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[DISCUSSÃO] Fabricação de PCB - divulgação (em estudo) de experimentos
Olá Galera,
Estou sempre em busca de aprender, descobrir, dai me debrucei essa semana sobre a prototipação de PCB.
Coloquei sobre analise os 3 metodos que conheço, fototransferencia, papel aluminio transferencia e transferencia termica com papel.
Cada um dos 3 metodos tem prós e contras sendo:
1- FOTOTRANSFERENCIA -
- PRÓS - É o mais profissional e que trás melhores resultados, não precisa de impressora laser, o negativo pode ser produzido em uma jato de tinta.
- CONTRAS: É o mais caro( seja o filme seja a tinta), mais demorado, que mais depende de aprendizado de pontos, pois a depender do tamanho da placa a exposição a luz UV pode dar resultados diferentes.
2- TRANSFERENCIA COM PAPEL ALUMINIO -
- PRÓS - É o mais rápido, resultados médios, a depender da largura das trilhas e da qualidade do toner, poucas vezes precisa de correções com canetas.
- CONTRAS - O papel alumínio, mesmo preso a folha de papel oficio, sempre enruga, dai pra pequenas placas isso não é problema, pois coloca-se varios layouts em uma mesma folha e um sai sempre melhor, mas em placas grandes a coisa complica.
3- TRANSFERENCIA COM PAPEL (seja oficio, couche, etc) -
- PRÓS - É o metodo mais barato e pratico, tempo de execução mediana e variável, de acordo com o tamanho placa, placas grandes dependem de mais tempo de passagem do ferro, resultados medios a baixos(indeterminados).
- CONTRAS - Quase sempre precisa de retoques com a caneta, independente do tipo de papel utilizado, apos feita a transferencia termina o papel gruda no toner, e para tira-lo, se coloca na agua e se vai esfregando, como consequencia se tira muito do toner.
O que andei fazendo:
Com a fototransferencia - como a tinta fotosensivel é cara, andei tentando utilizar produtos de serigrafia, o mesmo que se utiliza pra fazer telas, pois o metodo é semelhante, RESULTADO: Fracasso, a tinta pra telas não tem viscosidade suficiente pra aderir a placa.
Com a tranferencia com papel aluminio - andei pegando variados tipos de papel alem do oficio, e testei passar cola em todo o papel e cola-lo ao papel aluminio(detalhe, sempre se deve passar a cola primeiro no papel aluminio, senão o papel enruga), em seguida coloquei esses papeis com o papel aluminio colado pra secar em uma prensa com madeiras, no dia seguinte fiz a impressão, e o resultado da impressão foi excelente, realmente o papel aluminio não enrugou, porem, a grande vantagem do metodo do papel aluminio, é que se joga ele diretamente no percloreto, e ele dissolve o papel aluminio e transferen o layout, porem, como o papel aluminio tava colado a papeis, isso não ocorreu, e todos os papeis ficavam grudados e aumentou ainda mais a retirada deles, RESULTADO: Fracasso.
Com o papel comum: fiz variados testes para remover o papel apos a transferencia do layout, li que o ideal seria usar algum acido aquecido, resultado:
a) comecei com suco limão, RESULTADO: Fracasso, não mudou nada.
b) parti pra Coca-cola aquecida: RESULTADO: mais ou menos fracasso, soltou melhor que só com água, mas ainda deixou muito residuo
c) tentei acido muriatico: RESULTADO: Fracasso, assim como o limão não mudou nada
d) Soda caustica pura com água quente RESULTADO: Fracasso, ele corroeu o papel, mas correu tudo, toner, placa, tudo.
Conclusão, na transferencia por papel aluminio até agora não sei como fazer pra melhorar, o problema do enrugamento do papel durante a impressão persiste.
Já na impressão com papel comum, a unica coisa que melhorou um pouco foi retirar usando água quente ou morna ao inves de água fria, isso ajudou um pouco, mas ainda demora pacas e os resultados ainda precisam de retoques.
E ai vocÊ tem sugestões ?
Respostas a este tópico
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Permalink Responder até mineirin RV em
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Oi WD, boa tarde.
Nunca testei, mas vou sugerir um novo processo:
Existe uma cola usada por quem trabalha com serigrafia.
Acho que o nome dela é " Cola permanente".
Ela é usada assim em serigrafia:
Passa-se a cola na mesa de serigrafia. Espera algum tempo ate ela "secar". A mesa fica adesiva.
Etão a pessoa poe o tecido sobre esta mesa e ele fica firme, permitindo o uso das tela de silk e com varias
cores sem ter o problema de mover o tecido do lugar.
Depois de pronta e seca a pintura, retira-se facilmente o tecido da mesa, pois a cola e fraca.
Minha sugestão:
Passar esta cola em uma folha de papel;
Aguardar a secagem da cola;
Colar o aluminio na folha;
Imprimir o desenho;
Remover o alumínio da folha ;
e sobrepor à placa de PCI;
Corroer.
Se for tentar, boa sorte e depois conta se deu certo
Rui
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Permalink Responder até Weider Duarte em
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F A N T A S T I C O ! Rui , Simplesmente Fantastico !
Quando terminar meu expediente aqui no trabalho vou correndo numa loja de serigrafia ver se encontro esse material.
Eu sabia que existia algo assim, a muito anos atras (uns 20 +/-) eu trabalhei em uma empresa, onde para fazer placas de sinalização, criavamos moldes vazados em um plastico parecido com o de radiografia, mas como se usava pistola de tinta industrial, ela tendia a levantar, dai utilizava-se um produto justamente assim, ele ficava como um visgo, como um durex.
O problema é que eu não sabia que produto era aquele, pois quem comprava era o dono da empresa, e ele distribuia pra gente em pequenas garrafas de água mineral, já diluido.
Putz, se esse que você esta indicando for ele, VOILÁ, vai ser uma revolução.
Super obrigado pela sugestão grande Rui.
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Oi WD,
não sei como esta cola comportará ao ser aquecida pelo fusor da impressora.
Portanto teste antes, para não danificar sua impressora.
Rui
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Permalink Responder até José Gustavo Abreu Murta em
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Weider , um meio de evitar o envelhecimento do cérebro, é sempre estar aprendendo algo.
Li isso recentemente. Eu também estou sempre querendo aprender mais.
Mas tire essa palavra ( fracassada) do título do tópico...
Abraços.
Gustavo
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Zé gustavo, obrigado amigo, você sabe que gosto dos seus conselhos e sempre te escuto, retirei sim o fracassada do topico, coloquei "em estudo".
Ontem caminhei pacas atras da cola permanente citada pelo rui, mas fui em um bairro menor aqui de Aracaju, e a casa de serigrafia que conhecia tinha fechado, hoje fui ao centro da cidade e comprei ela.
Aproveitando, pra poder experimentar comprei tambem a emulsão para fazer tela, só que eu já havia testado com a versão soluvel em água, agora comprei a versão a prova de solventes, ela é mais grossa, vou testar com ela tambem.
O mundo arduino é maravilhoso pois oferece muitas ideias prontas que já foram testadas por muita gente boa, mas chega em um ponto que queremos ir alem, e é ai que entram esses estudos, testes, laboratorios, etc. e com eles os fraca..ops... quero dizer, os percalços do caminho do aprendizado até encontrarmos o que buscamos.
A propria solução com papel aluminio, que é uma criação minha, foi o resultado de muitos e muitos testes com variados materiais, eu fiquei pasmo a primeira vez que descobri que dava pra imprimir direto no papel aluminio, e fiquei mais boquiaberto ainda quando joguei a placa com o papel aluminio dentro do percloreto, e apos uma fumaceira danada, em menos de 15segundos o layout tava pronto e transferido com uma qualidade que eu só tinha visto até aquele momento com o metodo da foto transferencia, e mesmo apos apanhar muito pra pegar o tempo de exposição a lampada uv.
Tô tentando, tô aprendendo, sempre que tiver resultados, eu passo pra todos saberem.
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Permalink Responder até Rafael Morato Mangualde em
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Caro Weider, muito interessante seus estudos. Fiquei perplexo em saber do papel alumínio, pois até então nem imaginava deste método. Foi invenção sua?
Gostaria de lhe dizer o seguinte, não sou mestre no assunto mas já tive minha jornada no mundo das PCBs e hoje faço plaquinhas com uma qualidade impressionante.
E olha só que coisa, sou dono de uma estamparia de roupas, coincidentemente, e nisso sim modestamente posso dizer que sou mestre pois já estou no mercado a muitos anos. Este trabalho me rendeu certa vantagem na fabricação de placas, por já ter experiência em impressão serigráfica e revelação de telas de qualidade.
Enfim, o que posso compartilhar é que depois de muitos testes e tentativas fracassadas, o melhor método para corrosão na minha opinião é o dryfilm. A única desvantagem é o preço. E para encarecer mais um pouco eu dou uma dica que pra mim faz toda diferença. FOTOLITO! Pra quem não sabe, é um tipo de impressão fotográfica em filme de poliester que e gravada sob luz UV e revelada com produtos químicos específicos. Isso garante um preto absoluto, e uma resolução fantástica, pois se trata de um processo fotográfico, semelhante as antigas fotografias de filme. Além disso te permite extrapolar no tempo de exposição já que não corre risco de superexposição. E depois fica uma manteguinha pra revelar na barrilha.
Esse filme se consegue geralmente em gráficas que trabalham com off-set (que imprime folheto, jornal, livro, revista, etc). Aqui na minha cidade custa R$ 80,00 uma folha de 30cm x 100cm. É caro, mas dá pra fazer placa pra caramba.
Quanto a emulsão, realmente as base d'água sem chance. Nem de longe da pra usar. Quanto fui tentar e vi o resultado, pultz! Acontece que ela não adere. Bom, e até as base solvente meu caro, pelo menos as que eu testei, aderem melhor, mas mesmo assim. Foram feitas para aderir no nylon das telas, e não em cobre. Não vai te dar uma resolução boa, pois podem vazar nos contornos da tela, e é difícil vc obter uma camada 100% homogênea. Sei que tem emulsões próprias pra isso, até a Genesis tintas fabricava uma mas não fabrica mais. As importadas que são show de bola. Enfim, não testei mais emulsões pois me encachei perfeitamente com o dryfilm.
Agora, para legendas e máscara de solda, showzaço de bola, a serigráfica funciona perfeitamente, principalmente se for fazer em escala. Daí a própria genesis tem umas tintinhas boas pra isso. Daí sim pra gravar as telas tem que usar emulsão resistentes a solventes, e usar uns solventes próprios pra limpar a tela depois. Um rodo bem duro, uma passada bem firme, e o mais importante: a tela não pode encostar na placa, tem que ficar pelo menos 1 a 2mm de distância na hora de fazer a impressão.
Bom é isso, não sei se ajuda mas está é minha experiência com PCBs. Qualquer dúvida em relação a serigrafia estou a disposição.
Quanto a opinião do Rui, vale a pena tentar, mas uma dica a mais que posso dar é diluir a cola permanente com água mesmo (pois se trata de um produto a base d'água). Disso isso porque dependendo da marca elas são bem fortinhas, e corre os risco de rasgar os papéis quando for retirar. Diluindo ela cola bem pra vc trabalhar, mas se precisas tirar a folha pra ajeitar, ou errar no meio do caminho consegue tirar com facilidade para arrumar.
Abraços!
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Permalink Responder até Horst Schumann em
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Então eu faço a minha no papel couché é perfeito papel especial e uso para imprimir impressora a laser e depois uso plastificadora onde o calor transfere as trilhas direto no pcb e nunca falhou sai perfeito
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Olá Schuman,
Cara, eu já usei o couché, o problema como dito é que o papel gruda após a termo transferencia, dai temos que molhar e ficar esfregando, o que acaba retirando uma boa quantidade do toner e os resultados só ficam bons pra trilhas grossas, trabalhos com trilhas finas ficam mais ou menos.
Teste uma vez só o metodo com papel aluminio em uma pcb pequena e compare os resultados: http://labdegaragem.com/forum/topics/bomba-tutorial-novo-metodo-exc... , você vai se surpreender.
Rafael Morato, cara uma sugestão sua vai ser muito bem vinda, a diluição da cola permanente. O restante realmente vou ter que partir pra testes experimentos, pois como já comprei o material, o lance agora é testar.
Sobre o metodo com papel aluminio, sim, a criação é minha, descobri um tempo depois um cara na russa que utilizava um metodo semelhante, mas no meu não se retira o papel aluminio, se joga direto placa de fenolite com o papel aluminio no percloreto, rola um fumaceiro doido, e a transferencia se dá em poucos segundos( as vezes menos de 10 segundos) e ai você já pode levantar, tirar a placa do percloreto, lavar e ver a qualidade impressionante da transferencia, pois não há residuos como nos metodos com papel. Aqui só o toner sobra sobre a placa, a transferencia é 100%.
Mas como eu disse, a falha do metodo, é que o papel aluminio enruga durante a impressão, mesmo preso a outra folha, esse estudo com a cola permanente sugerido pelo rui vai ser muito importante, e sua sugestao de diluição tambem.
Quanto ao teste com a emulsão para telas serigraficas, uma dica, para espalhar a tinta fotosensivel, o pessoal coloca na placa, e gira ela com uma microretifica pra homogeinizar a distribuicao da tinta, com a tinta pra tela isso não deve dar certo, a sugestão é pegar uma tela serigrafica virgem, e usar pra aplicar a emulsão na placa de fenolite,usando o rodo, mas tem mais um segundo truque: o rodo tente a travar e não passar bem nas bordas pois a placa de fenolite é mais alta que a mesa, dai o truque é colocar outras placas ao redor da que deve ser coberta com a emulsão, obviamente protegidas, dai fica como se fosse uma única superficie e o rodo desliza legal,
A minha ideia é dar duas mãos usando esse metodo ai pra testar, só que como não tenho uma sala escura nem luz vermelha, como já tive no passado, vou ter que improvisar.
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Permalink Responder até Horst Schumann em
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Mas tem outro método que aprendi soltar com papel couché, depois da transferência e estando quente , coloco em agua gelada com detergente depois de 10hs o papel desolve e desmancha e solta fazinho e fiz com trilhas finas.
Do papel alumínio já fiz o seu método, funciona bem, o problema e a enrugar o papel alumínio mesmo colocando papel sulfite não adianta. e depende da enrugasão o próprio papel alumino enruga
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