Nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de Michigan revelaram uma nova utilidade para impressoras 3D: salvar vidas. Eles usaram o aparelho para criar uma prótese de traqueia, implantada com sucesso em Kaiba Gionfriddo quando ele tinha cinco meses. O trabalho foi registrado num artigo divulgado na publicação médica The New England Journal of Medicine.
O bebê que recebeu a prótese sofria de traqueobroncomalácia, doença na traqueia que impede que o oxigênio chegue aos pulmões. "Com seis semanas de vida, ele tinha retrações da parede toráxica e dificuldade em se alimentar", afirma o estudo.
Os médicos desenvolveram a prótese com base em tomografias da via respiratória do paciente. A peça é feita de policaprolactona, material bioabsorvível pelo corpo humano em 3 anos. Isso elimina a necessidade de uma nova cirurgia para retirada da prótese. Até lá, a previsão dos médicos é de que o paciente já tenha vias respiratórias saudáveis e não necessite mais da peça.
De acordo com o artigo, a prótese é "similar à mangueira de um aspirador de pó" e, embora seja resistente, "permite flexão, extensão e deve expandir com o crescimento do bebê".
O paciente foi liberado 21 dias após a cirurgia. Um ano e três meses depois, a prótese não apresentou até hoje nenhum problema de funcionamento ou rejeição.
Hoje, as impressoras 3D são uma tendência mundial. No Brasil, é possível fazer uma delas por menos de 2 mil reais.
Assista aqui ao vídeo produzido pela Universidade do Michigan sobre o caso (em inglês):
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=O82nC9r...
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