Ola pessoal !!

Estou com um problema aqui e já sei qual é, porém não tenho como provar. Eu liguei um sensor de presença em 5 luminárias de led (aquelas com driver de FP >= 0,5), essas luminárias estão fazendo com que o relé do meu sensor de presença sele. A potência total do circuito é de 120W dessas luminárias e meu relé aguenta 1000W de carga RESISTIVA. Estas luminárias não são certificadas porque não existe portaria do inmetro para isso, então tenho certeza que por ser uma carga indutiva de baixo fator de potência esta gerando um THD muito alto. Na portaria 389 de iluminação de LED's (essa luminária não entra) diz que o THD deve ser inferior a 20%. Eu gostaria de saber como eu chego nesse valor percentual, consigo achar isso com o osciloscópio? Qual osciloscópio devo usar?

Espero ter sido claro e que os senhores possam me ajudar.

Desde já agradeço.

Exibições: 1116

Responder esta

Respostas a este tópico

Não faço ideia de como medir isso.

Mas vc pode resolver o problema colocando em paralelo com a carga um circuito snubber.

Basicamente um resistor de 100R 5W e um capacitor de 100nF 400V.

Pode comprar pronto tb:

Vc encontra montado em lojas de peças para ar condicionado. 

Bom dia Eduardo,

Será que um snubber pode ser usado com luminárias de LED?

Luminárias de LED possuem uma fonte interna CC com reguladores de Tensão chaveada. 

Acho que vai dar fuga, isto é, a luminária vai consumir uma pequena quantidade de energia mesmo com o contato do relé aberto. Será?

sim isso acontece, da um pequeno retorno em que o capacitor fica carregado e descarregando continuamente dando umas piscadas na luminaria

Olá Eduardo, eu ja tenho esse circuito Snubber em paralelo com a minha carga, dimensionado exatamente ao que você sugeriu, 100nF e 100R, eu tentei colocar um outro filtro igual em paralelo ao contato do relé também, em questão de vida útil melhorou o produto em mais de 1000X, porém da um pequeno retorno e disparos momentâneos na carga.

Boa noite LFM,

veja se isto ajuda a entender a complexidade do calculo de THD.

RV

https://www.allaboutcircuits.com/technical-articles/the-importance-...

Muito Obrigado, vou dar uma lida.

Bom dia, 

Favor responder as minhas perguntas:

1) Afinal qual é o seu problema? Qual a sua dúvida? 

    Luminárias de LED possuem uma fonte interna CC com reguladores de Tensão chaveada. 

http://labdegaragem.com/forum/topics/ilumina-o-residencial-com-12v-...

http://labdegaragem.com/forum/topics/ilumina-o-residencial-com-12v-...

http://labdegaragem.com/forum/topics/ilumina-o-residencial-com-12v-cc

2) Por que esta querendo medir THD?

3) O que quer dizer com isso ?

 essas luminárias estão fazendo com que o relé do meu sensor de presença sele" Os relés estão com os contato em curto?

4) Favor enviar as especificações das suas luminárias e do rele de presença.

Bom vamos lá.

Eu trabalho na engenharia de uma empresa de produtos eletrônicos um de nosso produtos é justamente o sensor de presença. Ano passado começou a ser comercializada essas luminárias com driver externos, que são chamadas de plafon. Meu sensor foi projetado pra uma carga de até 1000VA, até ano passado todas as iluminações de led eram todas certificadas e garantidas pelo INMETRO segundo a portaria 389 com um FP superior a 0,92 e THD inferior a 20% em relação a frequência fundamental. Essa luminária ainda não foi homologada pelo inmetro, esta sendo executado um trabalho la dentro, a vantagem dela para os consumidores é o preço, ela é muito barata, então as construtoras e instaladoras estão colocando isso em todas as obras. Recentemente tive 3 problemas com meus sensores, em que ocorria o curto constante dos contatos do relé, deixando as luminarias ligadas  a todo instante, como sabemos para um contato esquentar tanto a ponto de chegar a selar é por motivos de se passar uma corrente maior do que o relé aguenta, mas nesse caso, na instalação existe apenas 6 luminarias de 18 W ligadas em paralelo no que resulta em 108W na teoria existe apenas 490mA em 220V, o relé de especificação de 5A teoricamente aguentaria essa corrente tranquilamente. Agora qual o meu problema com isso, estou perdendo 3 cliente super importantes para empresa devido a essas luminarias que estão estragando a vida util do meu relé. Eu ja fiz diversos testes pratico exaustivos do sensor com diferentes tipos de cargar e em todos os testes os sensor suporta 800W a 220V tranquilamente, só com essa luminária que não. Sendo assim eu preciso de informações concretas que de fato provam que meu produto não está com problema, e eu estou desenvolvendo um laudo e um dos itens que eu quero mostrar é o percentual da distorção harmonica total que essa luminaria produz.

Uma luminária é da marca Alloy e a outra da marca LEDOS, ambas são de 18W e seu FP diz ser maior que 0,5.

Espero ter sido mais claro agora, obrigado a quem esta tentando ajudar.

Digo que aqui no prédio temos um problema com isso... As lampadas da escada e do hall de serviço acendem com sensores de presença. Só reina a paz quando usamos lampadas incandescentes. Se coloca LED ou PL elas queimam rápido, ficam dando piscadinhas, queima o sensor de presença. 

Atualmente usamos lampadas dessas: 

http://www.sadokin.com.br/Incandescentes/Aplica%C3%A7%C3%B5es%20Esp...

E tem durado mais que as LED. São lampadas que ficam mto pouco tempo ligadas. A lógica favoreceria a LED mas a prática aqui deu uma resposta diferente.

O Snubber funciona melhor em paralelo com a carga. O problema é que ele em paralelo com o contato deixa passar um pouco de tensão para a carga. Se for uma lampada dessas com fonte DC isso faz o capacitor da entrada ir se carregando lentamente e quando atinge a tensão mínima de funcionamento a fonte dá uma ligada e logo desliga por perda novamente da alimentação. Esse piscado tipico.

Ainda, os relés não são todos iguais. A qualidade do contato, % ou espessura da camada de tungstênio, força exercida pelo eletroima, etc afetam a vida util. 

Enfim, na mesma linha de pensamento do colega  José Gustavo Abreu Murta acho mais fácil resolver o problema que conseguir esse laudo.

O Snubber realmente está mais relacionado a carga indutiva.

Nesse caso vc tem em série, depois do contato, um diodo e um capacitor. Se o contato fecha no pico da tensão vc tem um degrau de corrente muito elevado.

Para diminuir penso em:

1) Pequeno indutor, tipo choque, como a Itautec por ex sempre usava. Um nucleo toroidal com o fio passando umas 3 vezes por dentro. (É um snubber ao contrário, que suga picos de corrente e não de tensão)

2) Pequeno resistor, de valor muito baixo, abaixo de 1R em série.

3) Entrar com a carga no sincronismo da rede, que seria possivel apenas com SCR.

Bom dia Eduardo !!

Nesse final de semana acabei dando uma aprofundada nos estudos e cheguei a algumas soluções que são exatamente o que você citou. Coloquei um resistor de 10R em série com a carga só para fins de teste pq a potência dissipada é muito alta tive que usar um de 10W, os resultados foram excelentes, a duração no meu teste exaustivo aumentou mais de 1000%, porém não tenho espaço para por um resistor desse tipo. Pensando em um componente menor me veio a cabeça um NTC, eu tinha um de 10ohms e testei, o resultado não foi tão relevante quanto ao resistor mas melhorou em torno de uns 700%, esse componente consigo colocar na minha PCB, basta alguns ajustes.

Eu não tinha pensado nisso e faz muito sentido, pois o chaveamento do relé, não é controlado, ou seja, ele não é acionado apenas no ponto zero da senóide, então meu pico de corrente pode variar, seria uma alternativa fazer um circuito detector de passagem pelo zero, vou estudar mas acredito que não tenho espaço na minha placa, ja esta tudo muito estreito e não posso mais diminuir as trilhas, mas vou pensar muito obrigado pela ideia.

Agora seguindo para parte comercial da coisa e saindo um pouco do técnico, infelizmente eu preciso dar uma parecer pro cliente do que aconteceu, eu a até expliquei dessa mesma forma que estou explicando aos senhores, porém alguns clientes não são muito compreensíveis, (não posso julgar, pois acredito que também estaria bem bravo se fosse no lugar dele) então preciso apontar provas de que o meu produto não contém problemas entende, mas que mesmo assim estou buscando uma solução para o mesmo.

Bom dia LFM,

estive aqui pensando (coisa rara no meu caso. kkk), e tive uma ideia pra vc fazer um teste aí.

O correto neste caso é usar um snuber, mas como vc disse, qdo o rele fica desligado,

aos poucos o capacitor se carrega e acende a luminária em lampejos.

Daí pensei que se colocar um resistor, (digamos uns 150 k ou mais), em paralelo ao capacitor 

do snuber, de tal forma que ele não carregue vagarosamente, mas continue sendo um

curto circuito para pulso de spikes.

Será que dá certo?

Se concorda com a ideia, teste ai e conte o resultado pra gente.

RV

Bom dia !!

É uma boa alternativa, vou fazer o teste e te posiciono. Muito obrigado pela dica

RSS

© 2024   Criado por Marcelo Rodrigues.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço