Boa tarde amigos, tenho um projeto em mente e já com cliente a vista já que a necessidade desses dados que o projeto vai gerar é muito importante para o produtor. Gostaria de compartilhar para possível idéias, sugestões, duvidas.

É um controle automático de produção de leite, a idéia é a seguinte: Cada vaca receberá uma tag RFID presa ao brinco de identificação na orelha do animal, quando ela chega no lugar de ser ordenhada o produtor passa o RFID e identifica que é a vaca N° 1  por exemplo,  o que passar de leite por um sensor de medição corresponderá a vaca n°1, quando acabar a ordenha dessa vaca o produtor le novamente a tag de identificação da vaca e está pronto o valor total lido pelo sensor nesse tempo deve ser salvo como produção da vaca n°1. E assim se procederá com as demais.

Todos esses dados deverão ser gravados em um cartão SD para que depois ao final do dia ou da semana o produtor possa abrir os dados em um computador e analizar a produção de seus animais.

Ainda não montei nada, fiz o pedido de um modulo RFID e um SD card, nunca usei esse 2 módulos e é onde acredito que vou ter mais dificuldades. Estou pesquisando a respeito.

Se alguém quiser dar alguma sugestão ou idéia, compartilhar algum trabalho que usou RFID para  identificação, tutoriais e coisas do tipo. 

Até o final da semana devo receber os matérias e vou começar a trabalhar.

Obrigado. Abraço  

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Respostas a este tópico

Amigo,

vc falou minha lingua. Adoro isso e já havia pensado neste assunto. Tenho algumas vacas e não saber a produção de cada uma dificulta o planejamento da alimentação. Teríamos muitas coisas para fazer.

Então, sobre o RFID já pesquisei muito sobre eles. O que me incomoda é a distância que ele lê. Eu não queria esse de passar, preferia colocar o leitor onde as vacas colocam a cabeça para se alimentar. Mas a leitura deveria ser de uns 40cm.

Esse padrão de leitores que existem para arduino, nenhum lê mais que a 10cm.

Tem um TAG de orelha com padrão específico para animais, padronizado por uma ISO, mas os leitores são caros, na casa dos 4.000. Dinheiro que não tenho para testar.

O que importa é que se a leitura fosse feita a 40cm poderiamos fazer outras coisas, como colocar na balança, ou nos portões, etc.

O medidor de leite é outro problema, pois tem que ser sanitário. Sabe que leite gruda muito e é de dificil limpeza.

O fato de armazenar no SD não é dificil. Com um arduino se faz isso tranquilo.

Já que tocou no assunto, estou trabalhando na lógica de um lavador de teteiras. Ele vai inserir os dois detergentes, ácido e alcalino, de acordo com o dia e na quantidade planejada. Depois vai alterar entre água limpa para enxaguar e to pensando em dar no final uma sanitizada com vapor. O que acha disso?

vou te add para poder mandar algumas coisas em particular.

Até mais

Muito legal Sidney, vamos trocando umas idéias e assim que tivermos novidades vamos postanto. Temos que nos ajudar pra coisa fluir kkkkk

Té mais

Olá,

Os leitores de RFID para controle de acesso mais comuns tem mesmo essa limitação de até 10cm.

Uma saída seria um leitor para uso em garagens, vi um anunciado no mercado que promete ler a distância de 1 m a 5 m, mas o preço é salgado, em torno de R$1400,00.

Mas mesmo assim é quase um terço do preço do outro modelo.

Quanto ao sensor, existe alguns modelos ultrasônicos fabricados pela MAXBOTIX que são fabricados em IP67 (à prova d'água), teria de verificar nas especificações se são próprios para uso em instalações sanitárias.

Vamos trocando idéias.

Abraço.

Este de garagem é similar ao utilizado no sem parar.. Alem de um receptor mais potente, os transmissores são ativos, o que dificulta a implantação em qualquer lugar.. Me corrijam se estiver errado. 

Os brincos RFID são comuns no mercado.

Cheguei a olhar na china. Mas ainda é salgado. Só depois que testar a aplicação dá para investir nesse leitor.

Mas o que importa seria colocar o brinco nas meninas...

Depois colocar o leitor nos locais adequados, seja alimentador, ou balança, etc

Aplicação salvar o volume lido no registro da vaca.

Eu não tinha pensado em volume, mas em peso, com uma balança controlando. Seria do tipo, ao estabilizar o peso por alguns segundos ela zeraria e armazenaria os dados no registro do animal.

Eu achei um leitor no mercado livre que lê até de 1 a 4m, por 1400, e tem saida até RS485, que é minha rede.

Pensa só wiechert, poderia lidar no Scadabr e ter tudo monitorado.

Agora vou ficar doido pra fazer isso.

Se eu amadurecer a ideia faço uma divida no cartão.

O melhor é que posso colocar o alimentador, usando uma rosca sem fim, para soltar ração de acordo com o mérito leiteiro.

Meu objetivo é baixo custo, então esse brincos de 1400 estão fora de cogitação kkkkk.

Pensei de fazer uma caixinha com o modulo leitor RFID móvel para levar até a orelha do animal e fazer a leitura, confesso que seria bem melhor ler sem precisar aproximar mas esses preços não da.

Quanto a medição vocês acham melhor medir litros ou pesar, no que estão pensando?

O custo de 1.400,00 é para o leitor. Os brincos custão 4,99. Acabei de olhar.

Eu acho que o correto é o peso. Toda vez que se fala em volume temos a variavel espuma.

Temos que ver se a vazão seria suficiente, pois junto com o leite vai muito ar. Por isso pensei no peso.

Com o controle que to fazendo manual coloco a balança em baixo do tanque. A cada inicio zero ela e quando tiro a teteira meço a quantidade produzida.

Mas existem vários leitores. Agora, mudar o leitor depois é muito facil. Se fizer tudo e deixar pronto se necessário vc muda depois.

Sim as etiquetas são comuns, pode ser um cartão, chaveiro, brinco, não importa, o que faz o sistema trabalhar  para maior ou menor distância é o leitor. Apenas lembre que ambos, etiqueta e sensor devem ser da mesma tecnologia (frequência é o parâmetro mais comum), e que devem ser compatíveis entre si. Talvez trabalhando as bobinas seja possível aumentar um pouco a distância efetiva de um leitor mais barato, mas é uma coisa pra se experimentar.

Outra coisa que é bom verificar seria qual o protocolo usado pelo leitor para comunicação, pois RS485 é o meio físico de transmissão, não a linguagem "falada", e no anúncio não tem nada sobre modbus rtu, uma interface RS485 não é garantia que rode no scadabr.

Fica esperto sobre isso antes de se aventurar, pois fazer a conversão de um protocolo pra outro muitas vezes é muito trabalhoso. 

Medir quantidade em função do peso é a melhor solução mesmo, mais simples e higiênico.

O projeto das vaquinhas já é usado em grandes fazendas.

Estou entendendo que a limitação é o custo dos equipamentos.

Um desafio, porque não desenvolver um sensor RFID de loga distancia??

Será que é possivel?

Posso ajudar mo projeto.

Existe um sistema americano (http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/01/sistema-d...) que seleciona o gado pela melhor conversão alimentar, o gado possui um brinco RFID, e o coucho com a silagem/ração possui o leitor e uma balança (similar ao sistema utilizado para suínos), então o sistema informa quantas vezes o gado foi ao coucho individualmente e quantos quilos de ração ele comeu, e toda a semana o gado é pesado para saber a conversão alimentar.

Para o gado leiteiro acho esse sistema fantástico, onde ao invés de peso da vaca, pode ser utilizado o peso do leite por ordenha, podendo assim selecionar as vacas mais eficientes, se for possível inserir as vezes que é necessário realizar algum tratamento no animal também seria interessante, pois selecionaria desta forma as vacas mais produtivas, com a melhor conversão alimentar e ao mesmo tempo as que possuem o menor custo de manutenção. 

Acredito que mesmo sendo um pouco alto o investimento, se você tem esse controle é possível conseguir um bom preço pelas crias destas vacas para matriz. A longo prazo nem se fala, e talvez você possa custear o projeto com vacas de descarte que não passaram no controle de qualidade genética, mas que possuem boa produção para garantir a sua venda.

pois o lucro real no gado leiteiro não está em produzir mais, e sim ter o menor custo de produção possível em relação ao concorrente. Os atuais gargalos no gado leiteiro são a alimentação e medicamentos que competem com o preço do leite.

Tiago,

vc falou uma coisa muito interessante. Por isso vamos trabalhar com o RFID de proximidade mas já preparado para o leitor correto.

Depois da lógica pronta fazer o que disse não é dificil. Claro que trabalhoso.

Mas fique com a gente nessa discussão e vamos fazendo protótipos.

Sim,

O projeto está caminhando, a primeira etapa é coletar os dados de campo e armazenar de forma que possam ser usados posteriormente, o projeto ainda está nesta fase.

Mas o investimento só se justifica se os dados coletados forem realmente usados nas tomadas de decisões do empreendimento, senão serão apenas lixo que irão entulhar um cartão de memória ou uma pasta de um HD no PC.

Com os dados, em um computador, fica fácil gerar gráficos, tabelas, estatísticas, de todos os detalhes da produção, consumo de insumos, a receita gerada, etc.

Assim o produtor pode usar os seus conhecimentos com os dados tratados para então tomar as decisões corretas no momento exato, gerenciando a propriedade da melhor forma possível, eliminando falsas impressões e acasos.

Um ponto a ser pensado nessa parte de gerenciamento dos dados, é que a operação do sistema e o entendimento dos resultados sejam compreendidos de forma simples, eficiente e intuitiva para os pequenos produtores rurais.

Uma ferramenta que não é fácil ou prática de ser usada em pouco tempo deixa de ser usada, já vi isto acontecer em muitos projetos de automação implementados por ai, infelizmente....

Abraço.

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