Nas empresas, o custo de infraestutura de Ti é alto, levando-se em conta que cada funcionário tem o seu micro, somado às licenças dos softwares instalados e o cabeamento de energia e rede necessessários. Como cada micro precisa ficar conectado ao servidor da empresa, geralmente há pontos (tomadas) de rede lado a lado das tomadas de três pontos de energia dos micros. Bem, para diminuir os custos das licenças, foi criado o thin client, que é um micro com menor capacidade, que roda os softwares a partir de um servidor, economizando as licenças instaladas, além de gastar menos energia e precisar de menos manutenção.
Foi pensando em tudo isso que a Chip PC Technologies lançou o Jack PC (literalmente “micro-tomada”). No lugar de um thin client em cima da mesa, eles embutiram tudo na parede, substituindo o ponto de rede pelas vérias saídas comuns de um micro: headphone, microfone, 4 portas USB (para mouse, teclado e etc…) e video (VGA ou DVI). O jack PC aproveita a própria saída de rede que substitui para acesso ao servidor e para energia (consome apenas 5W). Usa arquiterura RISC e tem 4Mb (ou 8Mb) de memória para vídeo. Pode ser instalado nas paredes, no chão e em móveis. Todos os terminais podem ser monitorados atraves do Software Xcalibur Global remotamente, software que a própria Chip PC comercializa. O modelo EFI7800 pode ser encontrado ao custo de US$308,00 aqui.
Comentários: É nessas horas que eu me surpreendo em como pequenas idéias fazem grande efeito, pois a simplicidade desse aparato promove uma grande economia, tanto de espaço quanto de custo. Mesmo que o potencial desse hardware seja mínimo comparado a um desktop, isso é compensado pelo seu custo-benefício, de modo que em questão de 1 ano no máximo isso deve virar padrão em empresas de todos os tamanhos e logo em residências e outras localidades.
O mundo tem este passo de "diminuir e agilizar", uma filosofia que vemos que tem um berço japonês. Logo, saindo um pouco do assunto, vemos a incorporação de novos costumes japoneses em todo o mundo, tanto cultural quanto tecnológicamente.
Agora a questão é "Até que ponto essa filosofia "diminuir e agilizar" pode ser de bom proveito? Para onde será que nossas tecnologias estão indo (vide pen-drive menor que moeda entre outros)?