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Dica - A patente como fonte de informação
Para quem realiza projetos de desenvolvimento, pode ser uma ferramenta útil consultar antes as patentes sobre o assunto que você esteja desenvolvendo. Você consulta por palavras-chave ou por fabricante, no caso de você saber quem são. De lá você pode tirar os diversos tipos de solução dados, o que está protegido, etc.
Da minha experiência o site mais completo é o do escritório europeu (EPO - European Patent Office):
http://worldwide.espacenet.com/?locale=en_EP
mais informações no link: A patente como fonte de informação
Experimente.
Abraço!
Henrique
consulte sempre um engenheiro eletrônico
Respostas a este tópico
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Permalink Responder até Alex Henrique em
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Muito interessante. Eu preciso obter informações sobre como entrar com um processo de patente para produtos e ideias que tenho.
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Permalink Responder até Henrique Puhlmann em
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Caro Alexandro,
o processo consiste basicamente em cumprir algumas etapas formais. A primeiríssima é a pesquisa de anterioridade, para que você tenha certeza de que o que está patenteando é novo, no sentido da lei de patentes. Depois você precisa redigir a patente e finalmente depositá-la (pagar as taxas, é claro... Mas não é caro!).
O processo no Brasil ainda é demorado, leva alguns anos. E precisa acompanhar de perto, pois se perder algum prazo, pode perder a patente e ela se torna de domínio público,
Eu posso te recomendar um E-BOOK gratuito sobre esse assunto.
"Noções gerais sobre a proteção de tecnologia e produtos" Coordenação técnica de Angela C. A. Puhlmann e textos de Claudio Fuentes Moreira
Como não sou advogado, se você tiver dúvidas mais profundas, eu posso consultar quem saiba te responder.
Abraço.
Henrique
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Permalink Responder até Euclides Franco de Rezende em
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Exatamente, tudo isso. Depois vem um esperto, muda um parafuso de lugar e sai dizendo pra todo mundo que vc. roubou a patente dele, e depois de anos e anos, fazendo a vida de 2 (ou mais) advogados, um Juiz (Aaaaaahh...sim...os Juízes tambem precisam mandar seus filhos estudarem na Suissa...já ia me esquecendo...) bate o martelo dizendo que tudo é irrelevante e o processo é arquivado. E dá lhe anos e anos de cansaço com a justiça, gastos intermináveis e enquanto isso o "gênio das idéias" por ter mais recursos que vc. vai faturando o mercado... Ví um exemplo esta semana: 1 máquina acabada e funcionando (que o cara requereu patente) sendo vendida a R$ 2.400,00 e outra "indo pelos começos" a trancos e barrancos (não ví máquina cabada sendo demonstrada), sendo vendida a R$ 4.500,00. Advinha qual desses dois vencerá a "corrida" (se houver)? Lógico: Quem tiver mais dinheiro...O argumento vai ser muito simples: De que a máquina já existia, o único que fizeram foi descobrir um novo uso para ela. Até um leigo percebe que ela foi remontada sobre uma carcaça de impressora já existente no mercado (e o que mais pior: Importada, nós não sabemos asoprar tinta por dentro de um furinho depois de décadas...).
Enquanto isso, vamos mantendo a burocracia...
Feliz foi o "dono" da coca-cola, que não inventou nada, comprou de quem inventou por uma ninharia e até hoje não precisou patentear nada, e a concorrência nem chega perto...
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Caro Euclides,
sinto que sua revolta tem fundamento, mas específicamento no caso que você citou, podem acontecer algumas surpresas. De fato, a lei de patentes não é perfeita, pode indiretamente favorecer a quem tem mais recursos, mas é o que para efeito legal está valendo. No Brasil, tem direito à patente quem depositar a patente primeiro. Em outros países, é de quem conseguir provar que inventou primeiro. Os requisitos para se depositar uma patente no Brasil são:
- Novidade
- aplicação industrial
- atividade inventiva
- suficiência descritiva
No exemplo acima, se o segundo cidadão não tem a patente depositada antes do primeiro, ele não pode impedir o primeiro de fabricar o seu produto. Se acaso o segundo cidadão puder mostrar que publicou o seu invento antes do primeiro depositar a patente, provavelmente a patente se tornará de domínio público, mas ainda assim não é impeditivo de comercialização. Há muitos detalhes, que só um advogado poderá explanar.
De qualquer maneira, apesar de todos os defeitos, ainda acho que a Patente é um seguro, uma garantia para o detentor da patente, para que seu negócio não seja inviabilizado ou impedido pelo concorrente.
Abraço.
Henrique
consulte sempre um engenheiro eletrônico
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Eis a questão, Se vc. perder (como é uma boa porcentagem da chance de ocorrer): Você pode escolher: Para um "espertalhão" ou para o uso "público"...ou seja: O "espertalhão" e mais toda a torcida de todas as modalidades de esportes já inventadas e as que ainda vão ser invetadas...
O sistema de patentes no Brasil é só mais um cabide de empregos, anos e anos para nada todos vão esperar. Segue as linhas da "justiça"...quando acabar "a luta" ou a contraparte ganhou, ou o processo foi arquivado, ou anulado, ou o "crime" prescreveu...
Seria muito melhor uma instituição sem fins lucrativos, com diretores eleitos pelos próprios usuários do sistema, com auditorias semestrais...e aí de quem "usufruisse" para benefício próprio.
Vale a máxima: Mudou um parafuso...já é outro produto...
Imaginem, alguem inventar uma coisa que preenche todos os requisitos (exceto o que mais interessa aos espertalhões: Aplicação Industrial?) e não puder faze-lo. Ficará para o "espertalhão" ganhar o dinheiro com a invenção. Está cheio de exemplos por aí.
Mas todo mundo é livre. "Entra quem quiser".
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Permalink Responder até Joe Nova em
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Olá Henrique
Concordo plenamente com vc quanto a necessidade de registrar um produto antes de divulga-lo, se não vc pode perder o direito de produzir sua criação para um um espertinho.
Quanto a fonte de informação, além da que vc citou e o USPTO, tenho usado a do IEEE
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/aboutUs.jsp
A qual também recomendo aos amigos, só pelos ebooks que são distribuidos gratuitamente ja vale a pena.
Parabens pelo seu post !
Abraços
Joe Nova
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Caro Joe,
valeu a dica do site. Na preparação de um novo projeto muitas vezes necessitamos pesquisar um pouco mais a teoria das coisas, a ciência por detrás da tecnologia, nesse sentido, pesquisar os artigos do IEEE é uma ótima fonte de conhecimento. Vou citar aqui mais alguns, que uso de quando em quando...
São:
Tem os de busca profissional, tais como o Derwent, mas esses são pagos! Nos citados acima, muitos são gratuitos.
Abraço!
Henrique
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Permalink Responder até Eduardo castellani em
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Eu depositei um pedido, a um ano e nada, alias, não sei porque fazr cadastro no IMPI se não serve pra nada, eles não nos mandam nenhum comunicado.
Isso que é serviço publico de qualidade.
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INPI não é serviço público, é cabide de emprego para um monte de vagabundos desocupados. Lá fora os sistemas de patentes trabalham e funcionam. Aqui é isso aí que vc. está testemunhando.
Mas pode acreditar: Se soltar um "molhado" eles devem "secar" rapidinho...
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Pensei que fosse, é privado? dai daria para eu montar um IMPI ?
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Caro Eduardo,
o INPI tem suas regras próprias e é necessário conhecê-las. Eles não entram em contato com ninguém. Eles semanalmente publicam nas suas revistas as ocorrências relativo às patentes, marcas, etc. Essas revistas estão Pelas regras deles, a obrigação de checar as eventuais notificações relativas ao seu depósito é sua. Vou detalhar a sequência de eventos, pelo menos o que eu me lembro, pois não sou especialista nesse assunto...
- Seu depósito é aceito (paga taxa, etc.)
- dois meses depois é publicado o número do seu pedido de patente (dá para pesquisar online)
- a partir da data do depósito, a patente fica em sigili por 18 meses
- aí em determinado instante você precisa pedir o exame da patente
- no final é concedida ou não. Isso pode demorar alguns anos...
enquanto isso, todo ano você tem que pagar uma taxa até uma data limite, senão pode perder o pedido. E tem que responder a solicitações do INPI nos prazos determinados, quando houverem...
É complicado.
no link acima, você pode clickar em Patentes, inserir os caracteres de controle e em seguida pesquisar o seu depósito, pelo nome do depositante ou do inventor. Aí você pode encontrar sua patente e verificar o estado em que ela está.
Abraço!
Henrique
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O que eu acho engraçado é o cadastro que fazemos, qual a utilidade dele se não recebemos nem sequer um e-mail? teria que se algo automatico sobre a patente depositada, saiu alguma coisa, envie um e-mail.
Mas pensar no proximo é coisa rara.
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