Este louco quer fazer uma CPU de 8 bits baseada em muitos relés.

Ele está enfrentando dificuldades na criação da PCB e gostaria de ideias para ajuda-lo a montar este projeto que é um tanto complexo.

Comente no link do youtube para ajuda-lo a melhorar este inusitado projeto.

 

Para mais informações clique aqui.

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Comentário de Euclides Franco de Rezende em 18 outubro 2013 às 13:59

Ivan, fechou!!! É isso mesmo, já passei por todas estas etapas tambem, atualmente estou tentando fechar a última delas: ganhar dinheiro...

E está sendo a mais árdua, mas tão entusiasmante como as anteriores, tambem já fui funcionário e empresário.

Hoje estou querendo testar compras e vendas direto da China e a coisa parece que "dá", mas dá um trabalhão tambem, pois organizar tudo é complicado. Mas ainda muito melhor que desenvolver sistemas, onde tudo que se fazia era pouco para agradar os clientes, e a razão de que a "relação" se "estende", os compromissos e as "abaixadas de calças" se tornavam uma constante. Hoje entreguei acabou...não tenho mais compromisso nenhum com as coisas (mesmo dando a melhor assistência possível, ela não se estende, a não ser para outra compra e mais uma operação de sucesso, que leva a outra...que leva a outra...e assim por diante).

"Investi" 28 anos da vida para "aprender" essas coisas com clientes que mesmo sendo "burros como portas" tinham dinheiro para passear todo ano "pra Zoropa", trocar de "Caminhonete todo ano", manter amante em apartamento e mandar a "muié" com as "crianças" pra Disneilândia nas férias.

Agora "é a minha vez"...rsrsrsrsrssss...

Comentário de Ivan Assaritti em 18 outubro 2013 às 13:12

Olá Euclides,

Nem todos são saudosistas e também acho que isso não deve ser uma regra.  Tudo depende do que se vê na profissão que se exerce.  Eu nunca fui atrás de eletrônica e engenharia para ganhar dinheiro.  Esse nunca foi meu propósito. Entretanto desde meus 15 anos de idade, quando fiz o primeiro curso de eletrônica por correspondência já sabia qual seria meu futuro profissional.  Hoje não tenho a vida estabilizada por conta da engenharia mas faria tudo de novo.  Estou há 25 anos como engenheiro e há 40 como técnico e continuo tão entusiasmado com o que faço, como se tivesse acabado de me formar. Isso prova que não faço o que faço por dinheiro.  Mas exatamente por não ser mais tão jovem, sou mais seletivo à aquilo que vou me dedicar.  E, claro, continuo estudando porque senão já estaria aposentado.  Acho que o fato de ser empresário há mais de 20 anos também ajudou com meu modo de pensar. Não ter apenas um patrão (hoje todos meus clientes são meus patrões), cada um pedindo algo completamente diferente, ajuda muito na parte de criação e ser criativo é um dos motores de qualquer empresário na atualidade. Velocidade e Criatividade.  Quem entender esse binário pode se dar bem financeiramente e ainda continuar sonhando com seus brinquedinhos, seja FPGA, seja emuladores, ou simplesmente aplicando os Arduinos da vida...

Comentário de Ivan Assaritti em 18 outubro 2013 às 12:55

Olá João Augusto,

Sua comparação é verdadeira sim.  Não é porque estou numa máquina de 2.4Ghz é que vou emular um outro hardware mais rápido que numa FPGA.  Aliás eu nunca apostaria nisso.  Na verdade o conceito é outro.  Não estamos apostando uma corrida.  A idéia é conseguir os mesmos resultados do hardware original (mesmo que numa velocidade menor se for o caso), sem ter que gastar para produzir um hardware, distribuindo sua obra de um modo fácil (via internet), permitindo assim que milhares de colegas seus compartilhem do mesmo prazer que você está sentindo e principalmente, conseguir ver, novamente, as rotinas que fez há muitos anos atrás, rodarem como es estivessem naquela mesma máquina para as quais foram criadas. Abraços.

Comentário de Euclides Franco de Rezende em 18 outubro 2013 às 9:56

Oi Ivan.

O "problema" são "os engenheiros atuais" (como vc. definiu). Infelizmente e principalmente aqui no Brasil, acham que se interessar e cultuar as coisas "do passado" é coisa de gente que "não tem o que fazer" (eles como são "Diplomados e importantes" não podem "perder tempo" com essas coisas, o negócio deles é "ganhar muito dinheiro só", e de preferência sem precisar investir um centavo "nessas coisas", bão mesmo é ir pra Nova Iorque ou Disneilândia...). Mas precisa ver como eles "correm atrás" dos "curiosos" e "saudosistas" quando "a Bíblia" deles (qualquer crença ou esquema para obter informação ou conhecimento) "falha". Aí eles não tem saída: Vem atrás da gente com "aquela carinha de cachorro pidão".

Dá até "dó"...rsrrsrsrrssss...

Comentário de Ivan Assaritti em 18 outubro 2013 às 1:50

Olá Euclides,

Legal seu interesse.  Se você mora em S. J dos Campos, aí no quintal do ITA, então tem um parque de diversões ao lado da sua casa. Não hesite em visitar as instalações do ITA, a biblioteca, o museu e poderá encontrar muita coisa interessante.  Quanto ao B500, não acredito que tenha havido interesse dos engenheiros atuais em produzir um emulador para o mesmo, até porque essa máquina não foi uma pop star da época, assim como eram o sistema 360 da IBM ou os PDPs da DIGITAL RESEARCH.  Desse modo, com documentação escassa e falta de interesse, provavelmente não será possível fazer o emulador.  Mas isso não é o mais importante.  O importante é o resgate dessas máquinas antigas, principalmente para entendermos como pensavam seus criadores, e estimularmos aos mais jovens a compreender a origem de seus tablets e smartphones.  Abraços.

Comentário de Joao augusto em 17 outubro 2013 às 22:54

Ivan, eu nao sei se isso se aplica a todos os casos, mas da ultima vez que eu vi a comparaçao de um projeto rodando por software e em uma fpga, onde o computador tinha um clock de 4Ghz e a fpga de 40Khz, o computador demorava pouco mais de 2x o tempo que a fpga para conseguir chegar no resultado. faz algum tempo que eu dei uma olhada no artigo entao nao me lembro bem oq eles estavam fazendo

Comentário de Euclides Franco de Rezende em 17 outubro 2013 às 21:15

Olá Ivan. Que bacana!!!...esse Burroughs!!!

Vou mais longe: Se conseguisse simplesmente emula-lo em software (desenvolvendo o emulador), já seria um belo feito. Acredito que os detalhes técnicos (circuitos), assim como o software que permitia/permitisse ser executado nele, não exista mais, assim como que para se fazer uma tentativa dessas o ideal seria a engenharia reversa do operacionamento/execussão dele.

Você sabe se alguma coisa dele ainda existe?

Comentário de Alexandre em 17 outubro 2013 às 13:40

Utilidade prática??? Nenhuma!!!

É o prazer do desafio, a busca do conhecimento, afinal montar um negócio desses não é tão simples como parece e inúmeros problemas de ordem técnica aparecem logo no início pra testar o quanto você realmente sabe!

Meu velho PC AT-486-dx4 tá lá na minha prateleira, esperando eu ter um tempo de resolver um bug no drive de diskete pra colocar o AutoCAD R.10 outra vez nele.

Comentário de Ivan Assaritti em 17 outubro 2013 às 13:20

Olá João Augusto, apesar de respeitar sua opinião sobre não valer a pena montar um computador como esse, sendo preferível implementa-lo em uma FPGA, não concordo com seus argumentos pelos seguintes motivos: 1. O prazer dessa montagem especial vem antes de qualquer significado prático ou monetário.  É o mesmo prazer que eu tinha há uns 40 anos atrás quando restaurava rádios valvulados para depois doa-los ou mante-los numa prateleira.  2. Se montar o computador usando as peças originais não tem um siginificado especial para você, então, para mim, emula-lo usando uma FPGA também não tem pois hoje, com a capacidade de emulação por software, muitos dos computadores antigos podem ser emulados na tela do seu PC (por exemplo, o primeiro microcomputador comercial ALTAIR 8800, cujo emulador pode ser encontrado aqui: http://www.altair32.com/).  Em 1979 eu tive o privilégio de trabalhar com um computador Burroughs B500 (http://www.computerhistory.org/collections/catalog/X313.84) com incríveis 20K Bytes de memória RAM e que foi o primeiro a disponibilizar um compilador de linguagem de alto nível ALGOL (uma linguagem que precedeu ao PASCAL).  Se encontrasse meios para isso (tanto financeiros quanto tecnológicos) pode ter certeza que eu montava um desses aqui em casa só para ter novamente o prazer de opera-lo e relembrar aquela época.  É isso aí.  Abraços!

Comentário de Lauro Becker em 17 outubro 2013 às 13:05

Quando se quer, e se tem tempo para fazer algo, não se precisa ser original ou genial, basta querer fazer, e o fim é o prazer de fazer e ver se e como funciona. Não precisa ser ser hiper-ultra-mega revolucionário,

Hoje consegue-se ver, por exemplo, as horas em praticamente qualquer equipamento eletrônico e quem quiser, sei lá, fazer um relógio de madeira terá que além conhecer de marcenaria conhecer também muita física, desenho mecânico e matemática para chegar ao resultado esperado. Não é tão simples assim, e afinal, o objetivo não é ver as horas, mas construir algo que as forneça. 

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