[resolvido] Testador de Li-ion (18650) - 4051 / tp4056 - Problema

Olá pessoal, tudo bem?

A um tempo atrás eu resolvi imprimir algumas placas. Até ai, tudo certo.

Fiz o projeto enviei, foi processado, enviado, recebi e agora estou testando e estou parcialmente contente.

Algumas placas, durante a fase de projeto, coloquei na protobard para testar cada detalhe e verificar todos os possíveis problemas, entretanto, existiram algumas que não foram testadas, tornando-se produções 100% teóricas.

Dentre elas, desenvolvi uma plaquinha para me ajudar com dados sobre baterias de li-ion. Então vamos lá.

Objetivo:

1- Carregar até 3 baterias individualmente

2- Obter informação de carga

3- Obter informação de temperatura

Métodos:

- p/ objetivo 1: através de módulos com o tp4056.

- p/ objetivo 2: através da descarga da bateria, utilizando um resistor de 5r e 10w.

- p/ objetivo 3: sensor de temperatura ds18b20

Visualização das informações:

- Tela TFT LCD 1.8"

- 3 Leds RGB

Lista dos materiais utilizados e seu objetivo:

A) 3x 74hc595: Acionar leds, mosfets e alternar o controle do cd4051.

B) 1x 74hc165: Teclado de 6 botões apenas.

C) 1x CD4051:  "expandir" portas de entrada analógica (multiplexando) 

D) 1x Esp8266 (módulo): controle geral e cálculos

E) 3x Resistor 5r 10W:  Dreno das baterias

F) 6x IRF540n: chave para acionar "dreno" ou "recarga"

    *Para dreno, o mosfet se ligará com o resistor

    * Para recarga, o mosfet ligará a alimentação do tp4056

G) um monte de resistores

H) 1x cap. 470uf eletrolítico: Produzir um efeito de esmaecer ao desligar o brilho da tela.

I) 1x cap. 1000uf eletrolítico: Força do hábito (está ligado ao +5v, que alimenta a placa)

Segue imagem em 3D da placa:

Imagem do circuito no proteus:

Imagem do esquema.

obs- a imagem está com uma resolução muito grande, recomendo fortemente a abrir em uma nova janela.

obs- Em anexo está o arquivo do proteus e o gerber, caso seja necessário.

//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Placa chegou, soldas prontas, conectores no lugar, então inicia o teste por etapas.

---Status---

1) Tela de LCD. Funcionando perfeitamente

2) 74hc595: Não funcionou

3) devido ao 74hc595 não funcionar, o 4051 não pode ser testado.

4) devido ao 74hc595 não funcionar, os irf540n não pode ser testado adequadamente.

5) devido ao 74hc595 não funcionar, o tp4056 não pode ser testado com a placa.

6) 74hc165. Funcionando perfeitamente.

Vale lembrar que, devido a um planejamento equivocado, só posso upar o código se o controlador ou o 74hc165 estiver fora da placa, pois o pino "data" do 165, está conectado ao RX, impossibilitando a boa comunicação do a serial.

Quanto ao código, também em anexo, existem 3 pontos que estou utilizando para definir os ci's, por completo, como alto ou baixo (linha 13, 17 e 22), meus resultados estão sendo o seguinte:

74hc595 C = 0 // Off

74hc595 B = 0 // off

74hc595 A = 1 // ON

Resultado: Apenas "A"  ativo.

74hc595 C = 0 // OFF

74hc595 B = 1 // on

74hc595 A = 1 // on

Resultado: A, B e C ativos (deveria ser apenas A e B)

74hc595 C = 0 // OFF

74hc595 B = 1 // on

74hc595 A = 0 // on

Resultado: B e C ativos (deveria ser apenas B)

74hc595 C = 0 // OFF

74hc595 B = 1 // on

74hc595 A = 0 // on

Resultado: NENHUM ativo (Deveria ser apenas C)

obs- na postagem seguinte, irei fazer a lista completa.

Bibliotecas utilizadas:

TFT eSpi: https://github.com/Bodmer/TFT_eSPI

Problemas já encontrados e "resolvido":

Acionamento dos leds.

Existiu uma falha no projeto, onde realizei os links de forma errada. O link deve ser feito através de 1 "apelido" em 2 ou mais terminais distintos. Entretanto, errei o apelido, isto é:

LedR1 (em um terminal) e Led_R1 (em outro terminal), desta forma, os leds ficaram conectados ao resistor, mas os resistores não possuem qualquer conexão no segundo terminal.

Solução: Puxa um fio e solda, por baixo da placa. Fim.

Problemas pendentes

-74hc595 que não funciona como deveria.

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Anexos

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Respostas a este tópico

neste caso tera que ir ponto a ponto com multimetro medindo continuidade para verficar se o esquema bate com o PCB

Tiago,

      Se o "A" funcionou corretamente, e o "B" não,  então é provável que esteja interrompido algum dos sinais que chegam ao "B",  especificamente os que chegam aos pinos 11 e 12.  Mas como seu jumper foi feito no soquete do "A",  é preciso verificar se o pino 14 do "A" está chegando ao pino 14 do "B".

      Com a placa desligada,  também verifique se os pinos de alimentação estão chegando (continuidade) aos pontos de alimentação do circuito.  Veja:  se por exemplo a ligação ao pino 16 está interrompida,  então a tensão do nível "1" em algum outro pino de entrada do HC595, faz fluir uma corrente pelo Diodo interno de Clamping  naquele pino do HC595, e isso faz com que essa tensão chegue ao pino 16, mas "sem força" e bem mais baixa que o normal, levando a um funcionamento incorreto do mesmo.

      E se não for um problema de montagem,  então pode ser um problema com a falta de capacitor de desacoplamento na alimentação, pois a sua placa é de 2 Layers,  e estas placas padecem desse problema devido às limitações de levar a alimentação aos CIs.   Se for o caso,  isso pode ser resolvido soldando-se um Capacitor entre 47nF e 100nF entre os pinos 8 e 16 do HC595.  Este Capacitor dever ser soldado diretamente nos pads da placa (ou seja, nos pinos do soquete).  E obrigatoriamente  deve ser um Capacitor do tipo Cerâmico (Poliéster Metalizado pode até quebrar o galho,  mas não é o adequado!!!).

      Fico no aguardo de eventuais reports sobre seus testes.

      abrçs,

      Elcids

Olá Elcids.  Antes de mais nada, tem muita coisa que ainda estou pesquisando, então talvez seja equivocado eu responder agora, mas vamos lá...

 

1) “2)  sobre a questão da velocidade do Processador.  Veja:  no UNO...”

Veja bem, utilizo o esp32 em outra placa para simular um pwm através do 595. Diferente do código atual, não utilizo o “digitalWrite”, mas sim os registradores. Não possui nenhum delay, funciona perfeitamente. (ao menos na bancada, na placa ainda não testei).

 

2) Sobre o Feder, considerando apenas uma chave de on/off, isso seria tão errado assim?

É apenas a título de curiosidade,  pois apenas o RC economiza espaço e componente.

3) Sobre AmpOp,

nunca usei/testei. É mais uma nova situação para ser estudada. Mas sinto que vou gastar longas e longas horas com este carinha aqui. Confere?

4) Sobre o hc594

Não localizei o componente no formato dip. No aliexpress, apenas SMD. Eu tenho uma certa resistência com smd, pois AINDA acho o formato muito pequeno para mim. Sei que SMD é o único caminho, a diferença no tamanho final da pcb é ENOOOOOORME. Num “remake” de um projeto que tenho, chegou a quase 1/4  ou 1/3 do tamanho total. Entretanto, isso implicaria em adquirir novos componentes, novas ferramentas, mais tempo para praticar, e nisso vai mais dinheiro junto.

O drama disso tudo, é que desde que comecei a estudar um pouco sobre eletrônica, existe um loop infinito de: “precisa de componente -> componente encontrado -> novo problema/recurso -> novo componente que faz tudo que o anterior só que mais rápido, melhor e consome menos energia -> repete o loop”

Cheguei num ponto que, incomodado com o loop, bati o pé no chão e disse: “Não vou comprar mais nada até concluir alguma coisa” e colocar pra funcionar. As placas que fiz, estão com este pensamento.

A chance de migrar pro smd futuramente é de 99,99%, mas só depois de concluir essa primeira etapa.

E essa decisão veio pois caiu a ficha que entrei no mesmo loop "da perfeição" de quando eu escrevia códigos para tentar criar jogos, mas nunca cheguei a terminar nenhum, pois não defini um final e ficava sempre polindo. Depois que caiu a ficha, produzi um outro bem simples para ajudar o pessoal que tinha dificuldade para digitar: https://digitarrapido.wordpress.com/ 

Atenção: Caso tenham curiosidade e resolvam baixar, mas durante a execução, ou instalação, ele alegar a existência de algum tipo de vírus, pode excluir sem medo. É um falso positivo que não interfere no funcionamento do jogo. Este ".exe" foi um arquivo criado em delphi para compactar um conjunto de blocos de notas com os resultados da partida e depois enviar para um e-mail específico. Despois eu atualizava manualmente os ranks. (foi uma péssima ideia, pois em pouco tempo o google identificou até chineses tentando entrar na minha conta. kkkk)

Star Citizen é um exemplo do loop da perfeição, mas diferente de mim, o pessoal já recebeu mais de 250 milhões de DOLARES em doação, para a conclusão do jogo, além de arrecadar quase 5 milhões por mês, ainda hoje. (E TA EM DESENVOLVIMENTO!). Nesse caso, contrata 1000 pessoas e coloca todo mundo para trabalhar.

obs- um outro bom CI seria o tpic6b595 (ou algum dos seus familiares).

5) “ sobre o layout.”

Eu dei muita risada ao ler “quase dá pra dizer que não há padrão no seu layout” kkkkk, e eu tinha me esforçado tanto para ficar bonitinho. Mas faz parte, é a primeira tentativa, tenho muito o que melhorar ainda.

Sobre as trilhas em si, poucas foram realmente feitas por mim. As que fiz são fáceis de serem identificadas, pois possuem uma curva bem bonitinha, sem ângulos. Dentre elas, as que ligam 3 terminais do 4051b a 3 pads no canto central esquerdo, e outra do 4051b que vai até R20.

Todas as demais foram feitas pelo roteamento automático do proteus. Devido a meu conhecimento, ainda, pequeno, este era o melhor recurso que eu tinha. Em todo caso, é muito bom saber sobre estas questões e saber que existem programas específicos para este fim (quando li seu comentário, comecei a achar que era tudo manual), pois, futuramente, a quantidade de imperfeições tenderá a ser um pouco menor.

6) “Veja no "Bottom" alguns pontos que salientei:”

Realmente, são curvas totalmente estranhas e sem sentido.

Sobre as áreas do gnd, eu tinha visto que era sempre bom ter grandes áreas com gnd na placa, pois isso evitava o ground loop e outros problemas. Por isso, defini a largura das trilhas e no final coloquei um “chapeado” de gnd em todas as áreas disponíveis da parte inferior.

7) Geralmente se usa "U" para essa referência.

Sim, vi em algumas placas que desmontei que isso era muito comum, imaginei que fosse um padrão, toda via também achei que seria mais fácil, para mim (tendo em vista que é a primeira experiência), na hora de soldar os componentes, se eles já tivessem alguma referência.

Eu cheguei a pensar em colocar os componentes assim: “R20 – 180k”, “U3 74hc595_A” mas esse acréscimo começou a deixar o visual muito poluído e bagunçado.

8) “c pode interromper a trilha que liga o "DOUT" do HC165 ao ESP, e interconectá-la conforme a figura a seguir:”

Fiquei surpreso com a simplicidade da solução e como eu não tinha pensado nisso antes.

Obs- Sou da bahia, aqui está chovendo muito. Boa humidade.

9) “ Se o "A" funcionou corretamente, e o "B" não,  então é...”

Bem, lendo isso resolvi fazer o mesmo teste que fiz com o pino 14 e 9.

  • 74hc595_A pino 14 ao 74hc595_B pino 9
  • 595_A pino 11 ao 595_B pino 11
  • 595_A pino 12 ao 595_B pino 12.
  • O ci esta no 595_C, os outros, obviamente, vazios.

 

Resultado: o 595C respondeu corretamente.

Em seguida removi o jumper entre os pinos 12, E continuo funcionando. Em seguida removi o jumper entre os pinos 11, e parou de funcionar.

O pino 11 é o pino de clock.

 

Depois disso, feliz em ter descoberto o problema, mas lembrando que já tive problema com os leds, resolvi voltar ao esquema só para tirar uma duvida, e ter certeza que não era o mesmo erro. Ao chegar lá, descubro que coloquei tags diferentes.

Aparentemente, os problemas estão descobertos. Amanhã (02 de setembro), irei ligar os terminais com um pedaço de fio, assim como os que estão conectados aos leds, então postarei os resultados.

10) Aproveitando que já chegamos até aqui... “E obrigatoriamente  deve ser um Capacitor do tipo Cerâmico “

Pq obrigatoriamente o cerâmico? Existiria problema em adicionar um capacitor eletrolítico de valor maior? Exemplo: 100, 470 ou 1000uf? Apenas por curiosidade.

olá Merces.

      Seguindo a enumeração novamente:

      1)  bem,  sobre garantir o "setup", "hold", e "tw" time,  expliquei claramente os motivos.  Se vc quiser ignorar isso, tudo bem.  Mas são aspectos técnicos.  Não é porque funciona sob certa circunstância, que funcionará sempre.

      2)  o seu circuito com BC337 e Capacitor de 470uF está Ok.  Por se tratar apenas de um Backlight,  não é preciso nenhum capacitor Cerâmico em paralelo com este eletrolítico de alumínio (o C3, 470uF).

      9)  sobre o tipo de erro que causou a falha, ele pode ser impedido através de técnicas de Projeto mais profissionais.  Isto inclui conferência minuciosa, e também recursos de "checking" assistidos pelo próprio programa de layout (nunca usei layout no Proteus e portanto não conheço os recursos, mas uso o Eagle, e esta falha ele teria apontado).  Como seu circuito é muito simples,  uma conferência minuciosa teria certamente evitado a dor de cabeça.

      10)  sobre o Capacitor Cerâmico.  Veja:  cada tipo de Capacitor foi desenvolvido na Indústria para atender a aplicações onde eles tem melhor performance (e se não fosse assim, existiria apenas um tipo).

      No caso dos Capacitores Eletrolíticos de Alumínio (como o de 470uF que vc usou),  eles tem Capacitâncias bastante altas, e também costumam ter especificações de tensão altas (para os padrões eletrônicos).  Mas eles são adequados apenas para baixas frequências (dificilmente acima de 1kHz,  mas podendo ir até uns 10kHz).  Ocorre que a construção física  destes Capacitores, também lhes agrega uma característica indesejável em Capacitores:  um comportamento indutivo. Isto mesmo.  A partir de alguns kHz,  estes Capacitores não se comportam mais como Capacitores,  e sim com Indutores. Então já viu né?

      Já os Cerâmicos,  tem baixíssimas indutâncias (quase nula), e por isso são os adequados para filtrar frequências mais altas.  O problema é que dificilmente vc encontrará altas Capacitâncias. Atualmente eles tem chegado a até 100uF, que é ainda raro (embora até 47uF vc já encontre com alguma facilidade).  Nestes Capacitores,  um parâmetro importante (dependendo da aplicação),  é o ESR (Equivalent Serie Resistor), e que deve ser observado (senão vc pode ter algumas surpresas muito indesejáveis, principalmente em Reguladores de Tensão).  Sobre a tensão, eles podem ir desde alguns Volts até milhares de Volts (mas normalmente a tensão de trabalho é inversamente proporcional à Capacitância, por motivos "eletricamente" óbvios).

      Então acredito que vc já saiba o motivo de ter que ser "obrigatoriamente" do tipo Cerâmico naquele ponto do circuito (bypass da alimentação  do HC595, e vale também para o HC165).  Eletrolítico de Alumínio ali,  vc pode colocar milhares de uF, que não terá efeito, enquanto que um simples de Cerâmico de apenas 100nF já fará o serviço necessário.

      E claro, quando necessário ter ambas as maravilhas dos dois mundos,  basta que tenhamos um Eletrolítico de Alumínio em paralelo com um Cerâmico. Cada um fará a sua parte no jogo.

      Curiosidade:  dizemos Eletrolítico de Alumínio,  porque os de Tântalo também são Eletrolíticos.  Mas são capacitores completamente diferentes, na construção física e na aplicação.

      abrçs,

      Elcids

ah, esqueci de postar:

      Caso deseje o controle via MOSFET,  vc pode usar uma das topologias mostradas na figura a seguir:

(clique na figura para "zoom")

      Na topologia (1),  note que a alimentação do Backlight  é de 5V, e o sinal de controle  é de lógica também de 5V.  Mas vc pode usar o mesmo para outras tensões, desde que tanto a alimentação quanto a lógica tenham a mesma tensão.

      Os Resistores R2 e R3, permite vc adequar o funcionamento para diversos MOSFETs,  conforme o "VGSth" (VGS threshold) do MOSFET. Então costumamos sempre acrescentar estes Resistores, já que não sabemos o dia de amanhã.

      Note que o circuito (1) é acionado por lógica "LOW". Assim para usar PWM, vc deve inverter o sinal, ou então usar um %  que seria 100% menos o percentual do PWM.

      As topologias (2a) e (2b) são iguais, e a diferença é que na (2a)  a alimentação do Backligh é de 5V,  e na topologia (2b)  a alimentação é de 3.3V. Em ambos a lógica de controle pode ser de 5V ou de 3.3V.  O circuito é o mesmo.  Apenas as tensões de alimentação do Backlight diferem.  Nestas duas topologias,  o circuito é acionado por "HIGH".

      Claro, para maior versatilidade, vc pode também acrescentar o Resistor R3 como na topologia (1).

      Nestas topologias mostradas,  o Backlight recebe a alimentação "positiva", ou seja, estamos alimentando o "Anodo" dos LEDs do Backlight,  e por isso é usado MOSFET canal P (é possível usar canal N, mas é um circuito bem mais complexo, que tem um "bootstrap").

      Mas caso se use um Backlight onde seja acessível apenas o "Katodo" dos LEDs,  então basta que se use os circuitos equivalentes usando MOSFET canal N.

      abrçs,

      Elcids

Ainda sobre a questão do resistor de 10K para os leds, estão corretos.

Inicialmente pensei em colocar resistor para nivelar o brilho na casa dos 5mA, mas após realizar os comparativos, vi que, na prática, ainda que exista uma diferença boa no brilho, mas para o objetivo, a vantagem não é tão grande. Veja o comparativo.

obs- É sabido que a foto não captura corretamente o brilho da luz. Mas considere o "branco" do brilho como um vermelho.

Boa tarde,

Sua placa deve ter alguma ligação incorreta. 

Pegue o digrama do circuito e confira todas as ligações da placa. 

Colora as ligações já conferidas. Fica mais fácil. 

Olá José Abreu.

O que aconteceu foi isso mesmo, foi falha no projeto.

Lembro que fiz essa alteração de ultima hora, e estava com pressa para enviar os arquivos para a fabricação. Mas não vou mentir, que eu estava com muito medo de ter que pegar o multimetro e ficar medindo continuidade em todos os terminais para descobrir se existia uma falha na fabricação.

Antes de mais nada, agradeço a TODOS pela contribuição ao tópico. Todo o material postado aqui, continuam sendo útil, para mim, como fonte de pesquisa.

Elcids, todas as suas sugestões foram anotadas (repeti a leitura algumas vezes) e acredito que elas sejam muito mais inteligentes do que o método que utilizei. Nos próximos projetos já terei isso em mente.

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Hoje a patroa viajou e acabei ficando com mais tempo disponível para continuar a construção do projeto (carregador/dreno -- testador -- de baterias li ion).

Durante a montagem dos cabos na pcb, observei uma nova questão, que talvez pese negativamente (vi uma possibilidade para correção, mas.. vamos lá).

(caso tenha necessidade, clicar na imagem para zoom)

Como já foi explicado, o funcionamento é simples.

o esp8266 controla o 74hc595, e este ativa os mosfets para carregar ou drenar. O positivo das baterias são ligados ao 4CD051, que é ligado a um resistor de 180k e, por fim, conectado ao analog do esp, fornecendo a tensão de ref.

Mas fiquei um pouco intrigado, pois observei alguns problemas extras (lógica de elétrica). Gostaria que conferissem meu pensamento e, se possível, confirmar se estou certo/errado.

1- Existe contato de GND entre tp4056 e o (es8266 + cd4051) APENAS quando o MOSFET de CARGA estiver em HIGH. Isso devido SOMENTE a ligação dos gnd's entre o xt4015 (responsável por limitar a corrente que será usada entre os 3 módulos --- Adicionado por ausência de fonte adequada no estoque) e o lm2596, que por sua vez estão na fonte principal.

2- independente do estado do mosfet de carga, o mosfet de dreno sempre poderá ser acionado.

3- Quando o mosfet de carga estiver em LOW, o es8266 não será capaz de ler a tensão das baterias, por não existir ligação de gnd entre tp4056 e o cd4051+esp8266.

4- Para resolver os problemas de leitura, seria necessário ligar o gnd_out do tp4056 ao gnd do circuito.

5- caso o item 4 seja feito, o tp4056 ficará sempre carregando a bateria, pois os dois pinos de GND (input e output) do xt4015 são interligados, tornando o mosfet de carga inútil.

6- Para contornar o problema do item 5, todos os gnds seriam interligados, entretanto, o VCC_out do xt4015 deverá ser chaveado pelo mosfet

O que acham?

olá novamente Merces.

      Veja:  é praticamente certo que este problema no seu Projeto, ocorreu logo no início dele, quando vc o estava planejando.

      E embora um Projetista experiente possa também cometer um "erro" como este,  certamente ele teria percebido isso no início,  após analisar o funcionamento do Sistema,  já que é um circuito simples e portanto fácil de ser analisado.  Mas por que este "erro" ocorreu no seu Sistema?

      Vc definiu que o monitoramento das tensões nas Baterias, seria feito via ADC do ESP8266 (e via Mux 4051B), e portanto esta medição obrigatoriamente deve ser em relação ao GND do ESP8266.  Logo,  desconectando o GND da Bateria, esta medição fica impossibilitada.  Então para um monitoramento contínuo das tensões nas Baterias,  seja na Carga ou Descarga, a ação de desconexão do GND fica incompatível com a medição via ADC.   Então o problema foi esse:  não perceber essa incompatibilidade.

      E caso essa incompatibilidade fosse percebida no início, o design teria sido repensado e refeito.  E neste caso,  a desconexão do GND estaria descartada no TP4056.  Portanto de forma bem natural e lógica, iria surgir a possibilidade de interromper a alimentação (ao invés do GND) do TP4056,  a fim de "desligar" o circuito de Carga.  E isto ainda seria facilitado por uma condição descrita logo no início do datasheet do TP4056, conforme estou mostrado na figura a seguir:

(clique na figura para "zoom")

      Note onde salientei na cor verde,  a informação de que o TP4056 tem proteção contra corrente reversa  no MOSFET de saída interno (obviamente, um Canal P).  Esta condição ocorreria se a alimentação do TP4056 fosse desligada, e havendo uma Bateria conectada e com alguma carga,  esta forçaria uma corrente reversa ("para dentro" do TP4056).  Mas como descrito no datasheet,  o TP4056 tem proteção que impede esta corrente reserva.  Portanto, desligar a alimentação do TP4056, não causa um problema para este chip.

      Mas para a interrupção da alimentação do TP4056 no módulo que vc está usando,  isto deve ser feito via MOSFET Canal P.  Ou melhor, não dá pra vc usar de uma forma simplista,  o IRF540 (que é Canal N) nesta função.  Para isso, siga uma das topologias que mostrei no post anterior (veja neste "link" ).  É até possível usar um Canal N,  mas o circuito é bem mais complexo (como informei naquele post), e portanto certamente inapropriado.  E claro, deve ser escolhido um MOSFET Canal P  que trabalhe com uma corrente de acordo com a que é drenada para a Carga da Bateria (evitando assim aquecimento do MOSFET e diminuição da performance do processo de carga).  Mas atente para os níveis lógicos  de controle ON/OFF nas topologias mostradas naquele post (leia atentamente e vc saberá escolher bem).

      Nota:  seria possível "desligar" o TP4056 através do pino "CE" do mesmo (pino 8 do chip), e desta forma não seria necessário usar um MOSFET Canal P externamente.  Mas infelizmente nesta plaquinha que vc está usando este pino está ligado direto ao VCC, o que "matou" a funcionalidade do "CE".  O ideal teria sido ligar o "CE" ao VCC através de um Resistor entre 1K5 e 4k7, e deixar um ponto de conexão a este sinal na plaquinha (com o que bastaria soldar um fio "puxando" para o controle "ON/OFF" da carga).  Uma possibilidade, é cortar a trilha de cobre que chega ao pino 8 do TP4056 e soldar um fio diretamente naquele pino,  mas olhando o layout da plaquinha nota-se que esta é uma tarefa daquelas que desanimam um pouco, e exige um certo cuidado para não "estragar" a área de cobre do VCC.  Outra possibilidade é "levantar" o pino desconectando-o da placa, mas não quero ficar alimentando coisas que alguns chamariam de "gambi".

      E atente Merces que vc tem 3 circuitos idênticos.  Logo, é de bom senso fazer seus testes em apenas um deles, antes de aplicar uma ação definitiva.

      Espero ter ajudado.

      abrçs,

      Elcids

1) Veja:  é praticamente certo que este problema no seu Projeto, ocorreu logo no início dele, quando vc o estava planejando.

Certamente, 70% foi simulação, 30% foi intuição, 0% em teste de bancada . Neste processo, eu não tinha o módulo (tp4056) em mãos, mas deveria ter conferido pela milionésima vez o blog do abreu, pois ele produziu o desenho do esquema e postou lá.

Esta plaquinha, em especial, está sendo uma "boa" experiência, pois possui erros que nunca mais pretendo repetir.

2) E caso essa incompatibilidade fosse percebida no início, o design teria sido repensado e refeito.

tenha certeza absoluta disso.

3) "Mas para a interrupção da alimentação...."

Certamente o canal P seria bem mais apropriado. 

Com o canal N, imagino que um dobrador de tensão seria necessário.

Outra alternativa que pensei também, seria ligar o tp4056 através de um rele, seriam necessários 3 reles para isso. Mas parece ser bem exagerado. Concorda?

4) "Nota:  seria possível "desligar"....."

A depender dos valores dos componentes, na próxima vez que for produzir placas deste tipo, já não usarei o módulo, irei partir direto para o componente na pcb.

5) Outra possibilidade é "levantar" o pino..."

Tendo em vista o valor do resistor citado, e que estou acionando, em principio, pelo hc595, não seria o caso de deslocar o pino, colocar um resistor de pulldown (10k, por exemplo), e depois acionar pelo 595?

Não fui capaz de identificar a corrente mínima para o CE, mas pelo valor do resistor (1k5-4k7) imagino que não seria problema. 

Obs- sei que fazer gambiarras não é adequado e podem surgir, principalmente por falha do operador, vários outros problemas. Nos outros projetos refiz o circuito várias vezes, fiz N testes na bancada, para que ficassem 100% funcional e o mais seguro e estável possível (dentro de minhas capacidades atuais).  Mas esta plaquinha se tornou uma ferramenta de aprendizado para mim. O circuito é extremamente simples, mas cometi vários erros.

É a mesma sensação de errar algo bobo numa prova de faculdade. Promove um desconforto tão chato que a gente nunca mais repete o erro.

Depois de algumas tentativas, estou tentado a usar o rele.

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