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Comentário de Euclides Franco de Rezende em 1 julho 2013 às 10:53

Olá Geraldo. Existem na internet diversos tutoriais de como fazer isso, usando diversos métodos. Estou tambem experimentando (aos poucos) todos eles. Estas placas aí foram feitas usando o método de silkscreen.

Ficam praticamente com acabamento (no cobre) industrial. Lógico que há limite para as trilhas.

Já fiz:

1 - Desenhando.

  - Colando uma copia do circuito sobre o cobre, furando primeiro (incrível né???) e depois desenhando com caneta de marcador sobre o cobre ligando os "pontos" (furos feitos, quase como que desenhando igual ao circuito original), depois no ácido, na Base e Estanho com ferro de solda para proteger e dar melhor acabamento.

Prós:

- Rápido para prototipar e testar o circuito (é bom para circuitos simples que não se exige muita precisão).

- Após o desenho básico, pode-se alargar as trilhas onde há espaço para economizar Ácido (menos cobre, maior durabilidade para o ácido).

Contras:

- Tem-se que ser bom de desenho.

- O acabamento não fica perfeito.

2 - Silkscreen.

Você desenha usando qualquer ferramenta (eu gosto de "ralar", fiz com Paint do Windows). Imprime em papel vegetal em Jato de tinta ou laser. Faz todo o processo de silkscreen (procure que vc. vai encontrar na internet).

Passa a tinta na tela para a placa de cobre, espera secar e depois coloca no ácido. Quando terminar limpe com uma Base (Bicarbonato de sódio ou Sal de fruta ENO, sim...é estranho, mas fica até melhor que o bicarbonato...), lave bem com água, espere secar as placas, fure e passe uma camada de estanho (solda com ferro de soldar) para ficar um bom acabemento.

Prós:

- Muito bom para alto volume de placas.

- Acabamento padrão quase industrial.

Contras:

- Difícil ter todo o material, equipamento e conhecimento de todas as etapas para ser feito com precisão (eu "terceirizo" com um amigo esta parte).

- É mais demorado.

3 - Transferência Térmica com papel de revista ou papel Couché.

Você desenha usando qualquer ferramenta, imprime em papel de revistas ou papel couché com impressora Laser. Faz a transferência térmica do desenho, usando um ferro de passar roupa, mergulha tudo em água fria e espera o papel amolecer e esfarela-o com os dedos e limpa ficando só a tinta da laser sobre o cobre, em seguida coloca no ácido, base, fura e estanho.

Prós:

- A etapa de transferência é mais rápida que o desenhando, mas mais lenta que o silkscreen.

- O Acabamento fica melhor que o desenhando, mas pior que o silkscreen.

Contra:

- Os acima, comparando.

- É tão trabalhoso quanto o silkscreen e muito manual.

- É necessário "achar o ponto certo" entre a impressão, a impressora, o papel, o ferro de passar e o atrito entre os dedos e o papel molhado para tirar somente o papel.

- Não consegui fazer uma só placa com este método que despertasse a certeza de poder levar para o ácido e dar certo.

4 - Transferência térmica com papel especial.

Estou com um material aqui e ainda hoje quero fazer um teste e ver se fica bom. Vai unir os processos de impressão a Laser e Silkscreen. Tenho esperanças...

Por enquanto é isso.

Até a próxima.

Comentário de Geraldo Cabral em 1 julho 2013 às 9:14

Euclides, bom dia, sou novato no fórum, iniciante, vc tem um tutorial completo de como confeccionar placas fenolite para sair tão perfeitas assim..

Geraldo Cabral

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