Shield RS 485 para controle de inversor de frequência da weg CFW-11

E aí galera blz?

Então, estou desenvolvendo um trabalho onde utilizo um shield de conversão de dados ttl de arduino para rs485 para controlar (ler e escrever) dados de um inversor de frequencia da weg cfw-11. Porém tenho alguns problemas na programação para poder ler e escrever os dados no inversor. Alguem aqui tem algum trabalho semelhante a esse ou tem conhecimento desse tipo de trabalho??

vlw galera

abraços

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Respostas a este tópico

Boa tarde, 

Não tenho experiência com esse tipo de equipamento. 

Informe o link dos manuais, por favor. 

Tudo bem, é que se possível gostaria que me ajudasse. Esse projeto é meu TCC na universidade. Sou aluno de engenharia elétrica da UFSJ e estou tendo problemas na programação do arduino para ser executada a tarefa de ler e escrever parâmetros no inversor de frequencia cfw-11 da weg.

A ideia do meu trabalho é a seguinte: Estou otimizando o projeto da tese de mestrado do meu orientador. E para poder aprimorar a comunicação eu tenho que implementar a comunicação modbus rtu no sentido de o arduino ser o mestre e o inversor o escravo. Desse modo eu consigo configurar parâmetros do inversor no arduino e também verificar esses parâmetros utilizando o LabView.

Caso possa me instruir em algum ponto ficarei muito agradecido

segue abaixo alguns dados relevantes:

manual do inversor: http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-cfw-11-manual-do-usuario-m...

manual de comunicação serial: http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-cfw11-manual-da-comunicaca...

shield utilizado: http://labdegaragem.com/profiles/blogs/tutorial-como-utilizar-o-shi...

Primeiro passo :

- Conexão da interface RS-485 com o Inversor de Frequência WEG CFW-11. 

Voce tem esse modulo no WEG CFW-11?

417107432 RS485-01 Módulo de comunicação serial RS-485 (Modbus).  slot  3

Obs: esse equipamento deve ser caro. Não tenho experiência nessa área.

Qualquer dano que possa ocorrer, será risco seu. 

Esta escrito no Manual :

Não execute nenhum ensaio de tensão aplicada no inversor!
Caso seja necessário consulte a WEG.

Conexão interface RS-485 :

Sugiro que habilite o resistor de terminação RS-485.

http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-cfw11-manual-da-comunicaca...

2.2.5 Conexão com a Rede RS485
Para a ligação do inversor utilizando a interface RS485, os seguintes pontos devem ser observados:

- É recomendado o uso de um cabo com par trançado blindado.
- Recomenda-se também que o cabo possua mais um fio para ligação do sinal de referência (GND). Caso o
cabo não possua o fio adicional, deve-se deixar o sinal GND desconectado.
- A passagem do cabo deve ser feita separadamente (e se possível distante) dos cabos para alimentação de
potência.
- Todos os dispositivos da rede devem estar devidamente aterrados, preferencialmente na mesma ligação com
o terra. A blindagem do cabo também deve ser aterrada.
- Habilitar os resistores de terminação apenas em dois pontos, nos extremos do barramento principal, mesmo
que existam derivações a partir do barramento.

Essa conexão já foi realizada e eu possuo esse módulo sim. O problema que eu enfrento agora é com a programação do arduino (no caso eu utilizo um arduino due). Eu preciso fazer um programa no arduino utilizando o shield rs485 que me permita ler e escrever dados no inversor

Ótimo  !

Já conseguiu rodar algum programa para confirmar que a comunicação esta efetiva ?

Favor enviar o Skecth. 

Envie o diagrama da sua montagem 

Parâmetros do inversor de freqüência CFW-11 que possuem relação com a comunicação serial.

http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-cfw11-manual-da-comunicaca...

Configuração da porta serial RS-485 do WEG CFW-11:  Confira todos esses parãmetros :

- endereço 1, 9600 bps, 8 bits, N, 1 

- Protocolo ModBus-RTU 

- Verifique parâmetro P0316 - Estado da serial = tem que estar ativo = 1 !

Cartão de interface RS232/ RS485 instalado e reconhecido

A comunicação Modbus-RTU do inversor CFW-11 foi desenvolvida com base nos seguintes documentos:

- MODBUS Protocol Reference Guide Rev. J, MODICON, June 1996.

  http://modbus.org/docs/PI_MBUS_300.pdf


- MODBUS Application Protocol Specification, MODBUS.ORG, May 8th 2002.

  http://www.modbus.org/docs/Modbus_Application_Protocol_V1_1b.pdf


- MODBUS over Serial Line, MODBUS.ORG, December 2nd 2002.

  http://www.modbus.org/docs/Modbus_over_serial_line_V1_02.pdf

Talvez possa ser uti:

https://www.ccontrols.com/pdf/Extv9n4.pdf

http://www.modbus.org/docs/Modbus_over_serial_line_V1_02.pdf

http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-plc300-comunicacao-modbus-...

5.2 Estrutura das Mensagens no Modo RTU

http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-cfw11-manual-da-comunicaca...


A rede Modbus-RTU utiliza o sistema mestre-escravo para a troca de mensagens. Permite até 247 escravos, mas somente um mestre. Toda comunicação inicia com o mestre fazendo uma solicitação a um escravo, e este
responde ao mestre o que foi solicitado. Em ambos os telegramas (pergunta e resposta), a estrutura utilizada é a mesma: Endereço, Código da Função, Dados e CRC. Apenas o campo de dados poderá ter tamanho variável, dependendo do que está sendo solicitado.

5.2.1 Endereço


O mestre inicia a comunicação enviando um byte com o endereço do escravo para o qual se destina a
mensagem. Ao enviar a resposta, o escravo também inicia o telegrama com o seu próprio endereço. O mestre
também pode enviar uma mensagem destinada ao endereço 0 (zero), o que significa que a mensagem é
destinada a todos os escravos da rede (broadcast). Neste caso, nenhum escravo irá responder ao mestre.


5.2.2 Código da Função


Este campo também contém um único byte, onde o mestre especifica o tipo de serviço ou função solicitada ao
escravo (leitura, escrita, etc.). De acordo com o protocolo, cada função é utilizada para acessar um tipo específico de dado. No CFW-11, os dados relativos aos parâmetros estão disponibilizados como registradores do tipo holding (referenciados a partir do endereço 40000 ou '4x').

5.2.3 Campo de Dados


Campo com tamanho variável. O formato e conteúdo deste campo dependem da função utilizada e dos valores
transmitidos. Este campo está descrito juntamente com a descrição das funções (ver item 5.4).


5.2.4 CRC


A última parte do telegrama é o campo para checagem de erros de transmissão. O método utilizado é o CRC-16 (Cycling Redundancy Check). Este campo é formado por dois bytes, onde primeiro é transmitido o byte menos significativo (CRC-), e depois o mais significativo (CRC+). A forma de cálculo do CRC é descrita na especificação do protocolo, porém informações para sua implementação também são fornecidas nos apêndices B e C.

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