Olá amigos,

Estou desenvolvendo um sistema para monitorar a energia da concessionaria e acionar um gerador Branco BD-2500E (http://www.branco.com.br/produtos/geradores/bd-2500-e/) caso a concesionaria falhe. Tenho um nobreak de 2500VA onde suporta os equipamentos por 1:30hr. Quero fazer com arduino ou raspberry pi, com um ADC MCP3008.

Qual a melhor forma de fazê-lo?

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O dificil é encontrar contator que seja uma chave comutadora. Quase todos são contatos simples.

Aih vc precisaria de 2NA+2NF para transformar em comutadora (jumper).

Dimensionar no sentido de corrente nem precisa. O menor que existir já te atende bem. Seriam os Minicontatores. Eles costumam ter contatos principais e contatos auxiliares. Use para a carga só os principais.

Ex: Weg CWCA0.22 

Foi por isso que usei um rele. Os reles com 2 polos e 2 posições são mais faceis de achar (e ja tinha). Mas um minicontator seria a solução mais correta, polida e adequada (só não mais barata).

Hoje vou fazer uma medicao pra determinar a corrente de partida do motor de arranque do gerador, porque de repente pode ser feito com relés tb.

Fiz a medição da corrente de partida do motor de arranque e chegou proximo a 39A. Algum relé pra essa corrente? Ou só contator mesmo?

O gerador tem um botão de partida?

Nesse botão a corrente deve ser muito menor...

medi na chave de ignicao.

Puxa, será que um super MosFET aguentaria?

Eu colocaria um de 100A que deve a corrente de pico na partida...

Mas deve ser caro e grande...

Estranho.. Nem um carro tem tanta corrente na chave de partida, já que o bendix funciona tb como rele. Vai ver simplificaram tirando ele.

Para a partida, então, melhor o Rele. Já que é só 1 contato e tem com bobina 12V e contato 70A fácil.

https://www.google.com.br/search?q=rele+auxiliar+70A&tbm=isch

Prezado Paulo,

Sua intenção de elaborar um sistema é bem legal. Trabalho na Missão Crítica do Itaú BBA e creio que, como sua carga é de Telecom, ou seja, interrupção tendente a zero, que seja instalada STS (Static Switches) em sua rede. Geralmente as empresas Emerson, Eaton e CP Eletrônica possuem dispositivos "baratos" e extremamente confiáveis.

Usamos CTA`s de diversas marcas com 1MW de potência máxima (São gigantes e bem complexas) e nunca falharam. Possuem sistemas de redundância internos, onde podem tocar um gerador sem USCA caso essa venha a falhar.

Resumindo, um ATiny 85, Arduino, Rapberry ou qualquer outra plataforma de desenvolvimento poderia gerar indisponibilidade indesejada pelo MTBF desses equipamentos não atenderem aos padrões que um CPD exige. Não sei qual é o nível de disponibilidade que sua carga deve garantir, chuto ser alta, porém estou certo que uma dessas plataformas de desenvolvimento não atenderiam.

Quero deixar claro que SOU a favor do Arduino e de todo o zoológico de plataformas de desenvolvimento. Uso todas e estou em um projeto de automação complexa usando um ATtinny85, porém temos que usá-los para os fins corretos. Não vejo em nenhum cenário corporativo um Arduino tocando uma carga crítica. Não digo que ele não possa. Com certeza é possível com a programação correta e é bem simples de fazer e montar, porém não creio que ele atenda as exigências do mercado.

Abraços a todos desenvolvedores.

Marcus,

Você tocou no assunto muito bem, fora que usou termos que mostram propriedade no que fala.

Eu tenho uma rede Scada para automação usando o ScadaBR (software open source) e meus slaves são desde equipamentos profissionais até arduinos. 

Realmente algumas aplicações são muito exigentes. Eu tento resolver isso com redundâncias, mas sei que elas acontecem.

Você poderia, se possível descrever um pouquinho mais sobre os STS que comentou?

Oi Sidney, Bem isso não é a minha praia, mas gosto de analisar mesmo assim, o STS, são chaves de transição entre fontes de energia(por exemplo a rede e um gerador), pelo que entendi eles conseguem monitorar a rede e percebendo a falta trocam para a rede de emergencia, com trabalhar com alta potencia envolve muitos detalhes que não podem ser ignorados(com risco até de morte) um projeto desse deve ser analisado com muito cuidado. Com podem ter varuos tipos de mudança e efeitos, temos um tipo de switch de tranferencia para cada caso:

open transition

close transition

soft loading

static tranfer switch-"A static transfer switch uses power semiconductors such as Silicon-controlled rectifiers (SCRs) to transfer a load between two sources. Because there are no mechanical moving parts, the transfer can be completed rapidly, perhaps within a quarter-cycle of the power frequency. Static transfer switches can be used where a reliable and independent second source of power is available and it is necessary to protect the load from even a few power frequency cycles interruption time, or from any surges or sags in the prime power source."(wikipedia)

Caso vc queira um projeto desses momitorado pelo scadabr, para uso das suas rotinas, acho que pode ser feito com um arduino, uma contactora e o scadabr monitorando a rede para poder fazer o chaveamento. Um estudo da carga, frequencia de chaveamento e talvez outras propriedades devem ser feita antes de iniciar o projeto.

Bem isso é um visão do meu entendimento sobre os switch tranfers, ( alta tensão) é sempre um assunto bem legal, me lembro quando trabalhava nesta área.

grande abraço

Mais referencia:

http://hardydiesel.com/transfer-switches/asco-185-series-transfer-s...

O desse link é um modelo residencial.Os poucos que vi, parece não ter uma interface de comunicação com sistema scada(mas só dei uma olhada, em alguns poucos modelos)

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