Com 14 anos Easton LaChappelle já era um nerd incorrigível, e o pior tipo de nerd, um nerd entediado. Esse tipo ou explode o mundo ou o torna um lugar melhor. Ainda não dá para dizer o que o futuro revela para ele, mas o sucesso, seja qual caminho decida seguir, está garantido.

Easton resolveu ocupar seu tempo com um projeto ambicioso: Construir um braço robótico.

Claro que deve ter ouvido de muita gente que ele não entendia nada de eletrônica, mecânica, e -o corolário dos derrotistas- nada pode ser feito da primeira vez.

Ignorando os malas, o moleque começou a bater cabeça, estudar e chegou a um modelo inicial, operado por uma Power Glove da Nintendo (herdada do avô, com certeza). Esse modelo rendeu o terceiro lugar em uma feira estadual de ciências.

Insatisfeito, ele começou do zero um novo projeto, aprendeu CAD/CAM, modelou dedos e conseguiu que o pessoal da MakerBot imprimisse em 3D pra ele, na camaradagem. Procurando material para ligamentos, acabou chegando, graças a uma dica da mãe, joalheira, a fios de aço recobertos de nylon.

Para funcionar como tendões, improvisou com elásticos do antigo aparelho dental.

Easton aprendeu a programar, desenvolveu código para microcontroladores, transmissão sem-fio e controle dos sensores do braço.

http://bcove.me/xrroz89o

Depois de dois anos do primeiro projeto, ele tirou o segundo lugar em uma feira internacional, e isso é apenas o começo. Antes do exército de robôs que usará para dominar o mundo, Easton pretende criar um braço-robô de baixo custo para ser usado como prótese por portadores de deficiência.

Os pais dele, ao contrário do que é comum (ao menos por aqui) não ficavam reclamando que o guri não saía de casa, ficava enfurnado no quarto. Não falaram pra ele parar de perder tempo com essas besteiras de videogame.

Eles não só incentivaram Easton com seu projeto como após o segundo lugar na feira internacional, juntaram uns caraminguás e compraram para ele uma impressora 3D.

Esse tipo de incentivo é fundamental, e faz toda a diferença. É preciso visão para entender que “Vai jogar bola” não dá futuro pra ninguém, por mais que as mães medíocres achem o máximo ver seus filhos na rua, e não em casa lendo como um nerd esquisito.

Fonte: Meio Bit

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Respostas a este tópico

Ta vendo, com uma noticia dessas a gente fica até animado.

Vou continuar com meus projetinhos.

Sem dúvida... isso é combustível para queimar durante minhas férias... o problema a maioria das vezes é a dificuldade em comprar os componentes no Brasil e a burocracia imposta por nossos governantes ao acesso de algo que pode contribuir para formar  futuros engenheiros, cientistas, programadores e afins...  

Está na hora de pararmos de ser hipócritas e deixar claro, claríssimo que "coiceadores de bola" nunca pertencerão a casta que os "Eastons" do mundo pertencem.

É uma luta como a existente entre Ciência e Religião. Nerds são Nerds e nunca serão os "Campeões" num gramado (e o melhor: Nunca se importarão ou darão a menor atenção para isso...).

Deixem as mulas levarem as carroças...nós levamos os livros e o dinheiro...

Esta foi pra provocar...rsrsrsrsrssss...

Olhem a coisa: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=B68lK_W1...

Pois é, Euclides, apoiado 100%.

Não consigo entender esse incentivo exagerado ao esporte como garantia de um futuro...

Existe o esporte, como pratica de exercícios, ok ! Esporte= ciclismo, natação, corrida, etc.

E existe o esporte como circo = ficar assistindo, que é pior ainda, pq vc perde o tempo e nem sequer está praticando um esporte...

A primeira lei de alguém de sucesso (isso costuma incluir todos os nerds) é não ficar preso a modinhas,  com medo do que vão reparar. E sim  inovar, criar, ser vc e não mais um em um bilhão. Isso automaticamente te desliga de vícios como o futebol, novelas, etc. Pq o seu pequeno laboratório é muuuito mais interessante que qualquer jogo de bola na rua, etc. Mesmo que ele seja só um PC.

Enfim. Esse kra pra mim não fez lá tanta coisa assim, mexer um motor com um potenciometro... Sei lá, isso é projeto fim de curso técnico em mecatronica, onde os alunos chegam aos 17... Não é nada tão tão pra alguem que tá no primeiro mundo se aqui fazemos isso de sucata... Acho que foi corujice dos pais...Mas parabens pra ele sim.

Realmente o que valeu da matéria é a parte do apoio dos pais. 

Quando o pessoal mais carente ve um carrão passando só consegue imaginar que o dono:

- Nasceu em familia rica;

- Vendeu muuuita droga;

- Ganhou na loteria;

- Eh artista;

- Joga futebol.

Ninguém vende a ideia de que uma grande parte dos milionários nasceu pobre... 

Ter dinheiro ajuda a estudar, mas não resolve. 

Ainda, na hora de comprar um uniforme pro timinho do bairro, um tenis novo, coisas ligada ao vicio, não falta dinheiro.. Na hora de comprar um multimetrozinho bom que vai te servir por 30 anos e te gerar retorno R$ 30,00 é caro... Compra o que não tem nada mas custa só R$14,00. Ou nem compra...

Outra tb, já me alongando, mas não aguento...

Os pais por aqui delegam totalmente a educação à escola ! Isso é absurdo ! 

Primeiro existem 2 conotação para educação que se confundem:

- Educação = Uso correto de protocolos de comportamento social;

- Educação = Adição de conhecimentos em matérias diversas.

Os pais falham no primeiro tipo de educação e isso reflete no segundo, impedindo o trabalho do coitado do professor...

Pelo visto esses pais do Easton obtiveram sucesso... Essa é a chave !!! a lição de ouro do "conto".

Quanto a idolatria ao esporte, os romanos eram especialistas nisso e chamaram de "Pão e Circo", em tupiniquim: Bolsa Família e CBF

Eduardo. Escreveste invejadamente bem...claro, simples, conciso.

Eu não teria conseguido.

Parabens!!!

Pra falar mal de futebol eu me empolgo...

Eu não tenho nada contra, pois ele ainda tem uma função muito importante: Afastar as amebas das drogas. O problema é que é substituir um vício pelo outro.

Desde que se consiga manter as "doses" em níveis "saudáveis" a chance de alguem que torce para um time de morrer por estar "devendo" para o "traficante" ou "dono da boca", ou ao ser pego "roubando" para "pagar a dívida" com "o cara" é bem menor...a não ser que ele goste é de "emoções fortes" e seja dessas "torcidas organizadas" que mais parecem "fuga de presídio"...aí "não tem comparação"...vira "bandido" mesmo...

Pior: É o cara que consegue misturar as duas coisas...aí a gente vê no noticiário o que ocorre (de vez em quando...).

O bom mesmo, é ver se aprende alguma coisa de útil e aplicar à vida, para se cuidar bem dela.

Até a próxima.

Quanto ao que o Eduardo falou sobre Educaćão dos pais, como educador infantil tenho que assinar embaixo: meus melhores alunos têm pais que, se não tiveram grande coisa em educaćão formal, tiveram uma boa base de protocolos de comportamento social. E os piores, os pais não tiveram nem isso. Algumas crianćas chegam a escola sem conhecer o mínimo de higiene pessoal que deveria ter sido ensinada em casa.

Quanto ao Bolsa Familia, Jonatas, tenho que discordar. Segundo o Luis Nassif, a grande maioria das familias beneficiadas utiliza o BF como trampolim pra melhoria de vida. Realmente, muita gente abusa desse direito, mas é minoria, vejo pelas mães dos meus alunos.

Para as condićões que estas mães vivem, pela condićão socio-economica delas, pelos sub-empregos que conseguem com a escolaridade que lhes foi proporcionada, R$ 2 por dia faz muita diferenća: é um litro de leite todo dia na mesa. E a garantia de que seu filho vai frequentar a escola ao menos 8 anos.

O filho dela, sim: este nunca vai poder dizer que o sistema não lhe deu uma chance, porque deu tudo. Vejo pela minha escola: tenho alunos que vêm de uma condićão de absoluta pobreza e, quando entram no laboratorio de informatica, sabem que aquilo não é um video-game, é a chance de sairem da pobreza. Levam os estudos a sério.

Outros não se importam, pra esses eu falo abertamente: não vou ter pena de vocês daqui a 10 anos quando estiverem na merda, porque seus pais não tiveram chances, mas eles tiveram toda a chance e não aproveitaram.

Outro ponto é: aqui no Estado de SP, a Escola foi reduzida a um crechão, porque o aluno sabe no primeiro dia de aula que vai passar de ano sem estudar. Estamos premiando o aluno vagabundo e penalizando o estudioso, que tem que aguentar esses malas derrubando a sala de aula.

O professor, coitado: é obrigado a desperdicar um ótimo livro que o MEC entrega, e seguir uma apostila medíocre, que não serve nem pra papel higiênico. As promotorias de Infancia e Juventude fazem um des-servićo, porque se o aluno vagabundo derrubar a sala e o professor chamar a atenćão, pode tomar um processo por constrangimento a menores, ainda. Se o fedelho espancar o professor (já aconteceu), o professor é que ainda pode tomar um processo se apenas tentar se defender (não pode por a mão na frente da cara, é considerado violencia) e pode perder o cargo.

Da mesma forma que ontem fui conversar e dar meu apoio (a mãe) da única criança que não passou de ano da sala de minha filha (para que, se for necessária algum ato de contato com a prefeitura para ajudar esta criança se estiver havendo algum problema dela em relação a aprendizado: Audição, Visão, Bulling, etc...), Me sinto a vontade para "ir atrás" de pais que deixam seus "PitBulls" soltos na escola, e cobrar deles (ou do conselho tutelar) alguma atitude no sentido de que se tome as devidas providências, quanto a atos de agressões ou incompatibilidade de relacionamentos com as outras pessoas.

Estes "animais" não criam problemas "só" com professores não, normalmente são os que "tomam conta" dos "menos privilegiados mentais" e fazem Bulling, etc...contra os outros alunos. Um caso desse não deve ser difícil de resolver não...ministério público e processo de  medida de proteção (contenção de distância mínima entre agressor e vítimas), senão: Expulsão.

Um "abaixo assinado" pode dar origem a solução deste tipo de problema, força e atitude.

Não sei onde vc mora, mas aqui já vi coisa bem pior e o Ministério Publico não fazer absolutamente NADA. 

Pior que quando agente vai conhecer os pais dos pit-bulls, a primeira reaćão é pensar "tá explicado porque esse moleque é desse jeito".

Nada que um saco com bastões de basebol não resolva...acho que é no filme "Cor Púrpura" (posso estar errado), mas o pessoal pega um cara e "dá um susto" nele, sem bater nem nada...foi só um sequestro relâmpago e um "recado bem dado"...de que "na próxima" a conversa "seria mais convincente"...ou "com o Vicente"...rsrsrsrssss....

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