A criação de órgãos sintéticos não é mais coisa de ficção científica, mas em muitos casos a pesquisa ainda se encontra primitiva. Órgãos como a bexiga e orelhas são bem homogêneos, somente um ou dois tipos básicos de células, arranjadas em uma configuração simples. Tais estruturas são possíveis de serem atingidas com a ciência de hoje. Mas criar um órgão como o fígado é algo bem mais difícil, pois ele incorpora muitos tipos de células diferentes, que são altamente interdependentes, e dispostas num arranjo complexo a muito detalhado. Você precisa criar o fígado não somente com a sequencia certa de hormônios e fatores de crescimento, mas também com o substrato físico correto para permitir um órgão final que seja funcional. Um novo avanço que utiliza o DNA para prover a "cola" no material de uma impressora 3D pode ajudar a gerar esses substratos, impressos na forma correta e geneticamente adaptados para promover o crescimento exato que precisamos.
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