Boa tarde.

adquiri recentemente um PIC 16f877a para brincar, escolhi este modelo pela possibilidade de poder utilizar bootloader no mesmo, quase similar aos AVR.

Entrei numa pagina http://www.microchipc.com/PIC16bootload/ e aparentemente, pelo que entendi, daria para se fazer um pinguino com um 16f877a, apesar de na pagina oficial utilizarem apenas o 18f4550, a diferença do 16F877a ao que eu entendi, é que ele necessitaria de rs232 para atualização do firmware após a gravação do bootloader, diferente do 18F que pode ser gravado diretamente via USB.

Já participei de alguns debates aqui no fórum, pelo resultado do mesmo não daria certo, pois era somente para comunicação serial.

Baixei o bootloader, mas antes de gravar no PIC gostaria de saber os cuidados para gravar o mesmo, e se o pessoal do fórum tem alguma experiencia com bootloaders para PIC.

Att

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Eu gostei do garagino, eu tenho dois UNO, mas comprei um garagino e só uso ele. acho muito pratico, tenho a pretensão de aquirir mais futuramente para outros projetos. 

Tenho interesse em aprender a utilizar o pic no 16f628, ele é barato e atende a maioria dos pequenos projetos,mas não da pra por bootloader nele por ser muito simples, sendo ideal para os projetos finais.

Qual a vantagem de usar um pic com bootloader, invés do atmel?

A vantagem do PIC, é só o numero de pinos, nesse caso ele tem 40 pinos, o atmega328 é só  28 pinos, ou seja, ele possui um numero maior de entradas analógicas e digitais, ele também consegue trabalhar na frequência de 40mhz, isso no caso do 18F4550. 

Não tenho experiencia com PIC, comprei só para entender o funcionamento. Com um PIC desse da para automatizar uma casa inteira, apesar de não ser esse o meu foco nesse momento.

Mas ele é um pouco mais complexo que os microcontroladores AVR, exige um gravador especial para gravação do código.

Aprenda a programar o pic sem o bootloader, vai servir como um grande aprendizado em geral sobre microcontroladores. E este PIC no qual vc escolheu tem bastante suporte dos compiladores, terá bastante lib pronta já.

Victor, estou querendo testar o PIC conectando ele a um RTC, você sabe se no MapLAb tem monitor serial? pois estou sem LCD para visualizar o funcionamento do código.

De fato a atmel também tem, esse ATMEL644p não achei para comprar, mas tem o Microcontrolador ATMEGA32A-PU que é similar, tem na multicomercial com um preço bem acessível, mais barato do este pic em questão. Contudo estava dando uma pesquisada, parece que foram descontinuados.

Eu comprei esse PIC por ser bastante comentado, alem de ser de fácil de achar, apesar que estou quase achando que deveria ter comprado o 18F rsrs.

Abraços

Olá,
Já ouviu falar em ICSP?
Não é preciso tirar o CI da placa, senão já pensou no trabalho que seria gravar o programa em um micro controlador SMD?
A gravação in circuit é usada por todas as famílias de micro controladores.
Você está a confundir as coisas.... releia a ultima frase do seu post.
Abraço.

Wiechert, uma duvida, no caso do ICSP, é indiferente o bootloader?

como eu vou usar esse PIC apenas para prototipagem, queria dar um uso a ele similar ao que fazemos com AVR, ou seja, vou grava-lo com uma certa frequência e provavelmente ele vai ficar pulando entre projetos rsrs.

Na pior das hipóteses eu automatizo um aquário e deixo ele lá.

Alguma dica? ou só com o 18F mesmo?

Abraços

Olá Tiago,

O ICSP é um modo de se gravar o firmware em um microcontrolador (MCU) que já está instalado (soldado ou soquetado) diretamente a placa de circuito impresso, e foi desenvolvido para facilitar a montagem e a fabricação de protótipos e principalmente de produtos finais.

Quando estamos desenvolvendo um protótipo em uma proto board ou em uma placa experimental normalmente usamos um chip em encasulamento DIP que são fáceis de tirar e colocar na placa ou no soquete do gravador, mas oque fazer quando precisamos usar um chip com encapsulamento SMD?

Soquetes para esses chips são caros e difíceis de comprar, sem falar que uma vez soldado o chip na placa dificilmente o retiramos.

Para essas situações é que os fabricantes de MCU desenvolveram o ICSP, onde o chip virgem é soldado na placa e somente após a montagem de todos os componentes que o chip é gravado com o firmware por meio de um gravador.

O ICSP consiste apenas em alguns requisitos na placa do MCU, no caso dos PICs são acrescentados alguns resistores, diodo, capacitor e um conector para ligar a placa ao gravador. Estes componentes tem a função de isolar o circuito da placa dos niveis de tensão vindo do gravador durante a transferência do firmware, evitando danos a placa ou ao gravador e ainda garantir a correta gravação do chip.

A figura abaixo mostra o circuito típico para ICSP em um PIC.


O ICSP é o sistema nativo de gravação de qualquer microcontrolador  PIC, independente da família servindo para gravar qualquer PIC. Outros fabricantes como a Atmel também usam o ICSP, mas com algumas diferenças como níveis de tensão´e pinos próprios e outro nome ISP mas a ideia principal  continua a mesma que é facilitar a programação do chip. 

Outra coisa, para gravar o bootloader em um chip virgem temos duas opções, a primeira é colocar o chip no soquete do gravador e a segunda é usando o sistema ICSP, somente depois de gravar o bootloader podemos regravar o firmware, isso vale para qualquer MCU com bootloader, seja ele um PIC como por exemplo o Pinguino, ou um AVR como o Arduino. 

Os links abaixo mostram em detalhes o ICSP:

link

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Abraço.

Wiechert, show de bola, excelente explicação muito didático. 

Vou dar uma estudada. Mas resumindo é basicamente a proposta do garagino, de usar um gravador separado da placa, e pluga-lo sempre que necessário.

muito obrigado pela explicação.

Luis, seria interessante,  tem bastante coisa no forum, mas é necessário garimpar bastante, pois está bem pulverizado, se conseguir agrupar o conhecimento se tornaria bem mais simples o aprendizado.

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