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Romeu Pfundner disse:O resultado seria o mesmo se utilizar uma bateria?
Exemplo: Uma seqüência, pedal/dínamo/bateria/motor/roda.
Desta forma a carga necessária para movimentar a roda sairia da bateria aliviando o esforço no pedal que este somente agregaria autonomia a bicicleta.
Claro que com a carga da bateria chegando ao fim voltaria o problema do torque no pedal, mas assim utilizaria somente uma bateria ao invés de 4 comumente usado.
Sendo assim uma bicicleta com autonomia de 40 km com quatro baterias, utilizando uma somnte neste sistema a autonomia seria a mesma ou um pouco mais.
Mas porque tudo isso ainda com algum esforço?
Minha idéia é um produto de custo beneficio ecológico, financeiro e saudável, alias esta é a proposta do Erockit mas com um valor muito menor!
Uma bicicleta elétrica no Brasil custa mais ou menos 3.000,00 e um dos problemas seria o preço e a troca destas baterias a cada 1 ou dois anos.
Rafael Gustavo C P Pinto disse:
Romeu Pfundner disse:Bom dia Rafael, você quer dizer que a força exigida do pedal ao dínamo para gerar carga seria a mesma que ligado diretamente a roda?
Rafael Gustavo C P Pinto disse:
Romeu Pfundner disse:(...) Alguem tem alguma idéia?
Não quero te desanimar, mas a geração de eletricidade é um processo de conversão com eficiência limitada...
Em resumo; não interessa quanto seu dínamo seja forte, o torque mecânico no pedal será proporcional ao torque mecânico da roda, dividido pela eficiência...
Força, não... Torque! Torque é o equivalente a "alavanca" (ou seja, força x braço). E não seria igual, seria maior! Dependendo do dínamo e do motor, pode ser 25% maior, considerando eficiencia de conversão de 90%!
Para você ter uma idéia, a eficiência de uma transmissão mecânica por corrente, chega a 95%-98%.
Essa bicicleta, na verdade, parece muito com o SCARS da Formula 1, ou como o Toyota Prius. O sistema usa um motor DC que opera como gerador em descidas e nas frenagens, carregando uma bateria "pequena". Nas subidas, ou quando o torque aumenta, ele usa a bateria para dar um "empurrão" e aliviar as pernas! Mas tudo é por um tempo limitado, tipo 5 ou 10 minutos.
O controle disso não chega a ser complicado, mas é importante que o modo "idle" exista, para que o motor DC não acrescente "peso" ao pedal...
Pelas imagens que vi da eRocket, ela usa um gerador, baterias (muitas) e um motor com redução. Mas na frente da bicicleta há uma caixa, que suponho seja do controlador.
Sem um controlador, a bateria alimenta o gerador e o motor de uma vez só, e o resultado é caótico... Lembre-se que um dínamo (gerador DC) também é um motor, e se vc ligar a bateria direto nele, tudo começa a girar.
Para garantir que o dínamo carregue a bateria, ele só pode ser ligado quando a voltagem gerada for maior que a da bateria, ou usando diodos, para garantir que a corrente não flua.
No motor não há necessidade do diodo, pois aí sim queremos que ele sirva de gerador (quando estiver em uma descida, por exemplo).
Por outro lado, é interessante que haja um chopper dc para controlar a corrente, e logo a velocidade do motor.
Resumindo: não é só bateria, dínamo e motor. Tem muita eletrônica ali praquela máquina funcionar!
É Rafael, se fosse fácil já teria muitas bikes deste tipo por ai!
Mas persistência é meu forte e vou adiante, a questão de utilizar diodos já era esperada para garantir um fluxo de energia somente para a bateria como acontece nos automóveis.
Poderia até manter um fluxo de energia constante no motor, seria assim, o motor necessita de 24v para funcionar, coloca-se uma bateria de 24v e um gerador de 24v, e na medida que a bateria iria diminuindo sua voltagem o gerador ficaria garantindo ao motor os 24v.
Exemplo:
Bateria 24v, toda a carga do gerador vai para a bateria.
Bateria já com 19v, carga do gerador, 19v para a bateria e 5v para o motor, funcionando assim como um compensador de voltagem até chegar ao final da carga.
Claro que para o gerador manter a carga completa teria que manter uma rotação no pedal constante na sua carga máxima, mas como você disse até o motor poderia recarregar a bateria nas decidas.
Resta saber até onde iria uma bateria trabalhando desta maneira, claro que tudo isto são teorias que tem que ser estudadas e corrigidas na pratica.
Assim que puder vamos montar uma bike (já estamos reunindo as peças, eu e meu irmão) para testar estas teorias ou outras novas que aparecerem.
Vamos iniciar pelo óbvio, motor e gerador, sem bateria para verificarmos seu comportamento e depois vamos agregando outros componentes.
Mantenha contato Rafael, acredito na junção de idéias, duas cabeças pensam mais do que uma e o que seria possível então com varias que temos aqui no lab. de garagem!
Um abraço.
PS: Uma foto da eRocket.
Bom... É verdade! Se fosse fácil teríamos muitas por aí.
Andei pensando muito nesse projeto ontem à noite, e cheguei a conclusão que é, sim, um projeto factível.e
Não sei qual é sua formação, de forma que algumas coisas que vou sugerir abaixo podem parecer misteriosas, mas ficarei grato em esclarece-las. Aí vão as idéias:
- Se temos baterias, podemos usar um gerador DC de excitação independente. Assim não precisamos de "imãs" no gerador.
- O gerador tem que ter uma saída maior que a tensão das baterias, para poder carregá-las. Isso é possivel, mesmo com um gerador com o campo alimentado por parte das baterias.
- A ligação do gerador para as baterias é apenas um retificador simples
- A ligação das baterias para o motor é um "chopper" DC que controla a tensão de armadura do motor de forma proporcional a tensão do gerador. Isto faz um efeito de "acelerador" nos pedais
- O motor opera em uma tensão nominal menor que a das baterias, com grande Kv. Talvez também com excitação independente
- Mesmo 25% de perda sendo muito, isto pode ser diluído nas polias entre a pedivela e o gerador e o motor e roda
- Os pedais não precisam ser a única fonte de carga. Uma vez em casa, liga-se a magrela na tomada e topa-se as baterias
Aliás, de onde você é? Quando começar a tomar forma, vou querer ver o brinquedo!
Desculpa se fiquei parecendo o cara chato que não acredita em nada, mas é que essa bicicleta é algo um tanto surpreendente! Um projeto desses, funcionando, assusta!
Atc,
Rafael
Romeu Pfundner disse:É Rafael, se fosse fácil já teria muitas bikes deste tipo por ai!
Mas persistência é meu forte e vou adiante, a questão de utilizar diodos já era esperada para garantir um fluxo de energia somente para a bateria como acontece nos automóveis.
Poderia até manter um fluxo de energia constante no motor, seria assim, o motor necessita de 24v para funcionar, coloca-se uma bateria de 24v e um gerador de 24v, e na medida que a bateria iria diminuindo sua voltagem o gerador ficaria garantindo ao motor os 24v.
Exemplo:
Bateria 24v, toda a carga do gerador vai para a bateria.
Bateria já com 19v, carga do gerador, 19v para a bateria e 5v para o motor, funcionando assim como um compensador de voltagem até chegar ao final da carga.
Claro que para o gerador manter a carga completa teria que manter uma rotação no pedal constante na sua carga máxima, mas como você disse até o motor poderia recarregar a bateria nas decidas.
Resta saber até onde iria uma bateria trabalhando desta maneira, claro que tudo isto são teorias que tem que ser estudadas e corrigidas na pratica.
Assim que puder vamos montar uma bike (já estamos reunindo as peças, eu e meu irmão) para testar estas teorias ou outras novas que aparecerem.
Vamos iniciar pelo óbvio, motor e gerador, sem bateria para verificarmos seu comportamento e depois vamos agregando outros componentes.
Mantenha contato Rafael, acredito na junção de idéias, duas cabeças pensam mais do que uma e o que seria possível então com varias que temos aqui no lab. de garagem!
Um abraço.
PS: Uma foto da eRocket.
Bom... É verdade! Se fosse fácil teríamos muitas por aí.
Andei pensando muito nesse projeto ontem à noite, e cheguei a conclusão que é, sim, um projeto factível.e
Não sei qual é sua formação, de forma que algumas coisas que vou sugerir abaixo podem parecer misteriosas, mas ficarei grato em esclarece-las. Aí vão as idéias:
- Se temos baterias, podemos usar um gerador DC de excitação independente. Assim não precisamos de "imãs" no gerador.
- O gerador tem que ter uma saída maior que a tensão das baterias, para poder carregá-las. Isso é possivel, mesmo com um gerador com o campo alimentado por parte das baterias.
- A ligação do gerador para as baterias é apenas um retificador simples
- A ligação das baterias para o motor é um "chopper" DC que controla a tensão de armadura do motor de forma proporcional a tensão do gerador. Isto faz um efeito de "acelerador" nos pedais
- O motor opera em uma tensão nominal menor que a das baterias, com grande Kv. Talvez também com excitação independente
- Mesmo 25% de perda sendo muito, isto pode ser diluído nas polias entre a pedivela e o gerador e o motor e roda
- Os pedais não precisam ser a única fonte de carga. Uma vez em casa, liga-se a magrela na tomada e topa-se as baterias
Aliás, de onde você é? Quando começar a tomar forma, vou querer ver o brinquedo!
Desculpa se fiquei parecendo o cara chato que não acredita em nada, mas é que essa bicicleta é algo um tanto surpreendente! Um projeto desses, funcionando, assusta!
Atc,
Rafael
Romeu Pfundner disse:É Rafael, se fosse fácil já teria muitas bikes deste tipo por ai!
Mas persistência é meu forte e vou adiante, a questão de utilizar diodos já era esperada para garantir um fluxo de energia somente para a bateria como acontece nos automóveis.
Poderia até manter um fluxo de energia constante no motor, seria assim, o motor necessita de 24v para funcionar, coloca-se uma bateria de 24v e um gerador de 24v, e na medida que a bateria iria diminuindo sua voltagem o gerador ficaria garantindo ao motor os 24v.
Exemplo:
Bateria 24v, toda a carga do gerador vai para a bateria.
Bateria já com 19v, carga do gerador, 19v para a bateria e 5v para o motor, funcionando assim como um compensador de voltagem até chegar ao final da carga.
Claro que para o gerador manter a carga completa teria que manter uma rotação no pedal constante na sua carga máxima, mas como você disse até o motor poderia recarregar a bateria nas decidas.
Resta saber até onde iria uma bateria trabalhando desta maneira, claro que tudo isto são teorias que tem que ser estudadas e corrigidas na pratica.
Assim que puder vamos montar uma bike (já estamos reunindo as peças, eu e meu irmão) para testar estas teorias ou outras novas que aparecerem.
Vamos iniciar pelo óbvio, motor e gerador, sem bateria para verificarmos seu comportamento e depois vamos agregando outros componentes.
Mantenha contato Rafael, acredito na junção de idéias, duas cabeças pensam mais do que uma e o que seria possível então com varias que temos aqui no lab. de garagem!
Um abraço.
PS: Uma foto da eRocket.
Gerador sem imãs?
Como funciona??
Basicamente o dínamo e o motor de corrente contínua são a mesma coisa!
Um motor deste tipo é composto de:
1) Um rotor
2) Um estator (parte fixa)
3) Escovas
O rotor possui uma bobina montada sobre ele. Essa bobina é ligada às escovas, que garantem que ela sempre está na mesma polaridade. Essa bobina é conhecida como ARMADURA
No estator, temos duas opções: ou temos um conjunto de imãs, ou uma outra bobina, chamada de CAMPO.
Em um gerador de pequeno porte, o CAMPO geralmente é composto de imãs, mas isto limita muito a potência de saída. Em geradores de grande potência, os imãs dão lugar à bobina de campo, que pode ser alimentada por uma bateria, ou por um gerador menor.
Os motores de corrente contínua de pequena potência (até os de brinquedo) usam imas como campo. Já motores maiores encontrados em geral no comércio não funcionam como gerador pois têm a bobina de campo ligada em série com a bobina de armadura. Você já ouviu falar em motor série universal?? Então! É um motor DC com campo e armadura em série!
Alguns motores DC e geradores DC tem ligações independentes para o campo e a armadura. Essas máquinas são conhecidas como máquinas de corrente contínua com excitação independente.
Vou ver se acho algum link da Internet com imagens e as equações de motores.
PS: Em motores de corrente alternada, os nomes são trocados: o campo é o rotor e a armadura é o estator! Confuso...
PS2: Usinas hidrelétricas (até mesmo Itaipú) usam um princípio parecido com esse: um pequeno gerador síncrono (corrente alternada), chamado excitatriz, com rotor de magneto permanente gera tensão para os campos dos grandes geradores. Todos são presos às turbinas, mas em proporção a excitatriz é umas 4 vezes menor!
Romeu Pfundner disse:Gerador sem imãs?
Como funciona??
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