até Tiago Alexandre em 6 janeiro 2015 at 14:59

Carlos, muito boa a sua colocação, também compartilho o prazer de desenvolver e utilizar aplicações livres, e mais ainda participar desse enorme grupo de discussões produtivas.

Também costumo de gastar algum dinheiro nessa brincadeira, as opiniões contrarias fazem parte da evolução dos bons debates.

Mas gostei da publicação do Alexandre, consciente ou inconscientemente, ele pode ter plantado a semente da duvida em muitos hobbystas que se quer cogitavam em ganhar dinheiro com o hobby, contudo a necessidade que faz o empreendedor e isso não é pra todos, mas sim para uma pequena minoria que pode se sobressair na área tendo a capacidade somada a oportunidade de ser.

Apesar que o foco dele era saber justamente se alguns dos garagistas já teve sucesso com os projetos, não somente saber os que pretendem ter sucesso.

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