O que acham de lançarmos o satélite lab de garagem? Tendo sei lá, uns 60cm. A parte fácil seriam as placas solares, e fazer um sistema com fotocélulas e servos para ajustar para a melhor localização do sol. As partes difíceis (mas não impossíveis) seriam a comunicação sem fio, e o lançamento. O satélite poderia ter algumas funções, por exemplo, poderia ser equipado com um arduino, e um relógio super preciso, para as pessoas consultarem o horário. Podia ter uma câmera pequena para tirar fotos, com algum processador que pudesse enviar as fotos por rádio. E até mesmo servir de mini servidor para comunicação e tal. Podemos inserir um motor com giroscópio para estabilizar o satélite, isso é fácil. Podemos enviar informações do espaço como temperatura, e tal. E poderia até ser acessado por qualquer um, por exemplo, com uma base de transmissão no próprio lab, que pudesse ser acessada por internet. Ele pode twittar do espaço. Enfim, dá pra fazer muitas coisas legais, podemos pensar em várias funções para o satélite!

 

Digam o que acham, e dêem suas ideias.

 

E lembrem-se: tudo é possível :)

 

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Respostas a este tópico

Marcelo, se nao me engano as propagandas de crime ao soltar balões é para os de de ar quente

Mais para atingir  a altitude que esperamos deve precisar sim de alguma autorização... Alguem já falou na qntdade de mts

não gostaria de trombar em algum avião (( que apesar da chance ser mínima, ela existe ))

 

Se considerarmos o espaço aéreo paulistano, por exemplo, as chances não são tão mínimas assim.

 

A Rede Globo mostrou um balão, com a finalidade de fotografar as camadas superiores, que foi lançado a poucos meses aqui em Brasília. Eles fizeram o lançamento na esplanada dos ministérios, que é um espaço aéreo que tem vôo proibido. Eles não falaram nada sobre autorização para fazer isto, mas não era o foco da reportagem. Talvez, tenham apenas ocultado os passos burocráticos. Mas que existem, existem.

 

Segundo o código de aviação aérea brasileira, tudo o que estiver acima do chão, ou sobre o espelho d'água é considerado espaço aéreo e é controlado, independente da altitude ou altura do objeto.

 

Precisamos verificar qual é o procedimento com o COMAR.

esse site tem muitas informações sobre a legislação:

http://www.apolo11.com/ept/index.php?posic=legislacao_sobre_lancame...

 

e aqui, mais algumas informações:

http://dumont-aeronews.com.br/legislacao/MCA_105-9.pdf

Somando ideias ao brainstorm :

 

Porque o dispositivo de recuperação não pode ser um aeromodelo planador comandado por um Arduino c/ GPS de maneira a planar e pousar (ou cair) em um local pre- determinado , por ex um sitio ou fazenda ?

Basta que o dispositivo do planador se desligue do balão (que vai embora) a uma altura/distancia determinada , de maneira que o planador possa planar e retornar para a base com os dados colhidos.(bons planadores geralmente conseguem planar 40km para cada 1000m de altura). A 30000m ele planaria ....façam as contas !

Tudo que se perderia é o balão , que ia estourar mesmo !

um planador de bom tamanho não pesa mais de 1kg.

Não precisamos saber onde ele está e ir até o equipamento , ele vem até nos !!!

 

abração,

Enio.

Se bem desenvolvida, essa ideia pode ser MUITO boa! Eu apoio!



Enio Benatti disse:

Somando ideias ao brainstorm :

 

Porque o dispositivo de recuperação não pode ser um aeromodelo planador comandado por um Arduino c/ GPS de maneira a planar e pousar (ou cair) em um local pre- determinado , por ex um sitio ou fazenda ?

Basta que o dispositivo do planador se desligue do balão (que vai embora) a uma altura/distancia determinada , de maneira que o planador possa planar e retornar para a base com os dados colhidos.(bons planadores geralmente conseguem planar 40km para cada 1000m de altura). A 30000m ele planaria ....façam as contas !

Tudo que se perderia é o balão , que ia estourar mesmo !

um planador de bom tamanho não pesa mais de 1kg.

Não precisamos saber onde ele está e ir até o equipamento , ele vem até nos !!!

 

abração,

Enio.

Caro José Carneiro ,

 

infelizmente a ideia de colocar um balão interno com ar não vai mudar o empuxo total do balão,

pois junto com o ar , aumenta  o volume do balão e com isso o empuxo , resultando 0 x 0 . o empuxo continuará o mesmo.

Já a ideia de bombear o Helio de volta para um cilindro para que o balão afunde e deixar lo inflar o balão quando necessário subir , esta sim funcionaria , ao contrario do que afirmou o Sr Lucas Zanella.

O problema é de onde tirar a energia necessária para acionar a bomba ?

 

Lembrem- se da teoria de Arquimedes , quem gera o impulso não é o Helio , mas o AR deslocado pelo Helio.

O Helio guardadinho num cilindro não gera impulso nenhum !

Abração

Enio.

 

Caro Enio,

 

O balão interno não é idéia minha, nem é uma má idéia, visto que são usados nos dirigíveis (aeróstatos controlados) a muito tempo. Com certeza irá funcionar.

 

Eu não sou conhecedor da obra de Arquimedes, mas sei basicamente que o que faz o hélio subir é a diferença de densidade entre ele e os demais gases da atmosfera. Aeróstatos sobem por que são mais leves que o ar, seja por que seu interior possua gases mais leves como o hélio e o hidrogênio, seja por que seu interior foi aquecido, causando uma expansão dos gases, o que diminui o seu peso. No final de tudo, o que vai fazer o balão subir, ou descer, será o seu peso.

 

Pensando na sua explicação sobre a teoria do Arquimedes, ela até faz sentido, mas o "empuxo" somente será provocado quando o ambiente possuir mais densidade que o objeto que ascenderá. Caso contrário, nunca veríamos penas de aves, fios de cabelos, formigas e outros bichos no chão. Eles subiriam até explodirem nas atmosferas superiores. Por isso, prefiro me basear em teorias mais modernas, como a terceira lei de Newton - Ação e Reação.

 

Por outro lado, qual será o tamanho que o balão terá que ter, para levantar o peso do cilindro de hélio?

Quanto maior o peso, maior o tamanho do balão. Segundo a legislação, para soltar balões com mais de 4,5M^3 de gás, é necessária autorização.

 

Abraços,

 

Joselio

Enio Benatti disse:

Caro José Carneiro ,

 

infelizmente a ideia de colocar um balão interno com ar não vai mudar o empuxo total do balão,

pois junto com o ar , aumenta  o volume do balão e com isso o empuxo , resultando 0 x 0 . o empuxo continuará o mesmo.

Já a ideia de bombear o Helio de volta para um cilindro para que o balão afunde e deixar lo inflar o balão quando necessário subir , esta sim funcionaria , ao contrario do que afirmou o Sr Lucas Zanella.

O problema é de onde tirar a energia necessária para acionar a bomba ?

 

Lembrem- se da teoria de Arquimedes , quem gera o impulso não é o Helio , mas o AR deslocado pelo Helio.

O Helio guardadinho num cilindro não gera impulso nenhum !

Abração

Enio.

 

Josélio,

posso estar falando uma besteira enorme,

mais pelo que entendi,  no dirigível funciona porque o volume é fixo

no nosso caso, se colocarmos um balão interno, ele expandirá o volume do externo,

 

dai não resolve,

 

Outra coisa é; é possível construir uma bomba dessas com peso (bomba+energia) viável?

 

Até mais

Um planador para voar nesta altitude precisaria de asas gigantescas, visto que o ar é rarefeito e para que um planador consiga voar, é necessário que suas asas criem sustentação suficiente, provocada pela diferença entre a velocidade do ar que passa sobre a asa e a velocidade do ar que passa sob a asa da aeronave.

 

A mais de dez anos, vi um projeto que poderia nos clarear as idéias agora. Uma pequena aeronave era levada por um balão, tal qual imaginamos, mas esta aeronave não possuia asas. Quando o balão estourava, um para-quedas diminuia a velocidade até determinada altitude, onde as asas se tornavam eficientes para a velocidade da aeronave. Neste ponto, as asas feitas de um tipo de plástico eram infladas e o para-quedas recolhido para o interior da aeronave. Neste momento, a aeronave se tornaria navegável.

 

Existem isopores especiais para aeromodelos que nos permitira construir um planador muito leve, com asas retráteis, tais quais os jatos de guerra que recolhem as asas para um formato DELTA, a fim de ganharem velocidade. Porém, quando a aeronave é tão leve, temos o problema das correntes de vento. A aeronave não conseguiria navegar bem, ou simplesmente seria destruída, pois os materiais não resistiriam as forças que seriam impostas.

 

Outra coisa que devemos considerar é a diferença de temperatura que pode variar de -60 graus, acima dos 12Km, até +30 graus de acordo com a temperatura no momento do pouso. A eletrônica deve suportar tais temperaturas ou estarem protegidas e o material usado na estrutura do planador deve suportar tanto estica e puxa.

 

Definitivamente, se desenvolvermos algo que "volte para casa" poderá ser utilizado em várias aplicações. Só temos que lembrar dos limites de funcionamento do GPS (+/- 19000 pés) e de módulos GSM/GPRS (+/- 8.300 pés), mudanças bruscas de temperatura, velocidades diferentes do vento em altitudes diferentes etc..

 

Abraços!

Enio Benatti disse:

Somando ideias ao brainstorm :

 

Porque o dispositivo de recuperação não pode ser um aeromodelo planador comandado por um Arduino c/ GPS de maneira a planar e pousar (ou cair) em um local pre- determinado , por ex um sitio ou fazenda ?

Basta que o dispositivo do planador se desligue do balão (que vai embora) a uma altura/distancia determinada , de maneira que o planador possa planar e retornar para a base com os dados colhidos.(bons planadores geralmente conseguem planar 40km para cada 1000m de altura). A 30000m ele planaria ....façam as contas !

Tudo que se perderia é o balão , que ia estourar mesmo !

um planador de bom tamanho não pesa mais de 1kg.

Não precisamos saber onde ele está e ir até o equipamento , ele vem até nos !!!

 

abração,

Enio.

É verdade Joselio ,

acima de 10000 m fica dificil comandar o planador , e não poderia cair em queda livre de 30000m pois as velocidades alcançadas o destruiriam.

A sua ideia é boa , cair de paraquedas até 10000 m  e dai em diante soltar o paraquedas e vir voando (da para planar uns 300 a 400 km).

Os testes iniciais poderiam também começar em altitudes até 10000 m , para ver como o planador reaje  , e depois fazer outros lançamentos com o conjunto combinado paraquedas/planador.

Obs um planador não precisa ser leve para ter alcance , seu alcance é determinado pela razão de planeio , que por incrivel que pareça para um mesmo planador, aumenta com o peso. Os planadores de competição levam até 200L de agua como lastro para aumentar seu alcance no planeio final !

O único problema do peso do planador é aumentar o tamanho do balão de helio para transporta-lo.

A quantidade de Hélio não será alterada, nem a densidade dele.

Logo, vai funcionar.

 

A discussão está muito boa!!!


Joao Azevedo disse:

Josélio,

posso estar falando uma besteira enorme,

mais pelo que entendi,  no dirigível funciona porque o volume é fixo

no nosso caso, se colocarmos um balão interno, ele expandirá o volume do externo,

 

dai não resolve,

 

Outra coisa é; é possível construir uma bomba dessas com peso (bomba+energia) viável?

 

Até mais

O joao Azevedo chegou no ponto.

Se o volume é fixo , aí funcionaria a ideia do balão interno com ar , mas entendo que estamos falando de um balao elastico, se bombearmos ar para dentro dele o volume aumenta , e compensa o aumento de peso !

Num dirigivel RIGIDO , ao inflarmos o balão de ar dentro da estrutura rigida a pressão aumenta, o volume permanece constante, portanto o empuxo constante , com o aumento do peso devido ao ar adicional ele afunda. Bate com Arquimedes .

Joao Azevedo disse:

Josélio,

posso estar falando uma besteira enorme,

mais pelo que entendi,  no dirigível funciona porque o volume é fixo

no nosso caso, se colocarmos um balão interno, ele expandirá o volume do externo,

 

dai não resolve,

 

Outra coisa é; é possível construir uma bomba dessas com peso (bomba+energia) viável?

 

Até mais

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