Por volta de 1965 o Banespa resolveu trocar o computador que usava por um mais moderno. Ai surgiu uma dúvida: o que fazer com o computador velho?

A primeira hipótese foi doar para a USP. Vieram os técnicos da USP, olharam e disseram não, muito obrigado.

Bem, então vamos vender. Foi feito um leilão com lance mínimo, nenhuma oferta. Sem lance mínimo, mesma coisa.

Então vamos vender como sucata, por qualquer preço. Nenhum interessado, e tiveram que pagar para ser removido e sucateado.

Para quem nunca viu um treco destes, o computador pesava na ordem de toneladas.

J.O.

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Oi JOO, boa tarde.

Por volta de 1965, foi lançada pela IBM a linha de Computares IBM /360.

Acredito então que o Banespa queria substituir suas máquinas por um destes recém-lançados.

As empresas queriam substituir os seus "1401" por estes computadores fantasísticos.

Nesta época os 1401 eram ainda negociáveis no mercado, indo para empresas que não tinham

condição de comprar um /360.

Conhecendo como conheci o BANESPA, acredito que ele não estava tão atualizado assim em

tecnologia de :"Processamento de Dados".

Então a maquina que ele queria descartar deveria ser aquelas maquina que chamávamos de convencionais.

Que nada mais eram que enorme calculadoras mecânicas, que pesavam toneladas, com direito a válvulas e uma montanha de reles e engrenagens barulhentas e melecadas de graxa.

Tempo bom.  Naquela época não sabíamos que precisaríamos de computador para resolver

                     problemas criados pela informática, 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Rui

Boa tarde, Rui

Quem me contou esta história foi um colega que havia trabalhado na Speery Rand nesta época. Na minha cabeça o computador devia ser um Sperry.

Mas Vc está certo - era uma grande calculadora, usava vãlvulas. Ele também deu suporte a um outro instalado no Joquei Clube, também a válvula.

Quanto à família 360, quem quiser ler um bom livro sobre ela deve ler The Mythical Man Month.  Foi a primeira grande revolução da informática.

Abs,

J.O.

J. O., eu ainda trabalho na IBM. 

E às vezes ainda acontece isso. Alguns mainframes viram sukata que ninguém quer. 

O custo para removê-lo do Data Center às vezes é maior do que o valor do equipamento. 

Máquinas bem antigas, é claro.

Atualmente no Brasil e no mundo todos os projetores que antes utilizavam a película de 35mm para exibição de filmes foram trocados, em dois anos, o mês passado terminaram de serem instados os últimos 300 de 2000 no Brasil, todos os cinemas hoje são digitalizados, usam projetores digitais, os de 35mm tiveram que ficar nas cabines de projeção ocupando espaço porque ninguém se interessa em compra-los nem como sucata.

www.cinedigital-brasil,com.br aqui links para conhecer um pouco do que acontece.

Quem imaginaria uma vida tão curta para o vídeo cassete? Temos exemplos todos os dias de coisas que passam a ser obsoletas, até seres humanos passam por isso.

Abs.

Carlos

Eu sabia que isto estava chegando. Em Israel, no ano 2000, já havia uma rede com umas 100 salas digitiais.

Então aqui já foi feita a transição. Ótimo.

Abs,

J.O.

Jorge,

As salas digitais não tinham um padrão, eram digitais em alguns lugares (Como em Israel) mas com projetores semelhantes a um data show, a partir de então, e por temor a pirataria foi criado o comitê internacional DCI que definiu junto com todos os envolvidos o padrão DCI para o roll out (troca) mundial dos projetores, o principal cuidado foi com a segurança antipirataria, um dos quesitos da padronização foi a encriptação de dados em 128 bits nos hds que contem o filme, e uma chave (KDM, Key Delivery Message) que desencripta o conteúdo uma vez injestado no servidor do projetor, impossível praticamente piratear.

Este ano, (Começou o ano passado) terminou o Roll Out, o Brasil tem todas suas salas de cinema comerciais digitalizadas hoje, apenas  alguns museu, e centro culturais  irão manter os saudosos 35mm.

Favor ver : http://www.dcimovies.com/

Abs.

Eu quero, manda pra mim!

Ainda tenho meu (não tão) velho 486-dx4 encostado (mas funcionando).

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