Pessoal.

Alguem já fez montagem de Fontes de PCs (que tem 12V x N Amperes) em série ou em paralelo?

É possível este tipo de montagem?

Ou as somas e divisões de indutâncias, impedâncias e capacitâncias geram instabilidade e não permitiriam aos circuitos trabalharem corretamente?

Sugestões?

Obrigados.

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funciona? funciona sim, mas acontece que uma vai trabalhar mais que a outra...

se vc colocar em serie 12v/1A + 12v/1A = 24V/1A

se vc colocar paralelo 12v/1A + 12v/1A = 12V/2A

Não entendi. Se as duas forem iguais, onde uma irá trabalhar mais que a outra? Se a precisão delas criar um diferencial, a outra deveria no mínimo suporta-lo. O que não poderia (a meu ver) é ligar em paralelo duas fontes de tensão muito diferentes (pois uma começaria a ser o "curto" da outra).

A razao desse curto seria 

V1-fonte tensao maior

V2-fonte tensao menor

VC-tensao curto    Ic-corrente curto

conta

Vc=V1-V2

Ic = Vc / resistencia interna das fontes

Nao funciona muito bem qualquer associação nas saídas de 12V(problemas de estabilidade e proteção) . Oque já vi funcionando bem, foi as saídas de 5V em série.

Eu sei que se te pegar uma -5v e uma +5v, vais ter um DDP de 10v. O único tipo de associação do tipo que fiz.

Em paralelo da  na mesma, só tem que levar em conta a precisão.

Exemplo 2 fontes DC que individualmente entregam 5v+-10%. Pra uma fonte é só meio volt, a maioria dos CI aguenta. Ja 2 fontes o erro pode chegar a 1v, 4 fontes = 2v... complica a coisa. Quem brincou com associação de 7805 (pra aumentar a corrente de pico suportara) sabe do que to falando.

Olá Jonatas.

A idéia é associar as fontes de PC para se obter entre 36 a 48 Volts, e aproveitar os 12...20...30 Amperes neste tipo de fonte para alimentar motores de passo em uma CNC caseira.

Como é um primeiro protótipo e dada a "brutalidade" do uso (alimentar bobinas de motores não requer neste caso tanta precisão) acredito que não deva ocorrer problemas, minha dúvida é mais uma questão de que estes circuitos possam ser sensíveis por causa de envolver osciladores internos...outra o que para um circuito possa parecer o negativo de uma fonte para outra possa ser um curto  (já que as "pontas" das fontes estão basicamente ligadas nos mesmos pontos de energia de entrada), para isso acho que é interessante colocar as pontas de um multímetro e conferir se há tensão entre as saídas de uma fonte e de outra antes de conectar os terminais (como se fossem duas "pilhas", onde o positivo de uma ligado ao negativo da outra não podem apresentar diferencial se não houver curto entre as pontas que sobrarem).

Concorda?

Nunca fiz esse tipo de ligação, mas acredito que possa dar problema. Isto porque a fonte de PC é chaveada, ela monitora a saída e realimenta a entrada procurando estabilizar a saída. Na ligação em paralelo qualquer diferença entre as fontes vai fazer com que elas tentem estabilizar a saída. Se isso não for possível pode causar instabilidade ou até mesmo queimar uma fonte. Acho que o pior caso seria a ligação em série já as fontes ficariam sem referência. Isso tudo é teoria, mas o certo é que uma associação em série ou paralelo de baterias (pilhas) é bem diferente da associação de fontes chaveadas.

Faz sentido, mas como a referência é "local" (entre o GND e o sensor só daquela parte do circuito), deveria funcionar normal. Vou pegar umas 3 fontes que tenho, liga-las e começar a medir as saídas e entre as saídas delas para ver o que acontece. Qualquer coisa os disjuntores desarmam, ou ouvirei um BUM!!!

Obrigados por enquanto.

Euclides,

O negativo ou 0V das fontes  (fio preto) é ligado ao terminal de terra da tomada de força e na carcaça da mesma.

Comprove esta informação medindo com o multímetro na função ohms.

Portanto se ligar as fontes em série, e alimentando em tomadas que tenham o terra ligado (é norma, mas no Brasil ainda temos muitas instalações sem ) ou em uma "régua" de tomadas, ou se as carcaças das fontes encostarem, uma das fontes será colocada em curto, pra ser preciso, será a fonte que tiver o +12V (fio amarelo) ligado ao fio preto da outra.

 

 

 

O gozado é que o "padrão" é o terra ficar desligado, pois o que já ví de computador sem o pino de terra (que atrapalha o encaixe em tomadas comuns) retirados é "brincadeira"...

Assim, se for usado sem o terra?

Deixa de existir este problema?

Agrava o problema (pois a fonte vai buscar referência "em outro lugar"...)?

Seria possível achar o ponto de referência e trata-lo de forma a ignorar a "cascata" de fontes?

Já ví "rackeamento" de fontes para elevar a tensão para 13,8V (radiomadores paracem que usam este "padrão", gostaria de saber porque...). Seria possível "mexer" nas fontes e passar a referência para um valor tal que "levasse" a saída para 24, 36, 48...N volts???? Lógicamente "baixando" a corrente para manter a potência dentro do aceitável pelos componentes das fontes?

Poderia assim por uma fonte dessas para cada Eixo aproveitando o máximo possível de potência para os motores de passo.

As fontes disponíveis para essas tensões são muito caras.

Será que não é possível "deschavear" as fontes?

O chaveamento só existe para aumentar a frequência dos 50/60 Hz para uma frequência "melhor aproveitável" pelos minúsculos transformadores que essas fontes tem e assim fazer uma conversão de 110/220 para 5 ou 12 Volts sem muito peso ou material.

Logicamente o problema começa quando para fazer a regulagem dessas fontes, é "coletada" uma amostra na saída e comparado com algum valor, cuja diferença gera alteração na frequência do oscilador assim suprindo o necessário para repor a saída no padrão adotado. Fica assim, como um PWM para fonte.

Vamos fazer alguns testes e ver no que dá.

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