Respostas a este tópico

Permalink Responder até Alisson V Remedi em 21 abril 2015 at 13:24

Carlos kwiek,diga mais a respeito do potencial do Pic.

Eu não consigo comparar ainda o Pic e o Arduino,pois ainda não tenho conhecimentos suficientes pra isso.

Do ponto de vista de projetos,qual seria melhor?

Já ouvi falar o seguinte: 

Projeto pequeno - Arduino( mais precisamente o atmega do arduino ou o próprio arduino nano)

Projeto médio ou grande -Pic( a família varia conforme a necessidade)

Visto que nesse caso que você disse, de programar o mcu através do Arduino, seria apenas o atmega 328 que seria o do Arduino Uno,correto?

Pra outras aplicações você utilizaria PIC?

Eu faço Eng.Eletrônica e pretendo trabalhar com desenvolvimento também, e gostaria de dicas do pessoal que já tem experiência no assunto.

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Permalink Responder até Carlos kwiek em 21 abril 2015 at 13:43

Olá Alisson,

Obrigado por prestar atenção a meu comentário.

Veja o seguinte, quanto a programar os Atmega, fique claro da minha parte e meu entendimento, não sei se me expressei mal, mas todos os Arduinos que são na realidade MCU da família AVR podem ser programados via IDE do Arduino, e esta é baseada em linguagem C, a pessoa que tiver um bom conhecimento em C, poderá com muita comodidade programar o que quiser nas placas Arduino, seja UNO ou não.

Quanto ao PIC, estimo que existe um vale enorme entre um e outro se olharmos do ponto de vista de recursos, sendo o PIC claro o de mais e maior recurso sob todo ponto e vista, mas inegavelmente as placas Arduino são uma variante aceitável e valida para muitos projetos.

Independente desses fatores, eu creio que um bom profissional hoje, deve ter um amplo conhecimento em programação, quanto mais linguagem melhor, e uma base solida em eletrônica, com esta base o céu é o limite.

Grande abraço!

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Permalink Responder até Eduardo castellani em 21 abril 2015 at 14:59

Olha, acho que a programação é ate mais importante que o radware em termos de prioridade, um não faz nada sem o outro, mas, o radware é os braços, pernas etc e o programa, é o cerebro. E ja vi muitos sem braços, fazerem muito com o cerebro improvisando.

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Permalink Responder até Wiechert em 21 abril 2015 at 15:02

Olá,

O Arduino a tempos já deixou de ser apenas uma placa de desenvolvimento baseda apenas nos mcu AVR da Atmel.

É só ver o caso do Arduino DUE (ARM) e dos novos lançamentos Arduino ZERO (ARM), Arduino YUN (AVR+AR9331) e do Arduino TRE(AVR+ARM). Estes lançamentos não são substitutos dos outros Arduinos baseados em AVRs, são placas para outros fins, muito mais poderosas onde um simples mcu não daria conta, como rodar um Linux por exemplo.

Quanto ao tema qual mcu é melhor pra um determinado projeto, é uma discussão  que não tem fim, cada fabricante puxa a sardinha pro seu lado, e normalmente o desenvolvedor normal vai se sentir mais seguro usando a família que já está acostumado.

O profissional de hoje tem que estar consciente que não pode nunca estagnar, sempre procurando se atualizar e conhecer os novos lançamentos em equipamentos componentes, ferramentas de desenvolvimento, programação e técnicas.

O bom profissional é aquele que está sempre se reciclando e em permanente estado de aprendizado, é aquele que consdegue pensar fora da caixinha e que não se sente confortável em sua zona de conforto.

Abraço.

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Permalink Responder até Eduardo castellani em 21 abril 2015 at 15:08

O bom profissional é aquele que está sempre se reciclando e em permanente estado de aprendizado, é aquele que consdegue pensar fora da caixinha e que não se sente confortável em sua zona de conforto.  

É MESMO.   zona de conforto é preguiça mental. mas essa area é puxada demais nos estudos, preguiçoso aqui sofre, ou desenvolve um produto de sucesso e fica nele, contrata uma equipe que trabalhe para ele.

QUANTO  A ISSO: É só ver o caso do Arduino DUE (ARM) e dos novos lançamentos Arduino ZERO (ARM), Arduino YUN (AVR+AR9331) e do Arduino TRE(AVR+ARM). Estes lançamentos não são substitutos dos outros Arduinos baseados em AVRs, são placas para outros fins, muito mais poderosas onde um simples mcu não daria conta, como rodar um Linux por exemplo.

 É interessante, se pudermos programar nas mesma linguagem do ARDUINO, para não ter que apreender outra linguagem, e se pudesse comprar os componentes separados e testar na protoboard e depois montar na placa pcb.

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Permalink Responder até mineirin RV em 21 abril 2015 at 15:51

Pessoal, vou dar o meu palpite.

 

Iniciei com microcontroladores devido à uma necessidade da minha antiga empresa.

Precisávamos de um contador de metros de fibra óptica para cortá-las sempre do mesmo tamanho.

Compramos um medidor e cortador, mas o contador era mecânico, e como era muito usado, abriu o bico cedo.

Custava muito caro.

Resolvi fazer um com lógica discreta. CD 40xx e por aí em diante.

Como as vezes o funcionário passava da medida e tinha que puxar o cabo para trás.

Aí a lógica começou a ficar muito complexa.

Aí um amigo meu disse: "Porque que você não faz com microcontrador"?

Então fui atrás e encontrei o PIC.

Como eu tinha conhecimento de "microcódigo" da época de 2025, 3145, 3148, etc., da IBM, aprendi a programá-lo em linguagem de maquina. (Assembler puro).

Levei um tempinho apanhando das manhas do PIC.

O projeto funcionou durante anos.

Com o passar do tempo fui tendo "idéias" , e fazia no PIC.

Mas as "idéias" começaram a ficar complexas, e o assembler me deixava mais tonto do que quando bebia o meu whisky.

Aí resolvi aprender C, e a situação melhorou bastante, ficou mas fácil fazer os códigos. Apesar de mais pesado, e em casos que precisava de precisão em "tempos" eu usava o pedaço em assembler.

Desenvolvi umas bibliotecas próprias e daí por diante.

Um dia apareceu um amigo meu cujo apelido que coloquei nele foi de Pirilampo (Se ele ler isto saberá quem é) (só eu o chamo assim) e disse:

Porque você não usa Arduino, é o futuro, é isso, é aquilo e te te te t....

Eu resisti durante um ano, mas sempre lendo a literatura e projetos na NET.

Aí um dia ele disse que estava apanhando e queria minha ajuda.

Eu "xinguei"ele bastante, mas comprei um  UNO.

Comecei a usá-lo com um blink, e depois algo mais incrementado, aprendi usar o Serial, e continuo aprendendo. Sempre que tenho dificuldade tento entender as regras dos sketch. Digo regras, pois é um conceito muito parecido com o C, mas tem umas nuances próprias.

 

Depois de tudo isto, posso afirmar que:

 

ARDUINO:

Vantagens:

            O Arduino é muito bom para quem está iniciando;

            Para quem não tem ou não quer ter um conhecimento mais profundo de    microcontroladores e C;

            Muitos códigos e muitos assessórios disponíveis na Net e para comprar;

            Muitos forums.

 

Desvantagens:

            Uso de placas de tamanho relativamente grande (mesmo o mini);

            Ou se usar o chip, ele é muito grande;

            Ou de montagem muito difícil  (as montagens MLF);

            Pouca acesso ao código;

            Muita dificuldade de DEBUG;

            Falta de opção de clock interno. (Não tenho certeza)

 

PIC

Vantagens:

            Assembler;

            Maior controle do microprocessador;

            Vários modelos disponíveis com vários I/Os e tamanhos ( de 8 pinos até 144        pinos);

            Várias plataformas 8, 16, 32 bits.

            Vários IDEs (MPLAB com Hi-tech, CCS, MikroC, etc);

            Facilidades de DEBUG,

            Principalmente em MPLAB, você pode acompanhar a execução de cada instrução vendo o resultado nos registradores ou portas.

           

desvantagens;

            Maior dificuldade em setup do chip;

            Maior variedade exige maior conhecimento de cada chip;

            Poucas bibliotecas se comparado com Arduino;

           

É muito difícil migrar de Aarduino para PIC, mas o contrário e mais suave.

 

E fica assim: Dependendo do projeto vou escolher uma solução.

 

Rui

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Permalink Responder até Eduardo castellani em 21 abril 2015 at 16:40

As vezes  me arrependo de ter saida da produção de eventos e ter vindo para a eletronica e programação.

É dificil demais, exige tempo de estudo, foco, e muita força de vontade, pois fica-se anos sem produzir nada.

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Permalink Responder até Wiechert em 21 abril 2015 at 17:33

Realmente produzir algo em programação ou eletrônica requer muito estudo, conhecimento e empenho.

Sair de uma atividade onde já dominamos pra cair de cabeça em outra completamente diferente e que de quebra não temos os conhecimentos necessários para exerce-la é algo muito arriscado, sendo preciso muita coragem, talvez já beirando o limite da irresponsabilidade, principalmente se dependermos somente do retorno financeiro imediato desta nova atividade pra mantermos a sobrevivência de nossa família.

Este tipo de mudança requer muito planejamento, muita preparação e execução cuidadosa e detalhada para ter chances de dar certo com segurança.

Te desejo sorte em sua empreitada.

Abraço.

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Permalink Responder até Weider Duarte em 21 abril 2015 at 22:57

Ao Eduardo Castellani,

   Cara, tava hoje mesmo falando com minha esposas sobre isso.

   Tenho um grande amigo, que eu costumo dizer que ele vive sempre em busca do "GRANDE SALTO", ou seja, aqueles projetos que nos dão uma bela grana ou uma boa visibilidade.

   A questão é que ele vive quebrando a cara, e no ultimo sabado ele veio falar comigo depois justamente de ter abandonado um trabalho fixo na área de publicidade pra se dedicar ao sonho de um projeto pessoal, o qual não estava andando como ele queria.

   Ele olhando meu padrão de vida, o fato de ter dividas, de minha familia esta bem, e ele querendo saber como eu conseguia, visto que ele sabe que não ganho tão bem assim.

    Eu lhe respondi que tambem busco GRANDES SALTOS,  mas como plano B,  meu plano A é meu ganha a pão de cada dia, que paga minhas contas, o colégio de minhas filhas e que no final não sobra quase nada no fim do mês.

    Ai entra as horas de folga, onde meus amigos estão tomando cerveja ou vendo Tv,  eu estou estudando, trabalhando nos meus planos B.

    E ai que tá,  estudo, esforço, empenho,  horas mal dormidas,  sacrificio de tempo com a familia,  mas se tudo for feito certinho, uma hora as coisas acontecem.

    Mas como eu disse,  é minha filosofia pessoal,  cada uma deve escolher a sua,  escolho ter um certo, um plano A que paga minhas contas, mesmo sendo pouco,  e sacrificar das minhas horas de lazer algumas horas pra meus planos B.

    Sim, eletrônica exige esforço, empenho, muito foco e muita atenção, você não para nunca de ter que aprender.

    Mas é gratificante pra quem faz com paixão.

    Ver o olho brilhando de um cliente, como um amigo que me encomendou um analisador sismico que ele só tinha visto no tempo de universidade e eu fiz pra ele, e quando ele ligou e testou olhou pra mim e fez "FUNCIONA, PORRA,  FUNCIONA"     foi gratificante.

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Permalink Responder até Eduardo castellani em 21 abril 2015 at 23:09

Mas o meu problema, é que estou a anos só no plano B, sem a renda do A 

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Permalink Responder até Wiechert em 21 abril 2015 at 23:18

Este é o problema, eu costumo dizer aos meus amigos:

Eu me movimento como um papagaio.

Você já observou como um papagaio pula de um galho para outro galho?

Ele não pula de galho, primeiro estica o pescoço e agarra o galho com o bico, puxando pra ver se aguenta o seu peso, em seguida agarra o galho com um dos pés para só então soltar o galho onde estava.

Muito sábio é o papagaio.

Abraço.

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Permalink Responder até Weider Duarte em 21 abril 2015 at 22:41

Olá Rui,

    Realmente vejo que você ainda não aprofundou bem no mundo AVR que é o mundo por traz do arduino.

Vou responder em cima das suas DESVANTAGENS do arduino:

Desvantagens:

            Uso de placas de tamanho relativamente grande (mesmo o mini); - RESPOSTA:  Você só utiliza as placas do arduino para prototipar,  projetos finais são montados utilizando somente o atmega, a questão do tamanho da plata para prototipação é otima, desde o mini, ao uno ao mega.

            Ou se usar o chip, ele é muito grande; - RESPOSTA: Acredito que você esteja falando do chip ATMEGA328,  bem,  já ouviu falar no ATTINY ?  são só 8 perninhas e programa via arduino normalmente e é minusculo, busque por attiny85 é o mais popular, isso sem falar das versões SMD como o atmega328 TQFP e até mesmo o attiny85 SMD que é tão pequeno que só dá pra manipular com uma pinça e um ferro de solda muito especial.

            Ou de montagem muito difícil  (as montagens MLF); - RESPOSTA: Essa eu não entendi?  montar um arduino stand alone é dificil?

            Pouca acesso ao código; RESPOSTA: Todo codigo de toda biblioteca é aberto, é só abri-las, lê-las e modifica-las,  o lance é que por questão de produtividade a maioria fica na ideia de: " se tá funcionando tá otimo".

            Muita dificuldade de DEBUG; - RESPOSTA:  Existem funções especiais para facilitar o Debug é só ativa-las, principalmente em IDEs mais novas.

            Falta de opção de clock interno. (Não tenho certeza) - RESPOSTA: já ouviu falar na função mills() ?   o clock interno do arduino é otimo,  eu já criei um relógio sem RTC somente usando o clock interno e com uma bateria de auxilio a falta de energia, e acredite, o bicho funciona bem pra

Agora vamos as vantagens do PIC

Vantagens:

            Assembler;- RESPOSTA: Dá sim pra programar Cis AVR via assembler

            Maior controle do microprocessador; RESPOSTA: Se o maior controle é pela questão do assembler já respondi acima.

            Vários modelos disponíveis com vários I/Os e tamanhos ( de 8 pinos até 144        pinos); - O mesmo acontece com a linha AVR que é a base dos arduinos.

            Várias plataformas 8, 16, 32 bits.- IDEM

            Vários IDEs (MPLAB com Hi-tech, CCS, MikroC, etc); - RESPOSTA: Existem outras formas de se programar o arduino, alem da IDE principal dele, é só dar uma catada na net.

        

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