Mensagens de Albertino Pivato - Laboratorio de Garagem (arduino, eletrônica, robotica, hacking)2024-03-28T23:26:59ZAlbertino Pivatohttps://labdegaragem.com/profile/AlbertinoPivatohttps://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1972243919?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1https://labdegaragem.com/profiles/blog/feed?user=2rnyak7j734qj&xn_auth=noO Transistor na prática pelo professor Albertino Pivatotag:labdegaragem.com,2012-12-16:6223006:BlogPost:1933292012-12-16T23:28:49.000ZAlbertino Pivatohttps://labdegaragem.com/profile/AlbertinoPivato
<p>Todas as teorias sobre os transistores sempre empregam a amplificação de corrente e tensão.</p>
<p>Eu quero agora mostrar outro lado dos transistores o qual justifique o seu nome TRANSISTOR.</p>
<p>Pois o nome transistor tem um significado que é TRANSFERÊNCIA DE RESISTÊNCIA. “resistor de transferência", em inglês: (TRANsfer reSISTOR).</p>
<p>Como o transistor foi retirado de dois diodos formando uma terceira junção, o diodo, do meu ponto de vista, terá duas resistências sendo uma direta e a…</p>
<p>Todas as teorias sobre os transistores sempre empregam a amplificação de corrente e tensão.</p>
<p>Eu quero agora mostrar outro lado dos transistores o qual justifique o seu nome TRANSISTOR.</p>
<p>Pois o nome transistor tem um significado que é TRANSFERÊNCIA DE RESISTÊNCIA. “resistor de transferência", em inglês: (TRANsfer reSISTOR).</p>
<p>Como o transistor foi retirado de dois diodos formando uma terceira junção, o diodo, do meu ponto de vista, terá duas resistências sendo uma direta e a outra inversa.</p>
<p>Para mostrar essas resistências eu usarei o diodo retificador mais comum do mercado 1N4007. O 1N4001, 1N4002, etc, também poderiam ser usados.</p>
<p> </p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979551270?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979551270?profile=original" width="214" height="77"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 1 - Diodo 1N4007 fisicamente</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979551394?profile=original" target="_self"></a> </p>
<p style="text-align: left;"></p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979551394?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979551394?profile=original" width="197" height="390"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 2 - Multímetro usado nas medidas</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979553179?profile=original" target="_self"></a> </p>
<p style="text-align: left;"></p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979553179?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979553179?profile=original" width="437" height="441"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 3 - Medindo a resistência direta do diodo 1N4007</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;">Encontramos uma resistência baixa (praticamente um curto para tensão alta) - Ponta de prova preta no anodo e a ponta de prova vermelha no catodo, multímetro na escala de X1.</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979554895?profile=original" target="_self"></a> </p>
<p style="text-align: left;"></p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979554895?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979554895?profile=original" width="430" height="459"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 4 - Medindo a resistência inversa do diodo 1N4007</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p>Encontramos uma resistência alta (praticamente infinita) - Ponta de prova preta no catodo e a ponta de prova vermelha no anodo, multímetro na escala de X1. </p>
<p>Conforme vimos nas fotos acima podemos afirmar que o diodo foi polarizado diretamente e inversamente. Quando polarizado diretamente entre os terminais do diodo anodo e catodo teremos aproximadamente 0,6V e quando polarizado inversamente teremos a tensão da fonte que é de 3V ou 9V dependendo da escala do multímetro. O multímetro usado é o MA460 ou AM-2022. Esses multímetros para as escalas de X1, X10 e X1K usa 2 pilhas de 1,5V = 3V e na escala X10K usa uma bateria de 9V.</p>
<p>Ao medirmos as resistências estávamos aplicando uma tensão no diodo e em série com uma carga (bobina do multímetro). Logicamente que quando o diodo foi polarizado diretamente a maior parte da tensão ficou na carga que no nosso caso é a bobina móvel do multímetro (resistência baixa) e quando polarizamos inversamente toda tensão ficou no diodo porque o mesmo está em corte (aberto). Consequentemente a carga Bobina móvel do multímetro não tem tensão (resistência infinita).</p>
<p style="text-align: left;">Também devemos lembrar que internamente no multímetro a polaridade dessa bateria está com o mais na ponta de prova preta, como ilustra a figura abaixo.</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979554978?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979554978?profile=original" width="270"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 5 - Representação do Multímetro (ohmímetro) escala X1</p>
<p> </p>
<p>A ilustração mostra que o multímetro analógico tem indicações de (-) e (+) nas pontas, a qual serve somente para medidas de DC.</p>
<p style="text-align: left;">A seguir a polarização direta e inversa do diodo.<a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555059?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555059?profile=original" width="400"/></a>Figura 6 - Polarização direta e inversa de um diodo</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;">No esquema acima podemos observar: (+) no anodo do diodo significa que temos resistência baixa, diodo saturado e polarizado diretamente; por outro lado, (+) no catodo significa que temos resistência alta, diodo em corte, e polarizado inversamente.</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p align="center"><u>Resistência Dinâmica do Transistor</u></p>
<p>A resistência dinâmica de um transistor, a qual justifica seu nome, está na sétima resistência.</p>
<p style="text-align: left;">Antes de mostrar a resistência dinâmica do transistor eu mostrarei as resistências estáticas que, no meu modo de visualizar, são seis. Elas encontram-se entre os elementos base, coletor e emissor.</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555083?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555083?profile=original" width="250" height="175"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 7 - Foto de um transistor BC 337</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p>Para essa demonstração eu usarei um transistor NPN BC337 de uso geral, mas qualquer outro transistor de uso geral NPN pode ser empregado (BC547, etc).</p>
<p>O ideal é usar um instrumento (ohmímetro) analógico como das figuras.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: left;"><b>Primeira e segunda resistência estática</b></p>
<p style="text-align: left;">Medindo entre os elementos base e coletor.</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555362?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555362?profile=original" width="415" height="504"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 8 - Primeira resistência</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555561?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979555561?profile=original" width="415" height="383"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 9 - Segunda resistência</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p><b>Terceira e quarta resistência estática</b></p>
<p style="text-align: left;">Medindo entre os elementos base e emissor.</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979557289?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979557289?profile=original" width="413" height="401"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 10 - Terceira resistência</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979557781?profile=original" target="_self"></a> </p>
<p><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979557781?profile=original" width="411" height="355"/></p>
<p style="text-align: center;">Figura 11 - Quarta resistência</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p><b>Quinta e sexta resistência estática</b></p>
<p style="text-align: left;">Medindo entre os elementos, coletor e emissor.</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559468?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559468?profile=original" width="373" height="390"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 12 - Quinta resistência</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;">Em alguns transistores, existe um diodo colocado em paralelo com estes dois diodos, fazendo com que a quinta resistência seja uma resistência muito baixa, conforme visto na figura 13.</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559426?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559426?profile=original" width="393"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 13 - Diodo colocado entre Coletor e Emissor</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;"> <a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979561711?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979561711?profile=original" width="386" height="352"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 14 - Sexta resistência</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;">Podemos observar das medidas acima que entre cada par de terminais do transistor, existe um elemento equivalente a um diodo, ou seja, em um sentido a resistência é alta e no outro a resistência é baixa. Observe que na quinta e sexta medidas a escala usada é diferente (X10K). Isso foi necessário porque, entre coletor e emissor, temos dois diodos, ligados anodo com anodo, o que oferece uma resistência maior que as anteriores (Fig. 15).</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564489?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564489?profile=original" width="593" height="210"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 15 - Diodos ligados em sentido contrário</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;">Apesar dos dois diodos estarem ligados em sentido contrário, percebemos uma resistência menor em um sentido porque um dos diodos apresenta maior fuga.</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564535?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564535?profile=original" width="298"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 16 - Diodos ligados anodo com anodo</p>
<p>Descobrimos que este transistor é NPN, porque a ponta preta (que está ligada ao comum do multímetro, mas ligado internamente ao polo positivo da bateria), colocada na base do transistor, com a ponta vermelha colocada tanto no emissor quanto no coletor, apresentaram resistências baixas. Se este transistor fosse PNP, estas resistências seriam inversas. Isto pode ser verificado com o transistor de uso geral BC327, que é PNP.</p>
<p><b>Conclusão da Existência das Medidas das Resistências Estáticas</b></p>
<p>Até agora, estas seis resistências medidas servem apenas para determinar se o transistor é NPN ou PNP ou ainda se suas junções estão abertas ou em curto-circuito. Quando medirmos a sétima resistência, saberemos mais sobre o transistor: se ele está em boas condições de uso e ainda podemos comparar seu ganho com o de outros transistores.</p>
<p><b>INOVAÇÃO DA PESQUISA: Sétima resistência (resistência dinâmica)</b></p>
<p style="text-align: left;">Esta medida será feita como fizemos para medir a sexta resistência. A única diferença é que adicionaremos um resistor de 1M ohms entre o coletor e a base do transistor, como ilustra a FIG 17, (estamos polarizando o transistor).</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564698?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564698?profile=original" width="422"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 17 - Medindo a sétima resistência</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p>Podemos observar que a resistência medida é menor do que quando medimos a sexta resistência que era infinita, praticamente isto se dá porque estamos medindo a sétima resistência, resistência variável, resistência de transferência ou resistência dinâmica, do transistor.</p>
<p>Podemos a partir desta medida, descobrir qual é o ganho aproximado do transistor. Na FIG 17, o valor da resistência medida foi menor que 10K ohm com uma resistência entre coletor e base de 1M ohm, dando:</p>
<p style="text-align: left;">1M / 10K = 100 podemos dizer que esse ganho é maior que 100X</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564866?profile=original" target="_self"><img width="750" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979564866?profile=RESIZE_1024x1024" width="365" height="290"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 18 - Observando a sétima resistência de forma mais prática.<br/>Resistência alta (praticamente infinita)</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979566848?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979566848?profile=original" width="364" height="314"/></a></p>
<p style="text-align: center;">Figura 19 - Observando a sétima resistência de forma mais prática.<br/>Resistência baixa</p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p>No lugar do resistor de 1M usaremos o próprio dedo (entre base e coletor como ilustra a figura acima).</p>
<p>Nessa medida podemos variar a pressão do dedo (menor pressão maior resistência, maior pressão menor resistência) para verificar o efeito de amplificação do transistor, variação na resistência de entrada, variação na resistência amplificada, resistência de saída (resistência de transferência).</p>
<p style="text-align: left;">Até o próximo...</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;">Veja também minhas outras publicações:</p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://labdegaragem.com/profiles/blogs/open-collector" target="_self">OPEN COLLECTOR</a></p>OPEN COLLECTORtag:labdegaragem.com,2012-12-16:6223006:BlogPost:1937952012-12-16T23:00:00.000ZAlbertino Pivatohttps://labdegaragem.com/profile/AlbertinoPivato
<p>O open collector (coletor aberto) é um tipo de saída muito usada, pois nos circuitos de mudanças de níveis de sinais (TTL / MOS ou MOS / TTL, etc,) é esse o circuito que está presente.</p>
<p>Estamos falando de um circuito de saída intermediária e poderemos chamar alguns circuitos desse tipo de pré-amplificador. A configuração dele é emissor comum.</p>
<p>Emissor comum porquê? O sinal de entrada está entre a base e o emissor e o sinal de saída está entre o coletor e o emissor e o ponto…</p>
<p>O open collector (coletor aberto) é um tipo de saída muito usada, pois nos circuitos de mudanças de níveis de sinais (TTL / MOS ou MOS / TTL, etc,) é esse o circuito que está presente.</p>
<p>Estamos falando de um circuito de saída intermediária e poderemos chamar alguns circuitos desse tipo de pré-amplificador. A configuração dele é emissor comum.</p>
<p>Emissor comum porquê? O sinal de entrada está entre a base e o emissor e o sinal de saída está entre o coletor e o emissor e o ponto comum entre a entrada e saída é o emissor.</p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979552104?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979552104?profile=original" width="581"/></a></p>
<p align="center">FIG 1</p>
<p>No esquema acima (Circuito 1 da FIG. 1), podemos observar que temos somente um resistor (R1) colocado entre a base e o sinal de entrada do circuito.</p>
<p>Esse resistor limita a corrente entre o circuito que fornece o sinal, e a base do transistor T1. Para calcular esse resistor dependeremos: corrente de saída, Ganho (HFE) do transistor e nível de tensão de entrada. Mas para facilitar o assunto vou tomar a liberdade de abordar um artigo que foi postado por mim. “<a href="http://labdegaragem.com/profiles/blogs/o-transistor-na-pr-tica-pelo-professor-albertino-pivato" target="_self">O Transistor na prática pelo professor Albertino Pivato</a>”, o qual comenta a resistência de transferência. Analisando por esse lado, vai ficar mais prático nosso cálculo. Podemos então analisar porque determinamos um valor de 10K em R1.</p>
<p style="text-align: left;" align="center">Analisando o circuito pelo lado prático: a tensão de entrada dividida pela resistência de entrada (R1) = corrente de entrada.</p>
<p align="center">TABELA 1</p>
<p align="center">Exemplo de sinal de entrada</p>
<table style="margin-left: auto; margin-right: auto;" border="1" cellspacing="0">
<tbody><tr><td valign="top" width="156"><p>Tensão de entrada</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p>Resistor de base</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p>Corrente de entrada</p>
</td>
</tr>
<tr><td valign="top" width="156"><p align="center">3V</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p align="center">10K</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p align="center">300uA</p>
</td>
</tr>
<tr><td valign="top" width="156"><p align="center">5V</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p align="center">10K</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p align="center">500uA</p>
</td>
</tr>
<tr><td valign="top" width="156"><p align="center">12V</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p align="center">10K</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p align="center">1,2mA</p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p>No cálculo acima não consideramos o valor da baixa resistência entre base e emissor, porque a mesma é menor que 10R (veja fig 10 do artigo citado), e por isso a consideramos um curto circuito.</p>
<p>Nesse tipo de circuito normalmente usaremos transistores de ganho muito alto. A maior parte desses transistores tem um ganho que variam entre 100x chegando ate 400x (HFE).</p>
<p>Com uma corrente de entrada de 300uA como visto na primeira linha da tabela 1, a saída pode ter uma corrente de 30mA. Como chegamos a esse valor?</p>
<p>Chegamos assim: IC = HFE x ib. (30mA = 0.03 A = 100x300uA). Logicamente consideramos a menor amplificação possível.</p>
<p>Caso eu refaça esse calculo, com outros valores da tabela acima, eu conseguiria uma corrente maior que 30mA na saída (coletor).</p>
<p>Pois é justamente isso que eu espero desse circuito. Como podemos observar no circuito 2, eu tenho um resistor de 1K (R2) no coletor do transistor. Esse resistor é chamado de carga de coletor e é o nosso limite de corrente entre coletor e fonte. Mesmo o transistor estando com a base polarizada para circular uma corrente maior que 30mA, o coletor nunca poderá atingir essa corrente, pois o resistor de carga de coletor limita essa corrente. Todo circuito coletor aberto, (open collector) externamente tem esse resistor como carga de saída, isso realmente é a mágica do circuito mudança de nível.</p>
<p align="center">TABELA 2</p>
<p align="center">Exemplo de sinal de saída</p>
<table style="margin-left: auto; margin-right: auto;" border="1" cellspacing="0">
<tbody><tr><td valign="top" width="156"><p>Tensão da fonte</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p>Resistor de coletor</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p>Corrente de saída</p>
</td>
</tr>
<tr><td valign="top" width="156"><p align="center">3V</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p align="center">1K</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p align="center">3mA</p>
</td>
</tr>
<tr><td valign="top" width="156"><p align="center">5V</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p align="center">1K</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p align="center">5mA</p>
</td>
</tr>
<tr><td valign="top" width="156"><p align="center">12V</p>
</td>
<td valign="top" width="156"><p align="center">1K</p>
</td>
<td valign="top" width="168"><p align="center">12mA</p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p>Como podemos observar na tabela 2, eu estou considerando que entre emissor e coletor tenha um curto circuito, resistência de transferência 0R (veja figuras 17 e 19 do artigo citado).</p>
<p>Mas visto pela tabela 2 o máximo que poderemos conseguir na saída é 12mA, pois o resistor de 1K esta limitando a corrente de saída. Na realidade o funcionamento do circuito é cortado e saturado. A tabela 2 mostra somente quando o transistor está saturado. Pois quando o transistor estiver aberto sua resistência entre coletor e emissor, será infinita, e a tensão de saída será a mesma da fonte.</p>
<p>Devemos lembrar que esse circuito estará entregando um sinal de saída inverso ao sinal de entrada. (+) na entrada resulta em (0) na saída, (0) na entrada resulta em (+) na saída, e o nível do sinal de saída depende da fonte onde é ligado o resistor de carga (R2).</p>
<p style="text-align: center;"> OPERACIONAL / TTL 5V<a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979553890?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979553890?profile=original" width="334"/></a></p>
<p style="text-align: center;">FIG 2</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p>Esse circuito mostra uma conversão de fonte simétrica de 15V para 5V.</p>
<p>Vamos agora por em prática um circuito de conversão: entrada de 3Vpp 1KHz e saída de 5Vpp 1KHz.</p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979556476?profile=original" target="_self"><img width="750" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979556476?profile=RESIZE_1024x1024" width="447" height="335"/></a></p>
<p style="text-align: center;">FIG 3 Esquema Elétrico do conversor de nível 3Vpp para 5Vpp</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979556676?profile=original" target="_self"><img width="400" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979556676?profile=RESIZE_480x480" width="443" height="334"/></a></p>
<p align="center">FIG 4 O osciloscópio mostra o sinal de entrada canal A de 3Vpp 1KHz</p>
<p style="text-align: center;">Saída no canal B de 5Vpp 1KHz sinal invertido</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;">Vamos agora por em prática um circuito de conversão: entrada de 12Vpp 1KHz e saída de 5Vpp 1KHz.</p>
<p style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559045?profile=original" target="_self"><img width="500" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559045?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a>FIG 5 Esquema elétrico do conversor de nível 12Vpp para 5Vpp<a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559339?profile=original" target="_self"></a></p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559350?profile=original" target="_self"><img width="500" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559350?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a></p>
<p align="center">FIG 6 O osciloscópio mostra o sinal de entrada canal A de 12Vpp 1KHz</p>
<p style="text-align: center;">Saída no canal B de 5Vpp 1KHz sinal invertido</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: center;"><u>Funcionamento do circuito inversor</u></p>
<p>O sinal de entrada nos fornece níveis alto e baixo (1 e 0).</p>
<p>Quando o sinal é zero na entrada, o transistor Q1 está em corte, (resistência infinita entre coletor e emissor) e nesse caso a carga R2 não tem corrente, mas para o sinal de saída, a carga R2 será como um curto circuito e o sinal de saída estará com nível alto (nível da fonte de alimentação).</p>
<p style="text-align: left;">Quando o sinal de entrada for nível 1 o transistor Q1 estará saturado, (praticamente teremos um curto entre coletor e emissor) e nesse caso a corrente na carga R2 será total e nossa saída será zero.</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: center;"><u>Circuito de mudanças de níveis de sinais sem inversão</u></p>
<p style="text-align: center;"><u><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559380?profile=original" target="_self"><img width="500" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979559380?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a></u></p>
<p align="center">FIG 7 Esquema elétrico do conversor de nível sem inversão de sinal</p>
<p style="text-align: left;" align="center"> </p>
<p style="text-align: left;" align="center"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979561409?profile=original" target="_self"><img width="500" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979561409?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a></p>
<p align="center">FIG 8 O osciloscópio mostra o sinal de entrada canal A de 12Vpp 1KHz</p>
<p style="text-align: center;">Saída no canal B de 5Vpp 1KHz sem inversão</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: center;"><u>Funcionamento do circuito não inversor FIG 7</u></p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p>O sinal de entrada nos fornece nível alto e baixo (1 e 0).</p>
<p>Quando o sinal é zero na entrada, o transistor Q1 está em corte, (resistência infinita entre coletor e emissor) e nesse caso a carga R2 e R3 não tem corrente, mantendo o Q2 em corte, mas para o sinal de saída a carga R4 será como um curto circuito e o sinal de saída estará com nível zero (nível de aterramento).</p>
<p style="text-align: left;">Quando o sinal de entrada for nível 1 o transistor Q1 estará saturado, (praticamente teremos um curto entre coletor e emissor) e nesse caso a corrente na carga R2 e R3 será total e a base de Q2 será polarizada negativamente, fazendo então Q2 saturar, pois esse transistor é do tipo PNP seu funcionamento é inverso ao do Q1 que é NPN e nossa saída terá nível alto.</p>
<p style="text-align: center;"><u>Dicas para calcular corrente de transistor uso geral</u></p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p style="text-align: left;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979561897?profile=original" target="_self"><img width="500" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1979561897?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a></p>
<p style="text-align: center;">FIG 9 DATA SHEET</p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p>No data sheet (documento do fabricante) acima poderemos observar que a corrente de coletor possui o limite máximo de 800mA e o HFE = 100, mas na prática nunca trabalharemos com esses valores.</p>
<p>Logicamente, polarizando a base com 8mA eu poderia ter uma corrente de coletor de 800mA, porém isso nunca é usado.</p>
<p>Quando iremos calcular qualquer circuito nesse nível perguntaremos a nós mesmos: o que eu quero?</p>
<p>Quero um circuito que converta um nível de áudio, onda quadrada, ou um nível DC / DC. Qual será a potência desse estágio?</p>
<p>Então, determinando o que eu quero partirei para o projeto do circuito.</p>
<p>Normalmente, a corrente dos circuitos de acoplamentos de sinais, giram em torno de 1mA a 10mA, com potência de, no máximo, 200mW.</p>
<p>Por esse motivo, tornará muito prático o uso de um transistor de uso geral como o BC337.</p>
<p>Nos circuitos acima a nossa saída foi limitada em 5mA, mas nós poderíamos mudar o resistor de carga para uma corrente menor ou maior mudando assim a potência de nossa saída. Normalmente, nesse tipo de circuito, não se usa uma corrente de saída maior que 10mA.</p>
<p> </p>
<p align="center"><u>Conclusão</u></p>
<p> </p>
<p style="text-align: left;">Como foi visto acima, é possível calcular de forma muito prática, o circuito de conversão de nível do seu próximo projeto.</p>