Pessoal, muita PAZ!

Estou aqui na terrinha matutano uma forma do passar o verão sem ter que ficar tomando conta das estufas de alface. O caso é o seguinte: aqui somos "plantadores" de alface, rúcula e agrião, na modalidade hidropônica, para quem não conhece aí vai uma foto:

O problema é que as plantas crescem alimentadas por uma solução que corre pelo cano de PVC em uma frequência de 15min ligado e 15min desligado. Só que o fluxo de solução não pode ser interrompido fora da frequência programada senão todo cano fica seco por muito tempo, matando as plantas de sede.

A ideia é a seguinte:

Fazer um sistema que toque uma sirene e acenda uma luz, quando um dos canos estiver sem água, quando o fluxo de água estiver interrompido.

Pensei em algo com o sensor de umidade mas o sistema teria que ligar quando houvesse água no cano de distribuição, que é comum a todos os canos de plantio, ou algo assim.

Alguém tem alguma ideia.

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Respostas a este tópico

Será que as algas ficariam presas nas canequinhas?

Se a alga se desprendeu do tubo, provavelmente ela seguirá o fluxo pois as canequinhas estarão em movimento.

A foto eu peguei na Internet...he he 

Algas crescem se houver atendimento das condições como: local para fixação + nutriente + calor + luz

Eu não saberia dizer se haveria crescimento das algas nas pás da roda d´água, pelo fato de que ali a água ficaria batendo e faria as algas se desprenderem. 

Mas pelo que eu entendi, deve ser evitado qualquer aparato que dificulte a retirada dessas algas do sistema. Como essa tarefa de limpeza será feita por um funcionário (que muitas vezes trabalham com total displicência) o aparato não pode ser muito sensível a ponto de danificar facilmente. E se danificar, penso que a substituição não deva custar caro.

Pessoal, muito obrigado mais uma vez.

Tenho algumas informações para acrescentar:

- a solução é rica em ferro e outros metais que poderia ajudar na condução de sinal;

- acredito que a utilização de um prego galvanizado ou de aço seria possível sem o risco de modificar o equilíbrio da solução nutritiva e sem a preocupação de enferrujarem rapidamente. Digo que a troca desses pregos anualmente não seria um problema, pois, tenho outros equipamentos que são trocados com menos tempo, na mesma estrutura;

- não estou preocupado com a confiabilidade dos dados e medições, acredito que ON/OFF é perfeito, a variação das leituras de capacitância, por exemplo, podem ser aceitáveis se forem previstas no projeto;

- claro que me preocupo com custo, uma bancada tem 8 canos/perfis, mas gostaria que cada Garagino controlasse uma estufa com 52 canos/perfis. Não é necessário identificar qual canos/perfis está entupido, mas qual banca, seria interessante.

Vejo que este projeto será maior do que eu imaginava, pois, já identifiquei aqui neste tópico, outros pontos que são falhos no meu ramo e que ninguém ainda se interessou em criar mecanismos para controle.

Este sistema que vocês estão me ajudando a fazer atualmente é feito por empregados que observam os canos com plantas murchas e mortas e dão o brilhante diagnostico: "Ali tem um cano entupido". Só que as plantas já morreram e o prejuízo já ocorreu.

A ideia é evitar o prejuízo! Entenderam!

Abraços a todos e bom FDS!

Você pode usar agulhar no lugar de pregos, elas são de inox, devem possuir uma maior durabilidade

caro Antônio, existe um fato importante que deve ser considerado quando vc usa corrente contínua nos pregos pra detecção de umidade: não é a ferrugem (oxidação) que irá estragar teu aparato, mas sim a reação galvânica.

Isso quer dizer que, dependendo da quantidade de leituras que vc fizer, vai estragar mais rápido ou menos rápido. Se vc puser a leitura em loop  ininterrupto, vai durar apenas poucos dias e vai te encher o saco de tanta manutenção que vai dar.

Então, se sua escolhida for realmente o uso de prego pra medir a condutividade, faça apenas poucas leituras nos intervalos que realmente deva existir solução nutritiva. Jamais programe o sketch pra ficar lendo em loop rápido e ininterrupto.

Muito interessante, havia ignorado este fato, mas faz todo sentido. 

Pensei em mudar a lógica, no final das contas a ideia é só saber se tem solução no cano, será que não seria mais simples, modificar um pouco a tubulação de adução, e colocar um sensor de força resistivo, ou seja, pesar o cano para saber se ele está cheio. Mas acho que não vai dar certo.

Se não fosse justamente pelo entupimento, o mais pratico seria colocar um sensor de fluxo no inicio de cada bancada, já que não é preciso ser identificado apenas por perfil.

Hum....

Oxidação! Precisamos pensar em uma alternativa.

Mais uma informação: Os canos/perfis são lavados e desinfectados a cada 22 dias, eu poderia ter como rotina desoxidar os pregos, agulhas, ou materias de medição. Será que funcionaria?

O que acham?

Enquanto isso os prejuízos não param:

Cano/Perfil - alfaces mortos - falta de água por vários ciclos

Cano/Perfil - rúcula mortas - falta de água por vários ciclos

Os números de canos/perfis não muitos, cada cano/perfil tem aproximadamente 100 plantas, um sistema que identifique a presença de água é muito necessário.

Estou ampliando as estufas, isso quer dizer que as perdas aumentarão, pois, não necessariamente para produzir mais preciso de mais mão de obra nesta forma de cultivo. Então, terei o mesmo número de olhos para cuidar de mais plantas, isso me preocupa e muito.

Agradeço ideias para me ajudar nesse desafio.

Abraços!

Antônio, não é contra a oxidação que vc deve proteger. Teu foco deverá ser proteção contra a corrosão galvânica, que a grosso modo, seria a corrosão do metal anódico. O metal irá se desintegrar, e não apenas enferrujar. Alguns metais são mais corrosíveis que outros. Inclusive o aço inox é susceptível a tal corrosão galvânica. 

Novamente, o grande segredo pra fazer durar os metais usados na medição é usá-los pouco, isto é, fazer passar corrente contínua por eles somente nos momentos necessários, tomando o cuidado de não exceder na quantidade de leituras, pois quanto mais leituras fizer, mais vc estará acelerando a corrosão galvânica

Como o local tem um ciclo em que a agua precisa estar lá e outro em que ela não pode estar lá, diria que para evitar os danos que vc descreveu o teste ideial seria rápido e aconteceria somente no meio de cada ciclo de 15 minutos.

Mas por outro lado, sigiro pensar ainda mais simples. O sistema de pregos pode se contaminar com um pedaço de raiz e vc perdeu a medição.

Sugiro a simples boia com contato.

A boia pode ser uma bolinha de ping pong. Tente colar com cola para cano de PVC. Se vc fizer uma vareta de uns 15cm com ela na ponta e do outro lado um sensor mecanico de fim de curso terá algo simples e barato. 

Hugo, concordo que pode haver reação galvânica durante o decorrer do tempo.

Mas essa reação é proporcional a corrente que passa, concorda comigo ?

E nesse caso do sensor de agulha (achei interessante a proposta) a corrente vai ser baixíssima.

Por isso acho que o Antônio não vai ter tanto problema com corrosão. 

É claro que essa medição pode ser realizada entre espaços de tempos maiores. 

A solução esta sendo encontrada, na minha visão desse projeto...

Sim, Murta, a corrosão galvânica será proporcional à intensidade (corrente, frequência de uso) ou tipo de material. Se a solução pender pra esse lado, deve-se optar por materiais como aço inox e reduzir ao máximo a quantidade de leituras no transcorrer do dia.

Eu particularmente penso igual ao Eduardo Marcondes, penso que o material que entrará em contato com a solução deverá ser acionado mecanicamente (bóia por exemplo). E a parte elétrica/eletrônica ficará fora da solução nutritiva.

Pensei aqui numa solução baratíssima, que é usar garrafa pet de água mineral de 500ml, com o fundo da garrafa cortado. Essa garrafa seria posta com a boca onde vai a tampa pra baixo, porém sem a tampa. Dentro, iria uma bola de isopor que servirá como bóia. Prenda uma linha de pesca na bola de isopor, coloque a bola dentro da garrafa e faça a a linha passar pela boa onde vai a tampinha.

A idéia é a solução nutritiva do cano/perfil cair dentro da garrafa pet e a solução sair (mais devagar do que entra) pela boca onde iria a tampinha (lembre que a garrafa está de cabeça pra baixo). Como o escape de líquido é mais lento que a entrada, quando houver solução no cano/perfil a bóia irá flutuar. Lembre de colocar uma tela no fundo da garrafa ali por onde entrará a solução nutritiva, que servirá pra evitar da bóia escapar pra fora da garrafa. Bom, quando a bóia flutuar, ela irá puxar a linha e essa linha sendo puxada poderá acionar por exemplo um microswitch, que irá delatar se a solução nutritiva existe no cano/perfil ou não

Antonio, cada bancada tem oito tubos perfurados (onde fica a planta).

Cada tubo tem cem plantas.

Quando um tubo não é irrigado, as cem plantas morrem, ou parte delas?

Onde ocorre o entupimento ? O liquido fica represado em alguma parte do tubo?

O entupimento é devido ao acumulo de raizes e sedimentos?

Quero entender melhor o problema.

O desafio é bem interessante.

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