Boa noite pessoal, meu patrão está financiando meu Hobby para eu fazer um contator de sementes para ele. Como não quero ter gastos excessivos com o projeto, preciso da ajuda de você para saber qual sensor comprar.

Abaixo segue um simples esboço de como eu imagino o projeto:

Traduzindo: as sementes passarão por um "cano" de seção retangular de aprox. 2x3cm, e imaginei utilizar 2 sensores IR na parede menor para ter mais precisão de leitura. O quadrado amarelo do centro representa uma semente de milho caindo. Passarão de 2 a 30 sementes por segundo dependendo das condições de operação. No projeto final preciso dos intervalos de tempo entre cada semente que foi captada para saber o quão próxima elas estão.

As dúvidas são:

- Qual sensor seria ideal para isso? (Pretendo comprar LINK REMOVIDO POR VIOLAÇÕES AOS TERMOS DE SERVIÇO).

- Pelo fato de precisa apenas de um sinal independente da intensidade eu posso ligar em uma entrada digital ou precisa ser necessariamente em uma analógica por ser um sensor de movimento?

Obrigado pessoal,

Aguardo respostas.

Thiago

EDIT: 

Primeiramente eu gostaria de agradecer a atenção e o interesse de todos. Obrigado mesmo!

Agora vou explicar melhor o processo:

Gostaria de deixar claro que não tenho formação nenhuma, muito menos experiencia, nesta área de agricultura. O interesse surgiu quando eu iniciei meu estágio de graduação (Engenharia Química) em uma indústria que produz discos de plantio e implementos para plantadeiras. E lá eles possuem um sistema de análise de sementes, para averiguar quais discos são indicados para determinadas sementes. E essa "averiguação" é realizada utilizando o sistema que postei uma foto na página 2, composto por um reservatório de sementes, um sistema que roda o disco que está sendo testado juntamente com a esteira para simular as condições de plantio (velocidade da plantadeira de 5km/h e quantidade de sementes jogadas por metro). 
O problema do processo são os erros de operador, pois a contagem de sementes duplas e falhas é feito visualmente enquanto a esteira se movimenta por 50 metros, então temos problemas de interpretação e atenção do operador (acreditem, é muito exaustivo repetir o processo um dia inteiro).

Foi quando eu tive a ideia de automatizar o processo, primeiro para ser menos exaustivo para o operador, segundo para aumentar a precisão (pois a esteira poderia rodar por mais metros, aumentando o realismo) e terceiro, para tentar diminuir o sistema, pois se a contagem fosse realizada no "cano" que entrega as sementes para a esteira não haveria necessidade de 3m de esteira mais.
Eu não tenho base nenhuma de eletrônica, mas sou bom autodidata. Meu forte é a programação, trabalhei muito com isso na graduação, e eu tenho plena consciência que a partir do momento que eu encontrar o sensor que seja capaz de identificar cada semente o problema maior vai ficar todo para a programação, mas nesse quesito é aonde vou me divertir, pois tudo será um hobby para mim.

Qualquer dúvida, continuo a disposição. E mais uma vez: Obrigado!!!

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Respostas a este tópico

Definindo e não difinindo

Minha sugestão, seria montar um Sensor por Ruptura de Feixe. Colocaria um laser apontado para um Fototransistor ou LDR, e no arduino capturaria as variações. Toda vez que o feixe de luz for interrompido vc acrescenta um em seu contador.

Espero ter ajudado!

Abraços

Bruno

Será minha primeira tentativa, no kit que comprei vem um sensor LDR e comprei outro, no caso de um só ter dificuldade de abranjer o campo todo. E no outro lado vou acressentar três leds seguidos em baixa intensidade.

Mas primeiro vou passar pelo processo de aprendizagem com projetos simples a partir do kit, quando eu estiver pronto para esse projeto eu retorno aqui, m continuo aceitando opinioes.

Obrigado a todos!
Grande abraço,
Thiago

Thiago , antes  de partir p o projeto deves tb observar os pontos q podem influenciar seu projeto.. em maquete a principio td pode funcionar, mas ai na pratica pode ser frustante.. levantas-te a questao do sensor infra, mas quero levantar a questao q na pratica o ambiente pode ser adverso, umidade muito pouco , mas o q me preocupa mais é a sujeira. poeira, pó de grafite, etc podem fazer os sensores trabalharem erroneamente.. talves tenhas q pensar em outros sensores e ai sim escolher pelo "melhor"..  procure na net , ja existe esse sistema, e nao é feio saber q sensor ja se utiliza p isso

abraço .. vou acompanhar o topico e pensar junto

 

Thiago, o Cesar Luis foi muito feliz nas colocações expostas acima!!!! mesmo que você encontre uma tecnologia própria para a leitura do número de sementes (coisa que ainda não li, mas, ainda bem que mudam e no futuro poderemos dispor desse auxilio), você terá outros problemas como: eliminar os erros de contagem, as falhas de leitura!!! mesmo na interpretação de imagem temos essas interferências. O Ric4rdo Pedr0s0 expôs abaixo trabalhos da embrapa, mas o problema é obter os programas ou respostas dos responsáveis, pois já fazem mais de 2 anos que tento fazer download de alguns softwares, e ainda, mando email para os links disponiveis e ninguem responde!!!! Existem alguns trabalhos desenvolvidos na UEPG, com relação a essa Esteira de Distribuição de Sementes (se não for de seu conhecimento vale apena dar uma pesquisada), mas no meu ponto de vista, esta Esteira está bem longe de simular um cenário de plantio, devido a ela ser estacionária e no plantio estar em movimento (isso também influência na distribuição), já começa por aí, outro probleminha que deveria atentar, é que, você esta trabalhando com o resultado de um processo anterior, para eliminar as falhas ou plantas duplas, teriamos que ter uma melhor classificação na separação de sementes para configurar lotes com maior uniformidade no formato, tamanho e peso; e por último tem que analisar o valor agregado do milho ser diferente do soja; pois no milho falamos em média 50.000 sementes/ha e no soja trabalhamos com 300.000 sementes/ha em média. No mínimo, o seu sistema deverá contar 6 vezes mais rápido no soja que no milho, ou ainda, ser 6 vezes mais eficiente no milho do que no soja!!!! espero ter contribuido com seu projeto, a princípio voce deverá definir os objetivos gerais e os especificos, assim você consiguirá destrinchar o problema e chegar a conclusão que deu certo ou não deu certo!!!! (detalhe quando não dá certo também é uma informação importante) abraços... tambem acompanharei o topico, se caso eu achar mais algo postarei aqui...

Como eu disse ao Eduardo Marcondes, vou explicar melhor o processo na página inicial.

Dá uma conferida em seguida.

Valeu amigo!
Abraço!

Mendes, blz?

Eu realmente não tentei baixar programa no site nem falar com o pessoal, falei disso pois conheço uma  pessoa que ano passado esteve lá vendo as tecnologias deles.

Por outro lado, usei o Processing para tratamento de imagem (como hobbista) e acho que tem potencial com alguém bom nisso. (não é meu caso!)

Legal vc ter mencionado, sou ex aluno da UEPG!

Abç

Eae Ricardo Pedroso,

A experiência que tive atraves do site da embrapa não colaborou, mas particularmente, se os programas que lá estão expostos funcionarem, acredito que poderá contribuir com o progresso tecnologico no campo. Com relação a esteira de contagem de sementes, não tenho nada contra, acho que ela executa bem o serviço para o que é proposto.... que é definir os discos mais adequado para uma amostra de sementes; o complicado é implementar sensores e circuitos eletrônicos em um equipamento que trabalhará com poeira, resíduos químicos, e lubrificante (pó de grafite). O conjunto desses agentes irão interferir no sistema, não conferindo um bom resultado. Nas plantadeiras existem sensores de fluxo de sementes, acusando se determinado condutor está em funcionamento ou se está obstruido, mas (ainda) não conta a quantidade de sementes; ele até acusa o número de sementes por metro mas este valor é obtido atraves de outras variáveis (outros sensores), como: velocimetro, gps, distância percorrida, engrenagens do sistema de distribuição. As plantadeiras geralmente, são aptas para plantar diferentes culturas neste caso, soja e milho; no caso do soja não há muito segredo pois na classificação de sementes são separadas pelo formato (cilindrico), pelo peso (mesa gravitacional), e pelo tamanho (mesa de peneiras com orificios de dois, três ou quatro tamanhos diferentes), já para o milho o negócio complica; pois o milho possui vários tipos de formatos, (analise a espiga de milho) nas ponteiras o milho possui formas e tamanhos variados, e no meio da espiga o milho tende a configurar-se mais homogeneo no formato e tamanho.

 As sementes oriundas do meio da espiga são mais "fácil" de classificar e consequentemente de plantar, e as sementes da ponteira são mais "difícil" de classificar e consequentemente de plantar, na grande maioria são essas que dão dores de cabeça na hora do plantio, realçando o grande dilema das falhas de plantio e plantas duplas não não queremos.

 O milho possui um valor agregado (e outros fatores que agora não vem ao caso) é por isso que não desperdiçamos as sementes das ponteiras.

 Para solucionar esse dilema, as plantadeira possuem uma evolução chamada de "platadeiras à vácuo" que trabalham com fluxo de ar invertido, tipo assim aspirador de pó, onde o disco com orificios capturam cada semente e liberam para o tubo condutor, depositando a semente no sulco de plantio.

 Esse sistema colaborou reduzindo o problema de falhas e de plantas duplas. Em contra partida essas plantadeiras são mais eficientes e mais caras.

Não estou fazendo propaganda (foi o que eu achei), o video ilustra bem o problema, só que não apresenta os resíduos de químicos, a poeira e o pó de grafite que fazem parte do sistema.

Para exemplificar melhor o sistema acesse o link: dará uma noção um pouco melhor. sistema usando fluxo de ar ou vácuo --> https://www.youtube.com/watch?v=yRL0eEqOSRA&feature=related

 Nesse outro video podemos ver sementes maiores que os orificios ocasionando as falhas de plantio, e duas sementes dentro do orificio ocasionando as plantas duplas ou falhas. https://www.youtube.com/watch?v=SQAehJnJToA&feature=related

 Com relação a UEPG, é uma grande Universidade sem sombra de dúvida, e eles no passado trabalharam com uma esteira dessas, possuem vários artigos e trabalhos publicados a respeito desse assunto. Inclusive com processamento de imagem.

Abç

Como foi bom essa sua descrição.

Obrigado pela sua contribuição ao grupo.

Ja havia pensado nesses problemas que vc informou quando parei para imaginar um contador de duplas e falhas em atuacao no campo.
Mas no caso do meu projeto é mais simples, pois nós usamos uma quantidade baixa de sementes e sem pó de grafite. O maior inconveniente será aquele "agrotoxico" rosa que vem sobre as sementes.
Mas andei refletindo bastante sobre e conclui o seguinte:
Minha primeira ideia será exibir de forma gráfica a intensidade do sinal em funcao da distancia, com isso, independente obstrucao que a poeira vai causar, aparecerão picos de sinal. A com o trabalho prático eu vou identificar as caracteristicas que duplas e falhas entregam no formato dos picos. Outra ideia que eu tive é utilizar, alem de um sensor de ruptura de feixe, um outro sensor de vibração na saída do condutor, e com a comparação dos sinais obter uma sensibiladade melhor, e com isso elaborar um algoritmo de autocalibração quando identificar que o sensor LDR está sujo.
Bom, é muita ideia e pouca ação, admito, mas vou postar todos os resultados aqui, e esta é a etapa de projeto apenas hehe.
Quando eu tiver um pouco mais de tempo vou desenhar detalhadamente o sistema que desejo montar.

Abraç a todos,
Thiago

Olá pessoal, bom dia.... primeiramente feliz ano novo a todos.....

perâmbulando pela internet devido as minhas pesquisas.....

achei este link http://www.diginfo.tv/v/12-0216-n-en.php

não sei quanto custa, e também não sei como poderia programa-la no sistema,

mas a precisão é extremamente excelente para este trabalho e não teria o problema

da poeira dos resíduos. Fica aí a dica!

Abraços. Mendes.

Muito legal este projeto

Gostaria de contribuir... Se for para medir na esteira  mas vc pode utilizar uma web cam boa e o Processing, por exemplo, com um bom tratamento de imagem (e uma luz controlada, e uma esteira de cor diferente da do milho) vc poderá não só contar, mas medir o tamanho médio dos grãos, identificar grãos "queimados", com cores diferentes de um padrão de referência, etc... 

A embrapa tem muita coisa parecida com isso: http://www.cnpdia.embrapa.br/labimagem/index.php

Se quiser ligar um arduino no computador, ainda poderá separar alguns grãos identificados com defeitos.

Boa sorte ai

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