Alguém conhece o scadabr e sabe como usa-lo, caso conheça por favor entre em contato pois preciso de algumas informações.

Uma delas é o protocolo modbus pois queria saber como comunicar um sensor,atuador,etc como o supervisor por meio de um microcontrolador ou coisa paracida, me parece que para poder acionar ou receber informações o supervisorio precisa de um clp (que é caro) ou por um microcontrolador?

se alguém tiver informações sobre como usar e implementar ou pelo menos mostrar o caminho das pedras já agradeço.

adriano

Exibições: 97567

Responder esta

Respostas a este tópico

Sidney ,

os terminadores são 2 resistores de 120 Ohms um em cada ponta do cabo , mais nada !

Sidney

Devemos levar em conta para o desenvolvimento de uma rede industrial ou comercial o custo e os beneficios e a eficiencia da rede pelo que eu vi do Senhor Enio falar o RS485 pode ter boas vantagens com relação ao que falei mas podemos verificar outros modelo como por exemplo o prorprio Ethernet que é bem difundido em uso comercial,mas pouco ouvi falar dele ser utilizado em industria ou ainda teriamos os protocolos Hart e profibus fieldbus...

bem temos que determinar qual vai ser o nosso plano para dar prosseguimento ao trabalho.

normalmente me encontro tranquilamente navegando e estudando na net pela madruga do tipo a parti da meia noite e dai vou normalmente até tres da manha e algumas vezes durante o dia, espero poder te encontrar por aqui.

Adriano , 

o RS 485 foi desenvolvido PARA fazer controle industrial !  

É leve ,pode ser implementado sem nenhum shield adicional , em qualquer microcontrolador ou no arduino e FUNCIONA MUUUUITO BEM !

já o ethernet .... sabe como é , as vezes para , não conecta , e o hardware é muito mais pesado .

as distancias são limitadas , etc.

Eu certa vez fiz uma malha de controle R485 modificada (a banda ficou limitada a 9600 bps ) , com  5km de comprimento , com um simples cabo telefônico ( só 1 par trançado e sem o terra ) , pendurado em postes , interligando 10 equipamentos espalhados em varios locais numa Fazenda , com um PIC16 em cada um , eles traziam dados e recebiam ordens de um PC que ficava na sede da Fazenda , ficou uma jóia !

Tá funcionando sem problemas até hoje ( foi instalado em 2003 ).

E não era um cabo para cada equipamento , o mesmo cabo ia interligando um a um , fazendo topologia multidrop .

O cabo telefonico pode ficar tomando sol , chuva e vento sem problemas , pois foi feito para isso.

Tente fazer isso com um cabo de rede ethernet , vai durar 1 semana . Se ventar forte então , para no dia seguinte !

Abração.

Enio

Caros Enio,

Definimos que nosso piloto será o RS485,com a ajuda da suas informações, uma pergunta:

vc usou nessa rede da fazenda algum outro protocolo em cima do RS485?

RS485 é a rede fisica , tensões / correntes , etc

O protocolo de comunicação eu mesmo criei.

Fiz um conversor de RS-232 para o RS485 , e usei a porta serial do PC como master da rede RS485. Tem um macete neste conversor , pois a RS 232 é full duplex , ou seja , vc pode ouvir e falar ao mesmo tempo , mas a RS485 é mestre escravo , quando um fala , os outros devem se calar. 

Para isso eu usei um NE555 que disparava quando o PC falava , sua saida direcionava o sinal TX da RS232 para a linha RS485. Ao acabar a transmissão do PC , o NE555 aguardava uns 5ms e retornava a RS485 para a entrada RX da 232. Nos PICs , que estavam ouvindo a linha RS485 ao terminar a transmissão do PC , aguardavam 8 a 10 ms antes de ecoar dados para o PC , de modo a garantir que o NE555 já estivesse voltado ao modo ouvinte.

O PC ficava sempre ouvindo a linha quando não havia nenhuma comunicação.

Fiz um programa em Delphi , que pela porta serial , transmitia ordens com endereços diferentes para cada um dos nós da rede RS485.

Em cada nó tinha o PIC16 que ao ouvir a ordem , e se fosse seu endereço (tinha varias ordens possiveis diferentes) ecoava um string de dados de volta para o Delphi. 

Cada PIC16 usava seus recursos para ler diferentes equipamentos em cada local , como medição de PH , Oxigenio , valor de insolação, temperatura , acionava contatoras , reles , etc.

Caso O PC ficasse muito tempo (alguns segundos) sem mandar ordem nenhuma pela rede ,

os PICs passavam para modo autonomo , e passavam a controlar cada um de seus sistemas , baseado nos parametros passados para eles anteriormente.

Com isso , mesmo se o PC caisse , ou se o cabo fosse interrompido , as malhas de controle local continuariam funcionando e os equipamentos em cada ponto da fazenda também , mesmo com a rede fora.

muito bom, esse resposta foi o meu curso de telecom todinho...

vou usar essa tecnica aqui em casa como experimento.

Boa Noite! Enio! Me deixe lhe fazer "Eco!!"

Adriano, vá de 485... se for ambiente industrial indiscutivelmente mais estável. Já vi cabo ethernet (blindado!) pipocar com 25m... para "economizar" quiseram passar por dentro de uma máquina grande cheia de motores grandes... ou seja gambiarra!

Tiveram que passar uma fibra de 25m pra conetar todos os conversores que já haviam sido comprados. A brincadeira teria saído muito mais em conta se tivessem usado o 485.

A especificação do ethernet diz 100m... porém em condições onde cabeamento de dados é isolado do elétrico... fazer isso dentro de um painel ou no ambiente industrial muitas vezes não é tão simples.

Enio parabéns pela criatividade do projeto da fazenda. Fez milagre! Especificação do 485 se não me engano está por volta de 1.2 ou 1.5Km!!

Boa noite!

De uma olhada no "ambiente" da instalação da fazenda ( a agua é do mar !!! ) viu porque gastei 5km de cabo ? A sonda (tubo preto) mede o pH o Oxigênio dissolvido e a temperatura da água , no postinho tem uma célula fotovoltaica que mede e registra a radiação solar durante o dia inteiro. Se o Oxigênio estiver baixo , ele liga os motores que acionam aeradores (da pra ver ao fundo espirrando agua) para manter os peixes respirando , todos os dados vão via RS485 para a sede da fazenda onde ficam disponíveis num banco de dados MySQL.

Beleza Enio! Trabalho impressionante! Mar.... que tipo de peixe criam aí!! Isso deve servir pra camarão tb!!

Onde fica? Nordeste?

 

É camarão sim !

Tem duas no Ceará , uma na Bahia , e uma no Rio Grande do Norte.

Os Numeros são impressionantes.

Na maior delas , na Bahia , eles tem 250 destes viveiros , com 20000kg de camarão vivo em cada um.

A R$ 10,00 o kg , dá R$200.000,00 por viveiro , totalizando R$50.000.000,00 de camarão vivo no local. (eu conferi os zeros , são mesmo 50 milhões)

O problema é que o oxigênio no viveiro , ao contrario do que pensam os biólogos locais , não vem do ar , mas é feito por fotossíntese pelo fitoplâncton presente na agua.

Num dia nubladão , a fotosintese é baixa , e quando o sol se poe , o acumulado de oxigênio as vezes não é suficiente para manter o camarão vivo até de manha , quando o sol volta a fazer mais fotossíntese.

Se o oxigenio cair na madrugada abaixo de 1 ou 2mg/l , morre camarão adoidado , podendo chegar a 10% da população facilmente. ( R$5.000.000,00 numa noite ! ).

Com o sistema , vc fica mais protegido , porque sabe de antemão como anda a oxigenação do viveiro , e pode manobrar aeradores extras para viveiros críticos , salvando os bichinhos.

Existem muitas outras vantagens , que estão fora do escopo desta discussão.

Abração

Enio

olá senhor Enio,

Vc sabe dizer como faço para adicionar uma bilblioteca numa IDE?, pois estou usando o C-FREE4, estou perguntando porque de repente isso pode ser um procedimento igual em qualquer IDE.

Estou usando uma library do site   http://libmodbus.org/download/

e quero poder usa-lá na minha IDE.

agradeço a atenção.

Infelizmente não conheço o C-FREE4 , 

só uso o C-18 da Microchip. e cada IDE é um IDE diferente , só depende de quem o escreveu.

RSS

© 2024   Criado por Marcelo Rodrigues.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço