Pessoal, muita PAZ!

Estou aqui na terrinha matutano uma forma do passar o verão sem ter que ficar tomando conta das estufas de alface. O caso é o seguinte: aqui somos "plantadores" de alface, rúcula e agrião, na modalidade hidropônica, para quem não conhece aí vai uma foto:

O problema é que as plantas crescem alimentadas por uma solução que corre pelo cano de PVC em uma frequência de 15min ligado e 15min desligado. Só que o fluxo de solução não pode ser interrompido fora da frequência programada senão todo cano fica seco por muito tempo, matando as plantas de sede.

A ideia é a seguinte:

Fazer um sistema que toque uma sirene e acenda uma luz, quando um dos canos estiver sem água, quando o fluxo de água estiver interrompido.

Pensei em algo com o sensor de umidade mas o sistema teria que ligar quando houvesse água no cano de distribuição, que é comum a todos os canos de plantio, ou algo assim.

Alguém tem alguma ideia.

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Pensando mais um pouco:

Inicio do tubo - onde o liquido entra => coloca-se um transdutor (ou alto falante lacrado).

Pulsos de uma deterninada frequencia seriam trasmitidos.

Fim do tubo - onde o liquido é recolhido +> coloca´se outro transdutor (ou um microfone).

O sinal seria amplificado e comparado.

Seria necessários testes para saber se daria certo.

Com liquido e sem líquido apresentaria diferenças na amplitude?? Provavelmente sim, no  meu entender.

E com o crescimento das raizes e das plantas, a frequencia do sinal talvez teria que ser diferente. Só testando , variando a frequencia e a intensidade do sinal.

Eco do som ? Será que funcionaria ?

Um sonar por exemplo para sentir o filete de liquido?

Dolphins: Deep Thinkers?: Echolocation test

Outra idéia pra coletânea:

1) esse sensor foi feito pra ser molhado, portanto é capaz de detectar fluxo da solução nutritiva caindo sobre ele

2) talvez valha a pena colocar uma rede (tipo coador de chá feito de nylon vendido em qualquer supermercado) na intenção de impedir que algas ou sujeira caia sobre o sensir e fique enroscado nele

3) não sei se esse tipo de sensor suporta leituras constantes em loop. Portanto, talvez seja prudente reduzir ao máximo que puder o número de leituras por dia

O sensor é esse mostrado na foto abaixo e é conhecido como sensor de chuva:

Aqui no ldg custa por volta de R$ 32,00 + frete.

Mas no dx dá pra encontrar por US$ 3,00 com frete grátis

Olá Antonio Henrique,

   Amigo, peço desculpas a galera por não ter lido toda a discussão, passei apenas o olho por cima.

   Bem,  eu criei um sistema relativamente bastante profissional pra controle de irrigação.

   O meu sistema funciona com poço, caixa d'agua e duas bombas, mais tubulação subterranea.

    Nele eu seto 5 tempos de irrigação, sendo 5 para carregamento da caixa e 5 regas, duas pela manhã e três a noite,  mas lembro que essa é a minha necessidade, por isso programei assim, e o legal é que coloquei pra a programação ser salva na eeprom interna,  dai mesmo desligando o sistema tudo volta sozinho.

    Para ele criei meu proprio sensor de chuva e tambem o que chamo de "boia digital"  visto que tava tendo muito problema com boias, pra indicação de nível, dai com a digital todos os problemas acabaram.

 

     Como o sistema funciona:

 

1- Quando chega um dos horarios setados pra iniciar, ele inicia verificando o sensor de chuva,  se tiver nível acionado ele não faz nada e emite uma mensagem na tela "irrigação interropida por chuva"  ,  mas caso o sensor não esteja ativado e parte agora pra verificar o nível da caixa, como ele vê apenas o ponto de baixo e de cima(vazia e cheia)  ele vai até o ponto de cima e vê se na caixa ocorreu alguma coisa e ela em água, se tiver, não faz nada,  já se a caixa tá vazia ele manda um comando pra acionar dois relês(um pra cada fase, visto que trabalho com 220) e ai começa a encher a caixa.  Quando chegar no ponto de cheia ele interrompe automaticamente.

 

2- programei para horarios fixos, tipo,  encher as 6, regar as 7,  dai na hora de regar ele faz os mesmos procedimentos, vê se começou a chover, se não ele vê se a caixa esta cheia,  se sim, então ele liga os outros dois relês que dão para o pino eletrico da segunda bomba.

  Dai o sistema que chamo de arvore de natal de tubos se encarrega do resto,  a água vai pelo subterraneo e irriga todas as áreas necessarias.

   Quando a caixa chega no nível baixo, o sistema se desliga sozinho e fica aguardando o proximo horario pra fazer tudo de novo.

 

   O troço é tão eficiente que costumo programar meus horarios por ele tipo, acordo com uma das regas, hora de sair pra o trabalho e levar filhas na escola por outra,  a noite quando tô no computador uma das regas indica que tá na hora de ir dormir,  he he he,  é bem legal.

 

  Logo, como vocÊ tem necessidades especificas,  te sugiro construir um sistema proprio,  identificar falta de água em um determinado nível em um dos pontos dentro de um tubo é algo meio simples,  mas eu não indicaria o uso do sensor de chuva pra isso, pois ele molha e demora a secar,  visto que ele é feito não apenas para quando estiver chovendo,  mas sobretudo pra só voltar a funcionar quando ele secar completamente, o que significara que a terra tambem já estara precisando de agua,  antes é um esperdicio,   no seu caso, ele iria causar problemas, pois o foco náo é esse.

 

Weider, você me tirou uma dúvida. Isto é, somente após secar, o sensor de chuva funcionaria corretamente.

Portanto concordo com você, que o sensor de chuva não serviria para o caso dessa plantação hidropônica.

Pois ele seria molhado a cada quinze minutos.

se o sensor de chuva estiver em posição horizontal (deitado), até concordo que poderia haver acúmulo de líquido sobre ele e portanto haveria comprometimento da leitura, pois poderia ocorrer falso positivo (o sistema poderia indicar ocorrência de fluxo de solução nutritiva e na verdade poderia não estar havendo tal fluxo)

Mas e se o sensor de chuva fosse posto de pé (na vertical) para obrigar que a solução nutritiva escorresse e não permanecesse sobre o sensor? Como o sensor é ligado a uma porta analógica, uma eventual umidade residual sobre os contatos do sensor não indicaria o valor 1023, mas sim um valor menor, ao passo que quando o sensor estivesse recebendo um banho de solução nutritiva, aí sim seria lido o valor 1023. Isto posto, bastaria estar lendo um valor abaixo de 1023, sei lá, por exemplo 400, para que fosse considerado ausência de fluxo de solução.

Faz sentido essa hipótese?

Em tempo: eu não tinha dito isso antes, mas planejei que esse sensor de chuva deve ser posto fora do cano/perfil, e não dentro dele. Ele ficaria ali onde a água sai, antes de chegar ao canão/coletor. O sensor não precisaria ser atingido por todo o líquido que sai do cano/perfil, mas sim por uma pequena alíquota, alíquota esta obtida através de um aparato (tipo um canudo de refresco) responsável por captar apenas uma porção do líquido que sai do cano/perfil.

Por outro lado, não sei qual a durabilidade desse sensor de chuva mediante uso extenso e constante dele, além de estar exposto a componentes químicos como os existentes nos adubos dissolvidos na água. Só imagino que quanto menos usar, maior a vida útil dele. Portanto, nos 15 minutos que estiver sendo esperado haver fluxo de água, deve-se fazer poucas leituras, ao invés de ficar lendo constantemente em loop. Já nos 15 minutos que não estiver sendo esperado haver fluxo, não faz sentido ficar lendo o sensor de chuva.

José Augusto!

Acho que acústica seria inviável, pois, os buracos para acomodar as plantas são grandes, pense que precisam deixar uma planta (alface de 600g) adulta se desenvolver.

imhugo, esse sensor parece ser bem mais fácil de programar do que o de capacitância/umidade, mas teríamos o mesmo problema da oxidação, certo?

Vou ao paraíso dos eletrônicos de SP hoje e procurarei sensores de fluxo hall para um teste, o corpo destes sensores é de PVC. Passarei os olhos pelas novidades também... depois conto para vocês!

Na sexta-feira volto para Natal, pegar firme na produção novamente.

Abraços

Antônio , vou pensar mais sobre ondas sonoras ou vibrações...

O que eu tinha pensado no início era sobre frequencia de ressonância.

Os furos não atrapalhariam, mas o crescimento das raizes e das plantas poderão alterar essa frequencia.

Imhugo,   José Gustavo, e cia ltda.

 

   Deixa eu dar os problemas e macetes de solução,  com essa dicas vocês resolvem qualquer problema nessa área.

 

1º - Sensor sonico (acustico) tem limitação mínima, não lembro agora bem de quanto é, mas alem disso você meter algo que depende de emissão de um som(pino trigger)  e o tempo de retorno desse, dentro de um cano, as chances do sinal se desviar e chegar todo atrapalhado ao pino echo é enorme, logo, pra ambientes assim tão fechados, o ultrasonico nem em sonho.

 

2º - Existe um pequeno truque em vários sensores que compramos, criado pelo fabricante, o truque é colocar que o sensor é digital e analogico,  dai pra quem não é curioso compra as vezes 1.000 shields sensores, sem saber que as vezes nem esta usando ela,  deixa explicar melhor...

    A plaquinha que acompanha sensores como o de chuva é composta de um amplificador, normalmente lm324 smd,  e tem um circuitozinho comparador,   dai quando vemos o potenciometro, pra ajuste do disparo digital, o que estamos fazendo é dizendo ao shield que quando for atingido aquele ponto analogico, deve-se emitir 5v na saida,  e assim teremos um sensor digital que tem apenas 0 e 5v.

   Ai é que tá o problema,  NÃO PRECISAMOS DISSO,  O ARDUINO FAZ ISSO PRA VOCÊ.

   Resumindo, pegue uma placa de fenolite, crie dois caminhos separados, de forma que um não encoste no outro, em um deles coloque os 5v,  no outro ligue em um dos pinos analogicos do arduino, como o A0,  e tchan!  tchan!  tchan!   tchan!,   você tem um sensor de chuva profissional, e com setagem orientada por você, visto que como você vê no monitor serial valores, dá pra setar quanto é o valor da humidade entre as trilhas que vocÊ considera ainda ser presença de água.

 

Ao meu amigo, inhugo:   se o cara tem algo molhando o sensor de 15 em 15 minutos,  esse sensor não funciona, pois o problema não esta nas trilhas, esta na placa, que seja ela de fenolite ou fibra de vidro,  elas absorvem humidade e tem uma forte tendencia a emitir leituras diferentes a depender dessa humidade absorvida independete de ter chuva ou não no momento.

 

E AI GOSTARAM DA DICA ????

 

2º - Agora vamos a dica, o que realmente funciona, pois funciona muito bem comigo.

      Vou lhes ensinar a fazer a incrível, boia digital, que funciona que é uma perfeição, e serve desde caixas grandes até pequenos espaços como esse.

MONTAGEM:

a)     Consiga um pedaço de plastico liso não poroso,  eu usei a tampa de uma caixa que achei no lixo(adoro achar coisas no lixo e transformar em luxo!!!)  esse plastico tem que ser rigido, com largura de uns 10cm mais ou menos, e do tamanho da caixa dagua que você quer medir.

b)     Com a galera que trabalha com postes e redes elétricas, consiga FITA INOX,  que é normalmentente usada pra prender coisas em postes e é lisa.

c)     Você agora vai prender 3 pedaços dessa fita no plastico, a primeira deve ir do topo até o fundo,  a segunda deve ficar alguns centimetros acima e ira indicar caixa vazia, e a terceira ira do topo até a parte onde vocÊ considera caixa cheia.

d) ligue a fita maior nos 5v, as outras duas ligue em portas analogicas do arduino. lembrando que deve haver uma distancia entre as fitas inox,  logo, uma não pode encostar na outra.

 

TÁ PRONTO!   você faz a leitura analogica, visto que quando a agua passa a tensão do pino 5v para os outros, sempre ira passar tendo a resistencia da água,  mas sempre chega algum valor, e quando não tem água não chega valor nenhum,  obviamente você deve colocar um resistor de PULL-DOWN pra garantir isso.

 

Para os céticos que falam!  putz!   meter 5v na água,  a resposta é simples,   o arduino fornece junto a seus 5v,   miseros 20mA,  ou seja, é imperceptivel,  não causando nenhum risco.

 

Bem, tá ai a solução, testada e aprovada !

gostei demais desse seu sensor de nível de água. Vou até tentar montar um desses numa caixa d'água do tipo taça que eu não gosto de ver sempre cheia porque é superdimensionada e a água ficaria parada por muito tempo sem renovação constante. Então vou conseguir controlar o enchimento através de bomba, mas mantendo sempre uma quantidade de água que considero ser mais racional.

Mas acredito que pra não ficar sujeito à corrosão galvânica que citei a alguns posts anteriores, não se deve abusar na quantidade de leituras (leituras em loop infinito por exemplo) nesses tipos de sensores

Também foram muito esclarecedoras suas palavras sobre o sensor de chuva. Eu nunca usei um desses e apenas tinha assistido vídeos no youtube onde na presença de água a leitura ficava máxima e na presença de umidade pequena a leitura ficava intermediária. Daí pensei que serviria para detectar fluxo de água.


Mas veja que o Antônio Henrique não quer ler o nível da solução nutritiva. Ele quer detectar se existe ou não solução nutritiva percorrendo os canos/perfis nos momentos que ele definiu (no caso 15min com solução e 15min sem solução percorrendo os canos). 

Considere que também que há presença de raízes e proliferação de algas, enfim, qualquer que seja o aparato sugerido pra detectar a presença de solução nutritiva, esse aparato tem que ser preservado de interferências causadas por tais raízes e algas.

Não sei se é o caso do Antonio Henrique, mas hoje em dia mão de obra é complicadíssimo, ainda mais em se tratando do ramo agropecuário. O que quero dizer é que dependendo da situação, se essa limpeza for feita por funcionários, que na maioria das vezes mal tem ensino básico, mal sabem escovar os dentes, mal sabem da importância de higienizar as próprias mãos antes das refeições, que ao serem selecionados para o emprego é avaliad o currículo (que currículo eles teriam?), mas sim a ficha criminal, se estiver disponível esse tipo de mão de obra, então o aparato pra detecção de fluxo de líquido precisa ser tolerante a ogros.

Acredito que, para funcionar, esse sensor de nível de água que vc descreveu (construído a partir de fitas inox) tenha que ser contruído dentro dos canos/perfis por onde correm a solução nutritiva. Dessa forma, estando dentro do cano, estará sujeito à "sujidades" que poderiam causar falsa leitura

Weider Duarte!

Muito legal esse sistema, vou fazer um esquema desses para minha hortinha. hehehehe

A plantação comercial de alface é uma coisa, mas eu vou fazer um hortinha variada também, que pretendo irrigar com a água desprezada pela hidroponia, tudo sustentável! A criação de patos e ganços, nadam no tanque de peixes que recolhe água para irrigação, as folhas, estercos e resíduos, para a compostagem, etc.

Você concordaria disponibilizar aqui ou em um post separado mais detalhes do seu projeto de irrigação?

Abraços!

antonio henrique,

 

    Cara, o que poço fazer é tirar todas as duvidas de vocês, como sempra faço,   a montagem do meu sistema é relativamente complexo,  ele exige fabricação de placa propria soldagem em ambos os lados da placa,  adaptação de pinos para encaixas móveis, etc.

    Dai mesmo se eu disponibilizasse o esquema, dificilmente alguem iria conseguir montar,  dai a melhor solução é eu ir tirando suas duvidas pra vocÊs fazerem o de vocês personalizado.

 

    Sobre a "boia digital"   ela funciona bem pra caramba !

    Chamo de boia digital, pois apesar da leitura e o ponto de setagem ser analogico,  ele é um ponto exato, e como digital é 0 ou 1,   nela funciona assim,    se como o meu amigo imhugo falou, for usada em uma caixa dágua superdimensionada,  ela será capaz de encher com precisão até questão de centimetros de precisão, pois quando a água topa no pino, e esse informa ao sistema que chegou o valor setado,  pronto,  é só desligar(ou ligar a depender da logica).

 

   O Uso da fita Inox, não produz corrosão,  a filha de uma mãe é impecável,  você mete ela dentro dágua suja de poço, deixa dias, semanas, e quando vai ver ela tá limpinha e brilhando.

    Isso sem contar, que como o sistema depende de uma leitura analogica,  e se você usar um metal menos nobre, é só compensar na leitura analogica e nunca terá problemas.

 

   Com o sistema citado,  você pode criar uma linha de produção completa de ortaliças automatizadas, sendo que o principio do sensor de chuva é o mesmo do sensor da humidade de solo,  só que no humidade de solo eu não usaria a placa de fenolite,  usaria a fita inox tambem.

 

   A coisa pode ir muuuuuito alem,   existe tambem sensore da série MQ para gases, capazes de medir monoxido de carbono( ou é dioxido ??? sei lá)   que indica o nível de saude das plantas.

 

    Existe ainda o sensor de cores(tem aqui na loja do lab de garagem)  que possibilita que você tenha controle sobre a coloração de suas hortaliças.

 

    Enfim, tem sensor pra caramba, que dá pra você automatizar tudo,  só não consegui pensar até hoje, em um sensor que evitasse erva daninha ha ha ha.

 

   Mas com toda esse nível de automação, você terá um nível de controle incrivel,   e quase trabalho nenhum no dia a dia,   só na montagem mesmo.

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