ATMEGA 328 SEM ARDUINO

 Bom dia,

   Estou precisando entregar um projeto ( já está pronto, rodando na IDE do Arduino ), porém necessito que o mesmo seja executado e concluído 100% fora de qualquer plataforma arduino.

 

 Alguém sabe me explicar com detalhes como devo proceder para efetuar as seguintes ações :

 1) Pegar um ATMEGA VIRGEM e gravar um bootload  nele  ( Sem utilizar NADA do Arduino como software ou Hardware )

 2) Que plataforma / IDE eu poderia usar para carregar meu código já pronto e transferir para esse ATMEGA    ( Sem utilizar NADA do Arduino como software ou Hardware )

3) Como executo a transferência desse código para o ATMEGA  ( Sem utilizar NADA do Arduino como software ou Hardware )

 Se é que é possível eu fazer os itens acima, alguém sabe ajudar? Agradeço desde já.

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Respostas a este tópico

Permalink Responder até Cesar Cesar em 1 agosto 2016 at 12:47

Entendi perfeitamente o que você colocou mas não consigo visualizar uma biblioteca por exemplo "nRF24L01.h" e  "RF24.h" serem códigos do domínio arduino.

Permalink Responder até Eduardo em 1 agosto 2016 at 16:56

Vc lê o manual do modulo e escreve seu programa.

Essa de ter uma biblioteca pra cada componente é coisa e informata, coisa nova, de uns anos pra cá, criada no mundo Arduino, para compatibilizar a forma de ser com o que se espera de um ambiente computacional com sistema operacional onde o que vc acessa é o Kernel, bios, api, dll, biblioteca ou seja lá o nome que quiser dar.

Em eletrônica programando um microcontrolador se vc quiser por ex escrever um caracter num display LCD vc escreve um codigo que sete ou resete pinos do LCD conforme vc necessita, seguindo as instruçoes do datasheet do integrado que compoe o LCD. Normalmente na forma de funções para escrita de dados ou comandos, depois expande para funções maiores que mandam strings, etc. Vc não cria bibliotecas, cria funções, que podem ficar no codigo principal ou em includes.

Algumas (LCD, serial, etc) são mais fáceis e outra (Ethernet) são mais dificeis. Mas todas possíveis.

Posso te garantir que todos os produtos que te rodeiam hj são feitos sem precisar de uma plataforma tipo Arduino. Industrial e comercialmente é tranquilo pq vc pode contar com o suporte direto do fabricante do componente e pode contratar bons engenheiros, tempo, instrumentos, dinheiro, etc.

Em termos de hobby é que o PIC e agora tb o Arduino se sobressaem por incluirem bibliotecas poderosas e bem documentadas.

Para ver como o mundo como um todo difere do mundo hobby basta ver que o microcontrolador mais vendido no mundo é da Renesas, já ouviram falar ?

Veja isso:

http://www.eetasia.com/ART_8800719155_480200_NT_7ef73094.HTM

Enfim, é o jeito profissional de trabalhar, que difere do hooby em vários pontos.

Permalink Responder até José Gustavo Abreu Murta em 1 agosto 2016 at 14:53

César , tenho uma boa notícia para você . 

O Atmel Studio 7 aceita os códigos do Arduino ! 

Você pode importar os seus códigos usando a IDE Atmel Studio, compilar e gravar. 

O que eu achei mais legal, é que tem um debugger ( para corrigir erros) . 

Não sei ainda se pode gravar com o próprio Arduino. 

Tem que ler e estudar como fazer ...

Se conseguir fazer o que quer, por favor poste para a gente !

http://www.atmel.com/Microsite/atmel-studio/

Permalink Responder até Flavio Hernan em 1 agosto 2016 at 15:22

Mas José Gustavo, para mim não faz sentido, dessa forma ainda seria usado as bibliotecas do Arduino (que fazem parte do software e possuem suas regras de licenciamento), logo não se encaixa quando o  Cesar  diz " Sem utilizar NADA do Arduino como software ou Hardware ".

Entendi errado?

Permalink Responder até José Gustavo Abreu Murta em 1 agosto 2016 at 15:54

Eu não estudei o processo, mas acho que dá para desvincular da IDE/ Bootloader do Arduino. 

Estou sem tempo para estudar isso agora. 

Ele não pode usar bibliotecas do Arduino ?

Só acho que precisará de usar um outro gravador. 

Permalink Responder até Eduardo em 1 agosto 2016 at 16:59

Eu fiz uns testes aqui e tive uns problemas... Não gostei.

Instalei o AtmelStudio e ele mesmo me ofereceu pra instalar o pacote que promete compatibilizar.

Mas achei muita informação... Muito "botão" na tela. Por enquanto voltei pra IDE do Arduino.

Cheguei a abrir uns arquivos .ino meus e alguns funcionaram perfeitamente e outros deram erro, possivelmente de biblioteca.

Para o caso do colega, que não quer ser dependente de nada do Arduino, mudar só a interface mas utilizar as libs não resolveria.

Permalink Responder até Cesar Cesar em 2 agosto 2016 at 5:47

Infelizmente o AtMel Studio 7 nem abriu meu projeto quando tentei a importação.

Uma dúvida .. o Atmel Studio 7 é 100% Free ? Alguém sabe informar ?

Permalink Responder até José Gustavo Abreu Murta em 2 agosto 2016 at 7:36
Permalink Responder até Cesar Cesar em 2 agosto 2016 at 12:55

Existe uma licença comercial do Arduino para se comprar ?? Alguém sabe ?

Permalink Responder até Almir Bispo dos S.Filho em 2 agosto 2016 at 13:23

Está indo pelo caminho errado.Ao inves disso,compre um gravador.Se quiser te vendo um da Atmel MK II ISP AVR oficial.

Permalink Responder até José Gustavo Abreu Murta em 2 agosto 2016 at 15:47

Leia isso sobre os termos de uso  do Arduino :

https://www.arduino.cc/en/Main/FAQ

Pode traduzir a pagina com o Chrome:

Usando o Chrome , clique com o botão da direita do mouse sobre a página e selecione

TRADUZIR PARA O PORTUGUÊS >

http://labdegaragem.com/forum/topics/lendo-material-em-ingl-s

Permalink Responder até Weider Duarte em 2 agosto 2016 at 22:36

Cesar,

     Eu acho que caiu a ficha o que você deseja, você teve uma boa ideia de um produto baseado em microcontrolador e sistema wireless, e tá a fim de patentear, mas tá com medo pois essa coisa de open source é meio nebulosa, dai de uma hora pra outra se sua ideia se tornar algo gigante, pode vir um advogado a sua porta com alguma brecha pedir royalties, não é isso?

Bem, Deixa eu lhe dar meu ponto de vista, pois venho estudando muita coisa nessa área já a algum tempo. Pra começar você precisa ENTENDER O QUE É ARDUINO.

Pra quem tá começando ou um leigo, um arduino é a plaquinha do UNO, pois é o mais vendido e o que mais tem midia.

Já um usuário avançado pega um attiny85, que nem mesmo é da familia principal(atmega), sem o uso de bootloader arduino, logo, o que o caracterizaria como um NÃO ARDUINO, e utiliza apenas a IDE do arduino pra gravar instruções que o farão funcionar, a depender do projeto e da configuração dos fuses até sem cristal ou mais nada, só ele.

Ou seja um simples chip, sem nada, absolutamente nada.

Um exemplo pratico seria fazer funcionar um semaforo temporizado por exemplo, obvio que sem o apoio de um cristal ou RTC o clock será temerario, mas pra exemplo tá otimo

. Bem, pra fazer funcionar esse semaforo, bastaria a estrutura eletrônica, luzes, leds, resistores, capacitores, etc. e no meio da placa um simples chip attiny85. A duvida é? o Code foi compilado usando as facilidades da interface arduino, mas não existe placa arduino apenas um chip, então isso é um arduino ?

    Deu pra entender? Arduino não é apenas a plaquinha do UNO, ou do Mega, ou seja lá o que for, para mim a melhor definição de arduino é: Uma filosofia de trabalho eletrônica que envolve software e hardware para facilitar a programação de microcontroladores AVR ATMEL.

    Logo, você pode ter produtos inteiros onde apenas o microcontrolador atmel tá lá, e ai vai a questão, o code que tá dentro dele tá em binario, ou seja, linguagem de maquina, e a depender dos fuses que você set ninguem consegue retirar esse code de lá, logo, depois de gravado ninguem tem como saber se você programou ele em Arduino ou em Assembly, deu pra entender ?

     Sendo assim, se seu medo é problemas juridicos futuros, passe longe das plaquinhas prontas arduino, mesmo da pro mini que é considerado o arduino de uso profissional, vá direto pra os standalones.

     Quanto aos codes usados para programar acredite, depois de gravado, dificilmente alguem terá capacidade de saber se aquilo foi gravado com um code feito na unha em assembly ou de outra forma.

     Talvez, eu disse talvez, a unica forma de uma identificação, é a verificação do bootloader arduino presente no code. Mas como a galera já disse aqui, dá pra gravar facilmente codes em chips atmel avr sem o bootloader arduino, e ai fica praticamente impossivel saber de onde veio aquele code.

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